Material emite luz infravermelha durante 2 semanas depois de exposta 1 minuto ao sol
Duas semanas de iluminação no espectro próximo ao infravermelho com um minuto de exposição à luz solar. Isso é o que promete o material desenvolvido por um grupo de pesquisadores da Universidade de Georgia (USA). As aplicações seriam múltiplas (no campo militar, da segurança, da medicina, etc) e a base seria uma espécie de "labirinto de armadilhas para a energia" composto por íons de cromo e galogermanatos de zinco.
O aspecto curioso deste composto é que lhe basta alguns milisegundos de exposição à luz solar para excitar-se e oferecer mais de 300 horas de iluminação. Inclusive se o dia está nublado, bastaria para recarregar-se.
Tratamento infravermelho destrói o câncer sem as sequelas da quimioterapia
Não é nem necessário dizer de como, por sí só, é complicado um câncer e uma das piores coisas que implica esta complexidade são os efeitos secundários dos tratamentos de quimioterapia e radioterapia, mas agora um grupo de pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer (NCI) estadunidense desenvolveu um processo baseado em luz que mata as células cancerígenas sem afetar o tecido ao seu redor.
O tratamento -recentemente publicado na Nature Medicine- foi colocado a prova em ratos e é bem mais preciso que outros que também se baseiam em luzes e tem o potencial para substituir a quimioterapia e radioterapia, ao mesmo tempo em que possivelmente poderia ser utilizado para tratar um ampla faixa de cânceres humanos.
Quando a singularidade nos alcançar
Metropolis de Fritz Lang (1927)
Há 130 anos, a lâmpada incandescente chegou ao mundo e este mudou para sempre. Ainda que Benjamin Franklin tenha literalmente aterrissado o fenômeno elétrico à realidade cotidiana com a famosa história que conta como soltava pipas durante uma chuva, a verdade é que a eletricidade não teve um uso doméstico até que o grande inventor ladravaz Thomas Edison patenteasse a lâmpada em 1880. Digo patentear e não inventar, porque Warren de la Rue já tinha feito uma lâmpada quarenta anos antes, em 1840.
Com a produção e difusão em massa da lâmpada deixamos, de uma hora para outra, de depender do Sol para trabalhar. Agora podíamos ser funcionais nos horários que quiséssemos, inclusive de forma continuada. Os refrigeradores massificaram-se, permitindo o transporte e armazenamento de alimentos em bom estado por maior tempo, mudando nossas práticas de colheita e alimentação. As máquinas que foram possíveis graças à eletricidade permitiram liberar os humanos de realizar trabalhos perigosos ou muito cansativos, e, de passagem, aumentaram a velocidade com que muitos desses trabalhos eram realizados. Tudo isso começou há apenas 130 anos.
A deificação de Steve Jobs, o maior triunfo do marketing da Apple?
Não é a primeira vez que falamos sobre o campo de distorção da Apple e, agora, do exagerado lamento em massa ante a morte de Steve Jobs. Hoje o diário britânico The Guardian e o New York Times votam ao assunto e expandem esta interessante discussão, cuja profundidade é o culto ao materialismo e a exaltação do consumo, para além de que a perda de uma mente como a de Jobs seja uma tragédia para a humanidade ou não.
No The Guardian, Tanya Gold escreve um irônico artigo sobre como Jobs é agora a Princesa Diana dos Estados Unidos. Gold assinala que esta é a primeira vez que vemos as massas se comoverem pela morte de um CEO, um homem fundamentalmente dedicado a fazer dinheiro, e diz mordazmente que Steve Jobs é um bem sucedido aplicativo pós mórtem.
Heureca! Não existem inventos individuais
Às vezes perdemos nosso precioso tempo em debates de quem foi o inventor disso ou daquilo. Por exemplo, os primeiros em voar foram os irmãos Wright ou Santos Dumont? São debates um tanto improdutivos e ademais partem de uma premissa falaz: que as coisas são inventadas por uma única pessoa, como se tivesse sido tocada por uma inspiração divina, quando a história nos demonstra que é ao contrário: os inventos individuais não existem, e geralmente estão a ponto de descobrir em outros pontos do mundo justo quando se descobrem em algum lugar.
