Darpa fez um avião elétrico impulsionado por 24 ventiladores (e já pode voar)
A Agência de Projetos de Pesquisas Avançadas de Defesa, melhor conhecida como DARPA, há vários anos vem desenvolvendo um avião elétrico impulsionado por ventiladores que podem mudar sua posição para fazer decolagens e aterrissagens na vertical. O primeiro protótipo funcional já está pronto, e já pode voar.
A versão final do avião, conhecida como XV-24A LightningStrike, pesa quase 5 toneladas e meia e mede 18,5 metros. Não obstante, a agência testou durante os últimos dias seu primeiro protótipo, que foi construído em escala do modelo final, pesando 147 quilos e alimentado por uma bateria de lítio.
A diferença deste modelo em comparação a, por exemplo, um helicóptero é que ao contar com 24 ventiladores tanto nas asas como na cauda pode voar a uma velocidade entre 300 e 400 nós (entre 550 e 740 quilômetros por hora), duas vezes mais rápido que o helicóptero comum.
A DARPA espera ter pronto um modelo de provas tamanho completo para o ano 2018. As primeiras provas do protótipo de decolagem, deslocação e aterrissagem em vertical resultaram todo um sucesso.
Pegando uma bola real na realidade virtual
A Realidade Virtual já começa a tomar forma de projetos popularmente palpáveis, e está ficando cada vez mais sofisticada. Dê uma olhada neste vídeo onde a coisa mais simples (pegar uma bola) é misturada com VR, e funciona perfeitamente.
Isso mesmo, a área de pesquisa da Disney apresenta um sistema que permite aos usuários pegar com precisão uma bola real enquanto imerso em um ambiente de realidade virtual em 3 situações distintas: renderização de uma bola virtual correspondente, trajetória prevista da bola e um ponto de captura alvo situado na trajetória prevista.
No sistema de demonstração, eles rastreiam o movimento de projétil da bola enquanto está sendo lançada. Usando uma filtragem Kalman Unscented, geram as estimativas preditivas do movimento da bola quando ela se aproxima do coletor. As visualizações de assistência preditivas efetivamente aumentam os sentidos do usuário, mas também podem alterar a estratégia do usuário na captura.
Demontração de um centro de usinagem de 5 eixos
Se um bom ferramenteiro já faz milagres com um centro de usinagem de dois eixos e meio, o que não faria com uma máquina como essa de 5 eixos? Ainda que o objeto que está sendo usinado tenha apenas o propósito de mostrar a precisão da Matsuura MX-330 de 5 eixos, é quase impossível não ficar hipnotizado como um bloco de metal sólido toma a forma de uma pequena escultura impulsionado pelo software PowerMill da Autodesk.
Jogo de bilhar em uma mesa auto-niveladora a bordo de um navio de cruzeiros
O vídeo não é recente, mas se tornou tendência nesse final de semana depois de passar na capa do Reddit. Ele mostra uma partida de bilhar sendo jogada em uma mesa auto-niveladora com giroscópio a bordo do navio de cruzeiro Radiance of the Seas. As imagens foram registradas quando o navio enfrentava um mar grosso, assim que os movimentos da mesa eram particularmente ativos, mas as bolas permaneciam no lugar.
O lançamento de um míssil gravado em alta velocidade
O vídeo em câmera muito muito lenta mostra um disparo de teste de um míssil Longbow Hellfire do navio USS Detroit da Marinha americana, no final do mês passado. Este tipo de mísseis podem ser disparado desde o ar contra objetivos em terra ou desde terra contra objetivos terrestres; por exemplo, desde navios para pequenas embarcações inimigas ou piratas, com um alcance máximo de 8 km.
Cada um desses artefatos, fabricado pela Lockheed Martin, custa 110.000 dólares. Mede 1,63 metros e pesa quase 50 Kg. Ainda que não indicam a velocidade inicial no disparo, em vôo o míssil pode atingir os 1.530 km/h ou 1,3 vezes a velocidade do som.
Esta simulação computadorizada deixa ver por dentro o terrível coração de um supertornado
Em 24 de maio de 2011, uma supertempestade de categoria 5 na escala Fujita assolou Oklahoma. Foi apelidada de Reno. Quase seis anos depois, uma equipe de meteorologistas conseguiu criar uma simulação realista daquele monstro para poder estudar (e talvez predizer) a formação de outras como ela.
O objetivo do projeto não era simular só aquele devastador tornado, mas é um bom exemplo pela quantidade de dados que existem sobre ele. A meta da equipe de Leigh Orf no Instituto Cooperativo de Estudos por Satélite é simular as condições sob as quais se forma uma supercélula, que é o nome dado às tormentas giratórias criadas em alguns lugares do mundo como no meio oeste dos Estados Unidos.
Para simular as entranhas deste supertornado que deixou um rastro de destruição de 101 quilômetros com, 9 mortos e mais de 161 feridos, os pesquisadores conseguiram acessar o supercomputador Blue Waters, situado no Centro de Aplicações de Supercomputação da Universidade de Illinois.
