Cientistas dão habilidades psíquicas a ratos

LuisaoCS

Cientistas dão habilidades psíquicas a ratos

Um dos experimentos mais repetidos de nossa época -ratos tentando resolver um labirinto sob diferentes estímulos e obstáculos- acaba de ser alterado de maneira significativa, aumentando a capacidade psíquica dos ratos inserindo uma neuroprótese que alimenta seus cérebros de sinais geomagnéticos.

Os resultados do experimento realizado por pesquisadores da Universidade de Tóquio mostraram que ratos cegos facilmente foram capazes de utilizar este sentido artificial. O experimento abre as portas para que os seres humanos possam tratar coisas como a cegueira, mas também para que pessoas saudáveis aumentem seus sentidos. Estas são boas notícias para os fãs do transumanismo.


- "Imagino que os seres humanos poderão expandir seus sentidos através de sensores artificiais para ondas geomagnéticas, ultravioleta, ondas de rádio ou ultrassônicas, etcétera!", diz Yoju Ikegaya, o líder do estudo. Poderemos talvez, em fusão com a tecnologia, perceber toda a faixa de energia invisível e inaudível que é parte do universo?

No caso dos ratos cegos inseriram um compasso geomagnético -uma versão de um microchip que podemos encontrar em muitos celulares- e dois pequenos eletrodos em seu córtex visual, a área do cérebro que processa a informação visual. Quando um rato movia sua cabeça para o norte, os eletrodos emitiam pulsos elétricos à parte direita de seu córtex visual; quando o rato se alinhava com o sul, um pulso era enviado à parte esquerda. Esta estimulação permitiu que os ratos compusessem um mapa mental de seus arredores sem ter sinais visuais do mesmo.

Ao final de 60 dias de testes, os ratos cegos conseguiam navegar no labirinto e receber recompensas tão rápidos quanto os ratos com vista normal. Os animais cegos do grupo de controle, dependendo só de seu olfato, não conseguiram tão bons resultados.

Ikegaya conclui que "talvez não utilizemos de todo nosso cérebro já que depende de órgãos sensoriais muito limitados" e especula que ao fazê-lo talvez o mundo se tornaria bem mais rico e nítido. É possível que a ciência esteja em um estágio de botão de flor de uma época de biohacking e aumento perceptual tecno-assistido.

Via | NewSci.


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