Geneticistas crêem ter a chave para alongar a vida humana
Ainda que pareça incrível, atualmente já se conseguiu estender a vida de alguns organismos simples, o que indica que possivelmente possa ser feito o mesmo com os seres humanos. Assim pensam cientistas da Universidade da Califórnia, que anunciaram ter conseguido aumentar a vida da bactéria do fermento até 10 vezes, e que ademais a receita utilizada poderia ser aplicada em humanos. O processo envolve a modificação de dois genes (RAS2 e SCH9), bem como controlar o consumo de calorias das células.
Ao que parece, estes genes têm a ver, em grande parte, com o processo de envelhecimento e o câncer. A bactéria do fermento é um dos organismos mais estudados em nível molecular e genético e, por sua simplicidade, ajudou os cientistas a descobrir muitos genes importantes que também existem nos mamíferos.
A seguinte parte da pesquisa envolve estudos com ratos, ainda que também há uma parte do estudo focada em uma população no Equador onde as pessoas apresentam mutações análogas às conseguidas com a bactéria do fermento.
Essas pessoas, que desenvolvem duas cópias da mutação, tem baixa estatura e vários defeitos físicos. No entanto, algumas pessoas só têm uma cópia da mutação e se desenvolvem de maneira aparentemente normal.
Como mostra o caso equatoriano, a busca da longevidade pode gerar vários transtornos, de modo que encontrar métodos para alongar a vida humana sem efeitos colaterais não será nada fácil.
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Comentários
Viu, mas do jeito que o número de humanos na terra aumenta, prolongar a vida dessa galera iria gerar um caos... Eu queria viver mais, mas talvez o planeta não aguente tanta gente nascendo e vivendo mais. Sei lá.
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