Allen Zderad começou a ter problemas relacionados com a visão há 20 anos devido a uma doença degenerativa chamada retinite pigmentosa, que causa sérios danos na retina. Após dez anos, ele perdeu a visão quase que totalmente, restando-lhe a capacidade de apenas enxergar luzes fortes.

A história começou a mudar quando o oftalmologista Raymond Iezzi Jr., da Clínica Mayo, que trata um dos netos de Allen, vítima da mesma doença, em estágio inicial, encontrou no avô um sujeito ideal para a pesquisa que estava desenvolvendo.

Allen recebeu um implante de um "olho biônico" que envia sinais em ondas luminosas diretamente para o seu nervo óptico, de alguma forma contornando a retina danificada. Um pequeno chip também foi instalado no seu olho direito e, semanas mais tarde, o restante do dispositivo, ligado um óculos eletrônico, foi testado.

O aparelho ainda precisa de alguns ajustes, mas Allen passou a distinguir silhuetas humanas e o contorno de objetos como cadeiras e mesas. Ele viu seu próprio reflexo em uma janela e ficou emocionado ao rever a esposa.

Allen Zderad é a 15ª pessoa a testar o dispositivo no EUA. As limitações persistem, no entanto, já que ele, por enquanto, não terá a capacidade de ver detalhes de rostos ou imagens, mas poderá andar em um ambiente cheio de pessoas sem usar sua bengala como guia. Allen garante que, de qualquer forma, será fácil reconhecer sua esposa:

- "Ela é a mais bonita do recinto".

Via | Mashable.

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