A criatividade pode estar associada a uma reduzida capacidade de filtrar informação sensorial irrelevante
A capacidade de filtrar informação irrelevante ou desnecessária de nosso meio ambiente circundante pode ser um dos sinais mais claros das personalidades mais talentosas. Ao menos isso sugere um novo estudo da Universidade de Northwestern, que indica que esta é uma das características recorrentes em alguns gênios como Charles Darwin, Anton Tchekhov e Marcel Proust.
Segundo Darya Zabelina, autora do estudo, o ser propenso a filtrar informação sensorial "irrelevante" ocorre de foram precoce e involuntariamente no processo cerebral:
- "Isso pode ajudar as pessoas a integrar ideias que estão fora de seu foco de atenção, dando como resultado criatividade no mundo real".
100 pessoas participaram de uma pesquisa onde responderam a diversos cenários criativos em um limite de tempo atribuído, em temas como artes visuais, escrita criativa, descobertas científicas e arte culinária. O estudo -que parece estar limitado a um quadro estatístico- associa as respostas mais criativas àqueles com maior sensibilidade ao ruído ambiental durante o tempo de trabalho.
De modo que a próxima vez que estiver pensando em enforcar aquele seu amigo que mastiga de boca aberta fazendo ruídos, você poderá se consolar ao pensar que talvez tenha um dom para a pintura, a música, a literatura ou ciências (ainda que talvez somente note a desconsideração no mastigar dos demais).
Fonte: Medical Daily.
Notícias relacionadas:
Comentários
Nenhum comentário ainda!
Deixe um comentário sobre o artigo
Comentários devem ser aprovados antes de serem publicados. Obrigado!