Cientistas descartam existência de uma suposta nova partícula
O experimento no colisor Tevatron do Fermilab conseguiu resultados que sugeriam que existia uma nova partícula, e que a possibilidade de erro nos dados era de uma em um milhão. No entanto, o experimento foi repetido no segundo detector do acelerador, DZero, que não mostrou os mesmos resultados que o detector CDF, com o qual fizeram o teste anterior. A análise do DZero, somado ao fato de que o Grande Colisor de Hádrons (LHC) do CERN também não detectou nada parecido, sugerem que o resultado só acontece no detector CDF.
O modelo padrão da física de partículas diz que o mundo é feito de 16 tipos de partículas, classificadas em dois grupos: fermíones e bósones. Há quatro tipos de interações entre estas partículas: eletromagnética, forte, débil e gravitacional. Os diferentes tipos de partículas criam diferentes reações. O modelo padrão pode ser usado tradicionalmente para explicar a criação de outras partículas através de colisões como as estudadas nestes laboratórios.
Em abril, detectou-se um aumento de energia em uma colisão que não correspondia a nenhuma partícula conhecida, nem do buscado bóson de Higgs, o que levou os pesquisadores a pensar que se tratava de algo novo. O detector CDF é fisicamente diferente ao DZero, de maneira que para verificar os resultados de um, há que repetir os testes no outro. Os resultados do DZero não indicaram nenhum aumento estranho da energia mostradas pelos dados anteriores, nem nenhuma coisa que não possa ser explicada com o modelo padrão tal como existe até agora.
Agora, o Fermilab está pesquisando por que os dados saíram diferentes. No entanto, o laboratório será fechado em setembro, de modo que a pesquisa poderia ficar no ar.
Via | Geek o System.
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