A sedução do proibido
Se algo é proibido, por exemplo alguma droga, chama mais a nossa atenção. Esta ideia que a cultura popular prodigalizou, agora se confirma com um estudo que também sugere que é mais simples resistir ao proibido se o fizermos junto a outras pessoas na mesma situação. Isto é, se dita proibição não permite que ninguém mais desfrute. No entanto se pessoas de nosso grupo desfrutam das coisas que estão proibidas, então nos custa bem resistir ao “pecado”.
Esta descoberta confirma a maior efetividade das terapias grupais em frente às individuais e facilita o caminho para o abandono de maus hábitos como fumar ou comer em excesso.
O experimento consistiu em que um grupo de voluntários examinasse imagens de objetos cotidianos e assinalasse se eram seus ou de todos e se eram proibidos só para eles ou a todos por igual. Através da análise de imagens cerebrais e testes de memória, os pesquisadores observaram que os objetos proibidos eram reconhecidos da mesma forma que as posses pessoais.
No entanto, nem todo mundo vive com igual intensidade o desejo do proibido, devido a que há fatores ambientais e genéticos que o modulam. Por exemplo, o bioquímico Dean Hammer, do Centro Nacional do Câncer americano, detectou uma conexão entre a coragem e o gene D4DR. Os portadores de uma versão concreta deste mostram maior inclinação pelo risco e pelo proibido.
Via | RPP.
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