Companhia cinematográfica proíbe a utilização do termo “Hobbit” em palestra sobre hominídeos

LuisaoCS

Por vários anos o Homo floresiensis, um dos ancestrais evolutivos do homem atual, que viveu na zona da Indonésia há 13 mil anos e que ficou conhecido familiarmente como "hobbit", em óbvia alusão à raça fantástica imaginada por J.R.R. Tolkien, graças características físicas do hominídeo, em particular sua estatura, que mal atingia 1 metro.

Recentemente Brent Alloway, professor da Universidade Victoria decidiu fazer uma conferência sobre esta espécie junto com os dois arqueólogos que a descobriram, Mike Morwood e Thomas Sutikna, entrou em contato com a companhia Middle-Eearth Enterprises para ter a permissão de titular seu trabalho como "O outro Hobbit", aproveitando o interesse que despertou a próxima estréia do filme baseado no livro de Tolkien.

No entanto, a empresa, que possui os direitos autorais do filme, negou ao pesquisador "uso genérico da marca registrada HOBBIT", de foram que Alloway terá que buscar outro título para seu estudo, isto apesar de que seus fins não são comerciais nem pretende capitalizar algum tipo de ganho econômica -algo que comumente se argumenta quando proíbem o uso de bens intelectuais.

Eu sempre bati forte na tecla, apesar das críticas, de que há que criar uma forma de compensar legalmente os detentores de direitos intelectuais: cabeças pensantes também comem e tem família para sustentar. Mas aí também já é demais? O que custava liberar o nome para um simpático estudo que, ademais, ajudaria a popularizar ainda mais a arqueologia e a antropologia no meio geek? De qualquer forma, mesmo sem a bênção desta empresa, o pequenino continua a ser um Homo "hobbit" floresiensis na literatura científica e popular que adotou este apelido gracioso.

Via | io9.



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