A máquina trabalhou com as condições reais registradas durante a formação e no desenvolvimento do supertornado, tais como as temperaturas da coluna de ar dentro da tempestade, a pressão atmosférica, a umidade ou a velocidade do vento. O Blue Waters demorou mais de três dias para calcular uma simulação do tornado com todas os possíveis desvios. Um PC doméstico precisaria de décadas.
Os dados descobertos pela simulação são interessantes. As supercélulas vão desencadeando pequenos tornados que ao se fundir, dão velocidade a um redemoinho principal que acaba sendo o supertornado.
Simultaneamente, há uma corrente de ar refrigerado pela chuva que parece alimentar o fenômeno principal como se fosse uma espécie de sifão. Esta corrente chama jato de vórtice no sentido da corrente (SVC por suas siglas em inglês) e nunca chega a tocar o tornado principal, ainda que parece ser a origem de sua força. O seguinte passo dos pesquisadores é aperfeiçoar ainda mais a simulação e pôr os dados ao alcance de outros meteorologistas.
Via | Wisc.
Um robô supervisionado com a mente
Este robô desenvolvido pelo CSAIL (Computer Science and Artificial Intelligence Laboratory) do MIT é um protótipo primigênio de um sistema que permite a um humano supervisionar ou corrigir um robô mediante ondas cerebrais. Imagine a p0ossibilidade de poder encarregar um robô para que realize determinada tarefa sem necessidade de digitar um comando, sem pulsar um botão e sem ter que dizer nem uma palavra. Essa comunicação humano-máquina melhoraria nossa capacidade para supervisionar os robôs, os veículos sem motorista e outras tecnologias que ainda estão por inventar.
Realizando uma leitura da atividade cerebral através de um eletroencefalograma o sistema detecta se um humano percebe quando o robô Baxter está cometendo um erro ao classificar potes de pintura e bobinas de fio elétrico. Em matéria de milissegundos o robô recebe o aviso e corrige a tarefa.
O eletroencefalograma mede um sinal cerebral gerado quando o cérebro percebe um erro. De modo que basta apenas que o humano identifique o erro cometido pelo robô para que o sistema seja ativado. Para supervisionar o robô tudo o que há de fazer é estar de acordo ou não com o que ele está fazendo.
O translado de uma gigantesca plataforma petrolífera da China até o Mar do Norte
Este vídeo mostra o começo da operação de transporte da plataforma petrolífera Hope 6 desde Shengsi, na província chinesa de Zhejiang, para o Mar do Norte no Reino Unido. O gigantesco navio semi-submergível utilizado é o Xinguanghua, que foi lançado no ano passado e já é impressionante por si só. De maneira que a conjunto plataforma mais navio é simplesmente espetacular.
Para construir a plataforma petrolífera foram necessários 4 anos. Seu peso é de 31.000 toneladas e sua altura chega a atingir os 56 metros, o equivalente a um edifício de 18 andares. A viagem de tal colossal estrutura acaba de começar, mas requererá de quatro meses de lenta deslocação, até que chegue a seu destino no mês de junho. Uma vez ali, sua vida útil será de duas décadas.
Estão usando drones com lança-chamas para eliminar a sujeira das fiações elétricas
Os cabos das torres de alta tensão costumam ficar cheios de lixo, incluindo escombros, sacolas plásticas e as típicas sapatilhas e tênis que por alguma razão jogam algumas pessoas. Há trabalhadores que se dedicam a remover o lixo destes cabos, mas na China decidiram usar drones com lança-chamas.
À companhia elétrica da cidade de Xiangyang, parte da província chinesa de Hubei, achou que a melhor ideia para limpar os cabos de alta tensão é instalar lança-chamas em drones modificados para derreter e desintegrar o lixo.
É verdadeiro que trabalhar com cabos de alta tensão é um profissão com muitos riscos, mas a simples ideia de disparar fogo a estes cabos desde o ar como se tratasse de um dos dragões de Game of Thrones não parece nada segura.
Este drone levanta até 300 kg durante 45 minutos
O exemplo mais antigo de veículo aéreo não tripulado (VANT) foi desenvolvido após a primeira guerra mundial, e foi empregado durante a segunda guerra mundial para treinar os responsáveis pelo canhões antiaéreos. No entanto, foi necessário aguardar até final do século XX para operar os VANT com controle remoto, com todas as características de autonomia e estabilidade. E agora passaram a chamar drones.
Os drones estão servindo cada vez para mais coisas, mas um de seus pontos débeis é sua autonomia e sua escassa capacidade para transportar carga. O segundo começa a ser corrigido graças ao drone mostrado no vídeo que encabeça estas linhas.
Desenvolvido pelo fabricante norueguês Griff Aviation, o Driff 300 tem oito motores que são capazes de elevar até 300 kg (incluindo o peso da carga, 225 kg, e o seu peso, 75 kg) durante 45 minutos. Ma a empresa avisa que já estão trabalhando no Griff 800, que será capaz de levantar 800 kg.