Porque os inventos não são mais que ideias materializadas. E as ideias voam de cabeça em cabeça como vírus. E as ideias não têm dono: as ideias são reformulações de outras ideias que tomamos emprestadas. Assim como o sentido dos direitos autorais que cada vez tem menos validade em um mundo no qual copiar informação é muito barato (e no qual para abrir canais de criatividade é necessário que se possa copiar facilmente), os inventores e seus inventos só são engrenagem de uma longa cadeia de causas e efeitos. Mas claro, a gente sempre tende a buscar heróis individuais, a gente quer um Heureca, um Edison, uma Madonna a quem render homenagem.
Alguém acha que a NASA está acabada?
Certamente recordam Bruce Willis no papel do tenente McClane, lambuzado de barro e gordura até as sobrancelhas, preso entre as tubulações do arranha-céu, fugindo daqui para lá, e ainda assim, sem sapatos e com os pés em pandarecos, ia se livrando dos homens maus um a um enquanto dizia para si mesmo "Seguem te subestimando, John".
Isto costuma ocorrer às vezes quando ninguém já acredita no que possa fazer, essa etapa na qual todos acham que está acabado e a única coisa que te resta é se abandonar ao esquecimento em algum lugar tranquilo para não molestar... e de repente, do nada, surge o gênio e chega a obra mestre.
Steve Jobs morreu (1955-2011)
"A Apple perdeu um gênio visionário e criativo e o mundo perdeu um ser humano incrível. Aqueles que fomos suficientemente afortunados de conhecer e trabalhar com Steve, perdemos um querido amigo e um mentor inspirador. Steve deixa para trás uma empresa que só ele podia ter construído e seu espírito será para sempre a fundação da Apple."
Uma nova revolução: A robótica.
Estamos no limiar do conhecimento em tempo real – ainda não atingido plenamente – no que diz respeito da atualização de nosso conhecimento em relação ao que é descoberto e aplicado. Especialistas antevêem que o próximo passo nesse processo esta bem á nossa porta. A revolução robótica, que julgam ser mais importante que a revolução criada pela informática.
Nos setores como o de cuidados aos idosos, educação e principalmente no trabalho, os especialistas crêem que haverá uma interação muito maior entre o ser humanos e maquinas que auxiliem em determinados trabalhos. Pensando nisso estão criando padronizações (normas) para o modo de utilização das mesmas.
Bill Gates recuperou seu cetro como o estadunidense mais endinheirado
A revista de economia Forbes publicou sua tradicional listagem de multimilionários e nesta última o cofundador da Microsoft, Bill Gates, voltou a ocupar o primeiro lugar e com considerável distância com respeito ao segundo lugar, que ficou com seu amigo e mentor filantrópico Warren Buffett.
Gates voltou ao posto de estadunidense mais abastado com US$59 bilhões, depois de ganhar em 2010 US$5 bilhões a mais que no ano anterior e recuperando a diferença que deixou depois de sua magnânima doação de US$28 bilhões em 2007 para a luta contra doenças como a poliomielite e a malária.
O primeiro inseto ciborgue
Durante muitos anos os pesquisadores vem trabalhando no desenho e na fabricação de micro-veículos aéreos (MAV), robôs voadores do tamanho de pequenos insetos. No entanto, depois de dar-se conta do quão difícil que é criar um veículo pequeno e leve, capaz de voar com uma carga útil e ser alimentado por uma fonte de energia de longa duração, alguns pesquisadores deixaram de tratar de copiar à natureza para empregar insetos reais.
É bem como começa-se a trabalhar nos insetos ciborgues. A partir de minúsculos estimuladores próximos das antenas, os eletrodos implantados em seu sistema nervoso central, os pesquisadores descobriram que é possível controlar parte do cérebro destes insetos e controlar assim seu voo. Pelo menos é mais simples que a construção de insetos robóticos desde o zero.