Compositae é a maior família de plantas existente. São mais de 30 mil espécies de um grupo de angiospermas, espalhadas em todos os continentes, nos mais variados biomas. Elas têm um papel pesado em inúmeros ecossistemas e grande interesse econômico. São alimentação das fundamentais polinizadoras abelhas de mel. A produção de mel e de própolis é fortemente dependente da diversidade de plantas dessa família. O sistema formado pelas espécies vegetais e os animais que delas se alimentam - em especial artrópodes - corresponde à mais da metade da diversidade biológica existente.


Na interface entre plantas e animais passam diversos processos importantes para a manutenção dos ecossistemas. Estudar esse quebra-cabeça gigantesco da interface, ajuda no entendimento de como é importante conservar a biodiversidade da Terra. Além do mais, quando esses sistemas são afetados, nossa qualidade de vida e a capacidade de obter recursos naturais de interesse, ficam seriamente prejudicados. A natureza trabalha para nós. Esses sistemas nos fornecem serviços ecológicos, como, por exemplo, parasitas que ajudam a controlar pragas, ou animais polinizadores.

Mas, enquanto os pesquisadores tentam realizar estudos de compreensão e conservação ambiental, algo que exige dedicação, grande quantidade de pessoas e muito tempo, o ritmo de degradação ambiental e o declínio da biodiversidade vão acelerados. O vergonhoso Código Florestal brasileiro é o sinal verde para a destruição do nosso riquíssimo meio ambiente. O mais grave retrocesso ambiental em meio século, dizem os especialistas, visto que poderá contribuir para perda irreparável da biodiversidade, atingindo particularmente o sistema que envolve essa família de plantas. Áreas consideradas muito vulneráveis, exatamente onde as Compositae estão presentes, como topos de morros, áreas em cotas acima de 600 metros, áreas com grande declividade, áreas inundáveis, dunas, restingas e áreas costeiras, deverão ser mais sacrificadas por essas mudanças no Código Florestal.




Quando um grupo da super-divisão espermatófita, as angiospermas, apareceu (Cretáceo Inferior) trazendo algo tão sofisticado para a reprodução, o mundo transformou-se num mar de flores. É a flor a peça chave para o sucesso evolutivo das modernas angiospermas, que hoje englobam cerca de 230 mil espécies. Agora penso onde as flores chegaram, nessa infinita diversidade. Na íntima e perfeita interação das entomófilas com seus insetos. E como elas desenvolveram toda uma genética adaptativa, diversos truques de dispersão e diferentes estruturas para atrair estes insetos. Uma relação fundamental para a vida na Terra. Se perdermos um elo dessa cadeia que iniciou-se há milhões de anos, vamos afetá-la inteiramente.

Via | Planeta Sustentável.

Bom

Por: Suzy 10 Out, 2017 - 00:28:44

Legal!!!!!!!

Por: rewwaa 12 Mai, 2015 - 08:22:53

esta informação foi muito útil para o meu trabalho

Por: kito lewandowsky do cotovelo 08 Jun, 2013 - 05:27:53