Estudo realizado durante uma década conclui que os videogames não causam danos às crianças
Muitos afirmam que seu uso permite ensinar as crianças e ajudar em seu desenvolvimento, mas outros asseguram que a violência de alguns títulos ou seu abuso pode prejudicá-los. Este debate inclusive transladou-se à área científica, com diversas pesquisas que propuseram suas teorias a favor ou contra sua utilização.
Precisamente, um recente estudo publicado no British Medical Journal concluiu que não existe nenhuma associação entre videogames, desde idades tão precoces quanto 5 anos e a presença de problemas no comportamento ou mudanças no estado de ânimo durante a vida adulta.
O importante desta pesquisa é que é a mais extensa até o momento: começou há 10 anos e incluiu a análise de 11 mil crianças, com o fim de conhecer como a exposição dos menores às telas de entretenimento (videogames e televisão) poderia afetar seu desenvolvimento psicosocial.
Entre os pontos destacáveis do estudo, assinala-se que os videogames não causam problemas atencionais ou de comportamento importantes em meninos e meninas. No entanto, consigna que as crianças de 5 anos que veem mais de 3 horas de televisão ao dia poderiam apresentar um pequeno aumento de problemas de comportamento entre os cinco e sete anos.
Nas palavras de Luke Karmali no IGN.com, especializado no mundo gamer, os resultados "parecem validar o que muitos vem dizendo por algum tempo: os videogames são, em realidade, uma força positiva no mundo ou, pelo menos, não causam nenhum dano real".
O estudo foi respaldado por numerosos outras pesquisa que falam sobre os benefícios deste tipo de entretenimento, como aqueles que postulam que os games ajudam as crianças com dislexia a ler melhor e que também melhora a orientação espacial e a formação da memória.
Via | Games and Learning.
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