Azeite requentado poderia causar Câncer, Alzheimer ou Parkinson, indica estudo
Esta informação já foi avaliada em outras pesquisas, mas estranhamente é pouco divulgada na mídia. Acontece que há anos fala-se que o azeite não deve atingir elevadas temperaturas porque perde suas propriedades, exatamente como o resto dos alimentos. Agora a Faculdade de Farmácia da Universidade do País Basco (UPV) publicou na revista Food Chemistry as conclusões de uma pesquisa mais concisa do uso do azeite de oliva e girassol a 190º em períodos de 8 horas até somar 40 horas e as descobertas não são muito boas.
Quando se aquece o azeite a ditas temperaturas, aparecem moléculas formadas, entre outros compostos, por aldeídos, que podem ser tóxicos. O inovador do estudo é que descobriram que entre esses aldeídos se formam alguns do tipo oxigenado, que em estudos anteriores foram relacionados a células e tecidos em processos de "estresse oxidativo", e que se relacionaram a proteínas em tecidos humanos com danos, motivo pelo qual são considerados potenciais agentes causadores de doenças como câncer, Alzheimer ou Parkinson.
Neste estudo da UPV demonstrou-se, também, que os azeites ricos em Omega 6 e em Omega 3 são bem mais propensos a gerar maiores quantidade desses aldeídos tóxicos. De modo que deve-se ter o dobro de cuidado com eles.
Como vemos, no estudo se trata de azeites submetidos a episódios repetidos de aquecimento, portanto, espero que em um futuro muito próximo, assim como existem normas e leis que padronizam a manipulação de alimentos, que se criem também normas para regular o uso (e re-uso) dos azeites das fritadeiras industriais dos restaurantes e lanchonetes.
E certo que mais de um já teve o desprazer de entrar na cozinha de um restaurante e visto uma cuba de fritadeira industrial cheia de um azeite espesso e escuro demais para estar novo, em geral para baratear custos.
Sabendo disso, é melhor analisarmos sobre outra perspectiva mais cuidadosa os salgadinhos de rodoviárias, batatinhas fritas, frango a passarinho, etc.
Via | Food Chemistry.
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