Justiça dos EUA poderia autorizar a ressonância magnética como detector de mentiras
Se o advogado do Brooklin que tratará nesta semana de criar jurisprudência conseguindo que admitam a ressonância magnética cerebral de uma testemunha, como prova de que está dizendo a verdade, a justiça estadunidense poderia sofrer um mudança de consequências consideráveis.
O advogado, David Levin, solicitou o uso desta tecnologia como evidência em um caso típico de "minha palavra contra a sua" relacionado com represálias contra uma empregada. Sua cliente Cynette Wilson, afirma que depois de se queixar à agência de empregos temporários CoreStaff Services que vinha sofrendo assédio sexual em seu local de trabalho, não voltou a receber mais ofertas trabalhistas. Uma das funcionárias da agência afirma ter ouvido seu supervisor dizer que não deveriam oferecer outros trabalhos a ela por causa de suas queixas.
Para demonstrar que a testemunha diz a verdade, o advogado Levin encarregou uma empresa independente chamada Cephos para que submetesse esta testemunha a uma imagem por ressonância magnética cerebral. A empresa Cephos afirma em sua publicidade que este método é uma forma de validar cientificamente que alguém está dizendo a verdade.
Etsudos realizados em laboratório com visores por ressonância magnética -que medem os níveis de oxigênio no sangue no cérebro- sugerem que quando alguém mente, o cérebro envia mais sangue à área ventrolateral do córtex pré-frontal.
Alguns pesquisadores acreditam que este método é efetivo com uma probabilidade entre 76 e 90% de acertos, enquanto outros duvidam de que estes resultados possam ser usados fora dos laboratórios.
Enquanto as diferenças são dirimidas, os técnicos encarregados pelos tomógrafos de ressonância magnética dos hospitais se perguntam se terminarão dependendo do ministério da Justiça ou da Previdência.
Via | Wired.
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