Todos os suecos de 16 anos receberão uma cópia do livro “Todos deveríamos ser feministas”

LuisaoCS

Todos os suecos de 16 anos receberão uma cópia do livro “Todos deveríamos ser feministas”

A Suécia se prepara para incorporar um plano de consciência de gênero em massa que está sendo aplaudido por alguns e muito criticado por outros. Em uma inusitada campanha de ativismo, o lobby "Mulheres Suecas" e a editorial Albert Bonniers distribuirão a todos os estudantes suecos de 16 anos uma cópia do livro "Todos deveríamos ser feministas", da popular escritora Chimamanda Ngozi Adichie.

O ensaio é uma adaptação da palestra TED de Chimamanda que foi vista mais de 2 milhões de vezes e foi celebrada por diversas celebridades, incluindo Beyoncé.


Chimamanda, que diz ser uma "feminista feliz", define feminista como "o homem ou mulher que diz ‘Sim, existe um problema com o gênero como vivemos atualmente e devemos solucioná-lo, devemos melhorá-lo’".

Ante as críticas que vem recebendo por se etiquetar como uma feminista e não como alguém que luta simplesmente pelos direitos humanos, a escritora nigeriana explica:

- "O feminismo é, por suposto, parte dos direitos humanos em geral, mas escolher uma expressão vaga como direitos humanos é negar o problema específico do gênero. É dissimular o fato de que as mulheres foram excluídas durante séculos".

A crítica também inclui a masculinidade, que chama "um jaula dura e pequena", que ensina crianças a ter medo do medo, da debilidade e da vulnerabilidade. Este é o tema da negação da dimensão emocional para guardar a imagem socialmente esperada.

Sobra dizer que esta medida, que conta com o apoio da ONU na Suécia, gerou muita polêmica. Em parte pelo provocativo termo de pedir que todas as pessoas sejam feministas, algo que conquanto parece ser relevante para chamar a atenção a uma questão importante, também tende a polarizar e talvez confundir um pouco. Assim mesmo talvez porque, independentemente do livro que estejam dando, uma distribuição de literatura em grande escala qualifica para alguns como uma programação social equivalente à propaganda ideológica.

Via | Alternet.


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Comentários

Engraçado, fazer todos os estudantes de 16 anos lerem um livro de uma determinada escritora, livro este que não é de matemática, geografia, ciências ou física, por acaso isso não é uma espécie de opressão? Ou lavagem cerebral?
Se eu pegar a Bíblia e obrigar todos os estudantes de 16 anos lerem a Bíblia, não estarei sendo opressora?
Se eu pegar um livro sobre disco voador e obrigar todos os estudantes de 16 anos a lerem o livro, não estarei sendo opressora?
Fazendo todos lerem sobre um assunto que só alguns apoiam ou concordam?

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