Segundo um estudo e experimento realizado no Texas, a reprodução no qual o material genético feminino não é necessário já é uma realidade. Os cientistas conseguiram ratos machos e fêmeas a partir de dois pais.

Antes de mais nada é necessário dizer que o processo é bastante complexo e como não sou experiente em engenharia genética, me desculpo de antemão para todas as possíveis besteiras que possa escrever para explicá-lo.

O sistema consiste em manipular os fibroblastos de fetos de ratos macho (com cromossomas XY) para produzir uma linha de células iPS (células tronco pluripotentes induzidas). Aproximadamente 1% delas perdem o cromossoma E de maneira espontânea, resultando células XO.

Estas células são injetadas nos blastócitos de ratas, logo os blastócitos são transplantados a outras ratas que atuam como mães de aluguel parindo fêmeas quimera com cromossomas XO ou XX. Por último as fêmeas quimeras XO cruzam com ratos macho dando como resultado ratos e ratas com o material genético deste último macho e do primeiro.

Este sistema poderia ser usado em todo tipo de mamíferos, inclusive os humanos, e seria possível que um mesmo macho gerasse todo o necessário para produzir progênie ainda que seria necessário uma mãe de aluguel para hospedar os fetos.

Ademais a mesma técnica poderia ser alterada para que fosse igualmente possível só com fêmeas. Isto dá bastante o que pensar, e nos empurra cada vez mais para o mundo andrógino de Umberto Veronesi. Medo!

Via | PhysOrg.

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