Transplantes de corações de porcos modificados geneticamente

LuisaoCS

Transplantes de corações de porcos modificados geneticamente

Segundo apresentado na Associação Americana para a Cirurgia Torácica em sua convenção de Toronto, um coração de porco foi enxertado com sucesso em um babuíno há mais de um ano e ainda segue funcionando. O seguinte: transplantar corações de porco geneticamente modificados aos seres humanos.

Até a data, os testes de transplantes de coração suíno em primatas só foram bem sucedido durante um máximo de seis meses antes de acontecer a rejeição.


Agora a diferença se baseia em a modificação do DNA dos porcos para conseguir órgãos mais compatíveis com primatas e seres humanos. Se o método for bem sucedido poderia ser ampliado a outros órgãos como fígado, rins, intestino ou células produtoras de insulina responsáveis pela diabetes.

O experimento baseou-se no implante destes corações de porco modificados geneticamente no abdômen de um babuíno sem retirar o coração do primata, o seguinte passo é substituir o coração e pôr a prova sua capacidade como sustentação da vida.

A possibilidade de utilizar um órgão animal, foi proposta como uma opção para salvar vidas humanas, mas o desafio é eliminar a rejeição nos pacientes.

O porco foi eleito já que sua anatomia é compatível com a dos seres humanos e seu ciclo de reprodução é rápido. Válvulas de porco já são usadas para substituir válvulas cardíacas humanas.

Em contraposição, o ciclo de vida do porco é mais curto que o do ser humano com o qual os implantes teriam que ser substituídos. Também existe o risco de transmissão de doenças. Através das mudanças genéticas, os cientistas agregaram vários genes humanos no genoma do porco conseguindo eliminar a possibilidade de desencadear uma resposta imunológica perigosa nos seres humanos.

Via | Telegraph.


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Comentários

Há dezoito anos atrás fiquei grávida de gêmeos. Dada as circunstâncias, perdi um dos bebês e o outro nasceu com uma má formação cardíaca.

Era uma comunicação intra ventricular, um "furinho" que permitia a escapada de sangue arterial e que dificultaria o pleno desenvolvimento dele.
Não havia modo de o organismo se recuperar por si só e então teve de fazer uma cirurgia aos 6 meses de idade. Remendaram o coraçãozinho com pericárdio de boi.

Hoje não necessita de mais cuidados do que uma visita de 3 em 3 anos ao cardiologista.

Na época eu bendizia a sorte dele não precisar de um transplante e lastimava por outras crianças que necessitavam de um e não conseguiam por falta de doadores.

Espero que antes dos próximos 18 anos consigam transformar o experimento em realidade.

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