As redes sociais favorecem as conexões entre indivíduos com similares características, uma tendência conhecida como "homofilia". Um estudo recente indica que, além de características demográficas como a idade, o sexo ou a raça, estados psicológicos como a solidão também podem definir as relações dos usuários de uma rede social.

Pesquisadores da Universidade de Indiana (EUA) demonstraram que, no Twitter, a felicidade geral ou Bem-estar Subjetivo (SWB por suas siglas em inglês) dos usuários determina com quem se relacionam, de tal modo que os tuiteiros seguem àqueles com quem compartilham o mesmo nível de SWB.

Ademais, estudando 102.009 usuários ativos do Twitter durante seis meses, os pesquisadores comprovaram que as pessoas mais felizes tendem a retuitar outras pessoas que compartilham essa felicidade. E o mesmo ocorre com a tristeza.

Isto converte à popular plataforma de microblogging em um instrumento importante para entender como os sentimentos negativos e positivos se contagiam quando estabelecemos laços sociais, sugerem os autores do estudo, que anunciaram que suas próximas pesquisas se centrarão em averiguar de que forma o estado de ânimo pode propagar e afetar o comportamento dos usuários na vida real.

Via | NewScientist.

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