Google quer que a Microsoft lhe pague 4 bilhões ao ano por licenças de suas patentes
Se os 1,05 bilhões de Samsung a Apple já pareciam uma barbaridade, talvez alguém se surpreenda com a inusitada quantidade de 4 bilhões de dólares anuais que o Google reclama da Microsoft nos tribunais. Apesar de que não haja nenhum produto envolvido no imbróglio, a quantidade é tal e vai afetar tanto a indústria, que seguramente terá um antes e um depois do veredicto final a princípio do ano que vem.
O julgamento entre duas das maiores empresas tecnológicas do mundo foi realizado há um par de dias no Tribunal de Distrito de Western Washington, Apesar de que o julgamento em si já tenha terminado depois de seis intensos dias, ambas companhias terão até 14 de dezembro para apresentar relatórios.
A história é que Google não só quer que a compra da Motorola por 12,5 bilhões de dólares lhe sirva para defesas legais contra a Apple, senão também busca a rentabilidade atacando de cheio a Microsoft, se centrando nas patentes de tecnologias sem fio e padrões de vídeo como o H.264.
Isto afeta sobretudo o Xbox e os tablets Surface, e ainda que Google peça 4 bilhões de dólares anuais, parece que a Microsoft estaria disposta a pagar apenas 1, que convenhamos não é pouco.
O que está claro é que a Microsoft vai pagar, mas parece que as companhias optaram por ir aos tribunais diretamente em vez de chegar a acordos entre si sem usar juízes. A magnitude da quantia e das companhias faz com que o veredicto possa mudar a evolução da guerra de patentes, e criar precedentes que possam piorar tudo ainda mais ou sossegar algo que já parece uma loucura espartana.
Pessoalmente espero que Microsoft tenha que pagar o mínimo e que isto faça com que todos vejam que seguir com a guerra de patentes e comprar companhias só para aumentar o arsenal legal não serve como modelo de negócio. Muito feio Google, é triste e vergonhoso que uma empresa que todos aprenderam a respeitar faça este papelão. O pior é que, ao final os que realmente vão pagar o pato de tanta tolice, somos os usuários.
Via | TheInquirer.
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