Cientistas da Universidade de Berkeley encontraram uma cura temporária para a cegueira devido à destruição dos cones e bengalas da retina. Baseia-se em um composto químico chamado AAQ que é injetado diretamente nos olhos. Sim, parece arrepiante e ainda por cima é temporário, mas comparado com outras soluções resulta muito menos complicado. Só resta saber se funciona também em humanos.

O AAQ excita os neurônios com a presença de luz. Ao injetá-lo nos olhos os canais de íons de potássio são conectado à superfície das bengalas e cones, de maneira que ao estando expostos à luz acontece uma mudança no fluxo de íons que por sua vez ativa os neurônios.

A teoria parece ok, mas como diabos sabem realmente que os ratos estão vendo, e de onde arrumaram ratos cegos para os testes?

A resposta para a primeira pergunta é bem fácil e não consiste em colocar painéis com linhas de letras cada vez menores enquanto perguntam que letra é. Simplesmente comprovam a resposta de suas pupilas e como se alteram com a luz depois que são tratados. O problema reside no fato de que é temporário, motivo pelo qual ainda que supostamente eficaz, serão necessárias injeções periódicas.

A resposta à segunda resposta já não é tão agradável, já que para estes testes os ratos foram modificados geneticamente para que fiquem cegos poucos meses depois de nascer, com a degeneração acelerada de seus cones e bengalas.

Depois de seu sucesso em ratos, agora começam a preparar as longas e árduas provas em humanos, o que levará ainda algum tempo com o intuito de assegurar que o remédio não seja pior que a doença e que as pessoas não terminem se convertendo em super-vilões mutantes. Esperamos poder ver, literalmente, esta solução o quanto antes.

Via | PopSci.

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