Nunca se viu na rede tanta troca de farpas e acusações. Steve Jobs ataca, Adobe responde, e no meio os fãs de uma e de outra debatem intensamente. Mas ao que parece esta guerra entre Apple e Adobe poderia superar o âmbito dos negócios e do software, para passar a uma investigação anti-monopólio nos Estados Unidos.

Este robô-bola equilibrista foi desenvolvido por Masaaki Kumagai e Takaya Ochiai da Universidade Tohoku Gakuin do Japão. É interessante como ele consegue mover objetos pesados e inclusive, como pode ser visto ao final do vídeo, como vários robôs podem cooperar com uma pessoa para facilitar trabalhos mais complexos.

Este tipo de robô, dinamicamente estáveis, empregam giroscópios de fibra ótica e acelerômetros para conhecer sua orientação e manter o equilíbrio, similares aos usados nos Segways. Seu comportamento é parecido à bola de um mouse de computador tradicional com as rodinhas omnidirecionais capazes de se mover ou manter o equilíbrio. A solução é realmente bem engenhosa.

Via | Boing Boing.

O recente número da revista Foreign Policy inclui um interessante artigo sobre a nova política de energias verdes que o Pentágono planeja implementar. Não só por uma questão financeira -ainda que saibamos que é a grande razão por trás desta iniciativa-), senão também porque buscam minimizar o impacto no meio ambiente ganhando de brinde alguns simpatizantes. O Departamento de Defesa, ponta de lança de muitas inovações tecnológicas -entre elas, o próprio surgimento da Internet- agora investe seus esforços para a sustentabilidade energética.

A campanha de oito anos no Afeganistão demonstrou quão grande pode ser o desperdício energético. Em um território no qual o raio do sol brilha mais de 300 dias ao ano, praticamente não há painéis solares. Os Hum-vees, o veículo predileto das tropas dos EUA em sua incursão por terras afegãs, consome três quilômetros por cada litro. 89% da eletricidade produzida na base militar é desperdiçada. O resultado: para cada soldado, queimam quase 100 litros de diesel ao dia, o que custa cerca de cem mil dólares ao ano por pessoa.

Ante este cenário, o Departamento de Defesa aposta pelo desenvolvimento de novas fontes de energia. O contexto atual demanda isso: por um lado, encontram-se os perigos da mudança climática, mas também os riscos implicados em confiar no abastecimento de petróleo em regimes instáveis. A dúvida, no entanto, é se esta nova política para as energias renováveis (muito conforme com a política de Obama) é uma diretriz verdadeira ou só um alarde para acalmar à opinião pública.

O plano é ambicioso: desenvolver uma Frota Verde até 2016, e reduzir à metade do uso de petróleo até 2020. No entanto, o grande inconveniente para a investigação nestas fontes de energia encontra-se no alto risco logístico que poderia implicar esta mudança de abastecimento. Após tudo, pouco importa baixar o consumo se o Exército dos EUA causa mais e mais dores de cabeça.

Se o envolvimento do Pentágono na busca de energias renováveis resultar verdadeiro, estamos ante um panorama positivo. Grande parte da indústria de pesquisa e desenvolvimento dos Estados Unidos move-se ao sabor do exército. Ao final, o problema é um balanço entre impacto ambiental e ganho estratégico. Só o tempo dirá se a aposta é real, ou só se trata de mais um blefe que ficará no plano das meras boas intenções.

Via | Foreign Policy.

Esqueça das halógenas, fluorescentes e dos filamentos incandescentes. Isto é o que está dizendo a General Electric com suas novas lâmpadas LED Energy Smart, que serão lançadas ao longo dos próximos 12 meses para iluminar as nossas casas. Seu preço rondará os 80 reais e ainda que possam parecer muito caras, GE afirma que estas lâmpadas terão uma vida útil de 17 anos com um uso de 4 horas diárias.

Um dos grandes inconvenientes das baterias de íon-lítio que tão bem conhecemos, é que a sua limitada vida útil. Elas contam com um ácido corrosivo no eletrólito que corrói o material catódico, motivo pelo qual resta outra saída do que substituí-las de tempos em tempos.

