Estudo indica que pessoas que falam sozinhas não são loucas, somos gênios
Quando eu era adolescente minha mãe dizia que eu parecia louco sempre que falava comigo mesmo. Olha só quem reclamava: a mulher que dava "Boa Noite" para o Cid Moreira.
Eu gostava de conversar comigo mesmo, em certas situações, porque vocalizar meus pensamentos me ajudava a concentrar e a organizar minhas idéias um pouco melhor. Eu também gosto de andar, resmungando para mim mesmo, quando estou com o cérebro ebulindo.
De acordo com uma pesquisa de 2016, no entanto, falar sozinho não é sinal de loucura, e, na verdade, proporciona vários benefícios. Como afirmei acima, falar consigo mesmo pode realmente ajudar a organizar os pensamentos:
- Falar sozinho estimula o cérebro a manter o foco na realização de tarefas e resolução de problemas complexos;
- Potencializa a capacidade de razoar, resolver as coisas de forma mais rápida e também de relembrar com mais facilidade;
- Repetir palavras e frases em voz alta auxilia o cérebro a reavivar a informação visual e facilita a procura ("Onde deixei as chaves? Onde deixei as chaves?");
- A linguagem incita a percepção e faz com que focalizemos nossa atenção na tarefa a ser realizada;
- Crianças que conversam sozinhas, tem maior facilidade no processo de aprendizagem.
Mas há um porém: "falar sozinho" neste caso deve ser definido como vocalização de alguns dos seus processos de pensamento. Não deve ser confundido potencialmente com perguntar e responder às vozes que só você pode ouvir, que é um sintoma potencial de transtornos mentais graves, como esquizofrenia ou de múltiplas personalidades ("Calma aí pessoal, já estou terminando").
Via | Live Science.
Notícias relacionadas:
Comentários
Nenhum comentário ainda!
Deixe um comentário sobre o artigo
Comentários devem ser aprovados antes de serem publicados. Obrigado!