Sobre o assunto, a Hitachi traz importantes novidades já que asseguram ter descoberto uma fórmula que pode fortalecer sua configuração de maneira que se torne mais resistente ao ácido. Isto permitiria, entre outras coisas, reduzir custos e o melhor do assunto: duplicar a vida útil da bateria podendo atingir até os dez anos.

Tudo parece indicar que este novo avanço logo sairá dos laboratórios, já que a NEDO, um organismo do governo japonês, pretende incorporar estas novas baterias em aparelhos industriais, os celulares, por enquanto, terão que esperar.

Via | Inhabitat.

A humanidade está cada vez mais se esforçando para criar robôs que possam fazer o nosso trabalho, ou como neste caso, que se pareçam demais com a gente. Esta é a vez de japonês Hiroshi Ishiguro, com seu novo robô Geminoid TMF com incríveis e humanas expressões faciais.

No laboratório de informática de sistemas inteligentes da universidade de Tóquio estão gerando a semente da Skynet, ao menos para blogueiros, redatores, jornalistas e afins. Estão desenvolvendo um robô jornalista que permitirá que sejamos prescindíveis para a vida humana na Terra.

Ainda que já existiam versões anteriores, a atual é capaz de funcionar autonomamente, explorando o meio, gravando, buscando na internet, e inclusive tem a capacidade de fazer entrevistas.

Só espero que não tenham implementado um módulo de piadas sem graça ou de cultura inútil, porque aí sim estaremos verdadeiramente f******.

Já me vejo formando um grupo de resistência com os demais redatores do NDig para atacar a universidade de Tóquio ao mais puro estilo Sarah Connor para instalar o vírus copicolus na ameaça.

Via | singularityhub.com.

Na imagem, um exemplo do que pode ser feito com a nova liga de ferro super-elástica desenvolvida por pesquisadores japoneses. Esta liga terá várias aplicações, tanto médicas como arquitetônicas. De fato poderá ser utilizada tanto em cirurgia como em edifícios para resistir terremotos.

Este material tem propriedades adicionais, como sua ductilidade e mudanças em sua magnetização, dadas também por sua elasticidade. Suporta um nível de tensão de aproximadamente o dobro que o do níquel-titânio e pode ser utilizada para fazer cânulas ou endopróteses vasculares, que são como tubos que situados nos vasos sanguíneos para evitar seu colapso. Poderia ser utilizado no coração e inclusive no cérebro, onde as ligas atuais de níquel-titânio são muito grossas para seus vasos sanguíneos.

Por outro lado, este material poderia ser uma boa solução para a construção de edifícios em zonas propensas a terremotos. O material suporta uma grande deformação, motivo pelo qual depois da desestabilização da estrutura do edifício, este voltaria mais facilmente a sua forma original.

Via | Reuters.

Quantas vezes você abre a geladeira e não encontra o que procura? Mais de um minuto para procurar algo que você tinha a
certeza de que estava ali. O Window Refrigerator não ajudará a encontrar as coisas antes, mas com seu sistema de janela opaca ou transparente, ao menos poderá buscar o pote de maionese perdido sem que se perca temperatura e consequentemente gaste menos energia elétrica, já que não terá a necessidade de abrir a porta.

O segredo está nas moléculas do cristal. Quando uma corrente passa através delas, mudam de direção e se alinham de forma que o material se torne transparente, como nos cristais polarizados. Uma boa idéia também para as janelas de casa permitindo poupar com persianas e cortinas.

Via | Tuvie.

Quase todos os celulares atuais possuem uma câmera integrada, mas elas sempre deixam a desejar em um quesito qualquer. Por isso são em geral utilizadas em momentos de festa ou quando não temos nenhuma outra a mão.

A verdade é que a qualidade das mesmas não permite depender exclusivamente delas. Mas isso pode mudar graças ao chip QuantumFilm, da InVisage que promete melhorar de maneira notável a qualidade de nossas fotos feitas com o celular.

O QuantumFilm tem uma base de silício no qual foi acrescentado uma camada de material de pontos quânticos que absorve melhor a luz, entre o 90 e 95% que incide sobre ela. Isto permite melhorar enormemente a qualidade do sensor tornando-o inclusive mais barato.

Mas não só os celulares serão beneficiados com esta nova tecnologia, todo tipo de câmeras que requeiram sensores pequenos e de alta qualidade poderão utilizá-lo quando comecem a produzi-lo no início do ano que vem.

Via | VentureBeat.