Steve Jobs continua estampando capas e manchetes quase um ano após seu falecimento. Neste próximo mês de agosto a revista WIRED, a bíblia da tecnologia, dedica ao cofundador da Apple sua capa jogando com a dicotomia maniqueísta do bem ou do mal e a pergunta "Você quer realmente ser como Steve Jobs?". Há argumentos para defender ambas posturas, mas enquanto cada um deve encontrar sua própria resposta, na WIRED nos oferecem uma aproximação fortemente influenciada pelos fatos relatados na biografia oficial de Jobs e ampliada por entrevistas dos líderes atuais da tecnologia e dos negócios.

Próximo do milagre, mas inteiramente resultado da perseverança científica e da audácia tecnológica, recentemente foi lançado o mercado um par de implantes oculares que devolvem parcialmente a visão às pessoas que por diversos motivos necessitam dela.

No primeiro caso, Argus II, desenvolvido pela empresa Second Sight, é uma espécie de olho biônico que funciona por meio de uma antena instalada atrás do globo ocular e ligada à retina com 60 eletrodos, que recebe sinais de um par de pequenas câmeras que terminam se convertendo em imagens de 60 pixels que o cérebro interpreta.

E achávamos que o Airbus A380 já era um titã dos céus. Em verdade continuará sendo até que o consórcio europeu que o construiu decida pôr mãos à obra e deslumbrar o que por enquanto está inscrito no Registro de Patentes e Marcas dos Estados Unidos da América: um singular avião com dupla fuselagem e dupla asa com um corpo central onde vai o rotor. Curiosamente seria uma nave com menor peso ao requerer menos superfície alar para a sustentação, e menos peso significa menos combustível.

Há muito trabalho e desenvolvimento em todo o processo, mas essencialmente é isso mesmo: um dispositivo que permite aos soldados escalar edifícios, paredes, vidros e quase qualquer superfície graças a um sistema baseado em aspiradores.

A Universidade Estatal de Utah juntou um grupo de 15 engenheiros mecânicos e aeroespaciais para trabalhar em um projeto que recebeu 100 mil dólares da Força Aérea dos Estados Unidos, que foi batizado de Personal Vacuum Assisted Climber (PVAC). Consta de dois aspiradores de mão que succionam quantidade de ar suficiente para se aderir e sustentar o peso de uma pessoa, que ademais deve carregar em suas costas o aparatoso sistema de suporte para fazer o dispositivo funcionar.

Ainda que pareça retirado de um filme de ficção científica, ZeroN existe e não tem truque algum. Trata-se de uma pequena bolinha que flutua no o ar mediante um sistema de levitação magnética controlada por computador. O usuário pode segurá-la com a mão e mover pelo espaço, para deixá-la em qualquer outra posição dentro de uma zona predeterminada; o computador também pode movê-la por esse mesmo espaço.

O sistema conta com sensores ópticos que realizam o acompanhamento da esfera, onde também podem projetar imagens, fazendo com que possa servir como interface para interagir com o computador, entre outras coisas. Desta forma é possível simular trajetórias com a mão, estudar como um objeto se desloca ou órbita ao redor de outro, colocar sobre outros objetos e coisas assim.

ZeroN é um invento da Media Lab do M.I.T, provavelmente o berço das mais avançadas e impactantes novas tecnologias das últimas décadas.

Via | DVICE.

Ainda que sejam quase desconhecidas em terras tupiniquins, já não é incomum encontrar as placas de indução nas cozinhas europeias, mas menos cotidiana ainda é a aplicação industrial da indução de bobinas magnéticas para fundir peças de metal como se fossem chiclete. Eu não tinha ouvido falar muito do tema, mas desde que um amigo decidiu comprar um forno para sua empresa, fiquei maravilhado e olhando, olhando, encontrei alguns vídeos ilustrativos do processo.

Todos sabemos que a chita (ou guepardo) é o animal mais rápido da face da Terra e poderão inferir que se DARPA e Boston Dynamics (os mesmos por trás do AlphaDog, Petman e BigDog) desenvolvem um de seus robôs bio-inspirados e o batizam de Cheetah, é porque alguma coisa tem...

O robô não somente imita os movimentos do corpo das chitas, senão que também pulverizou o recorde de velocidade máxima para robôs pedestres, correndo a 29 km/h (a marca anterior era de 21 km/h e datava de 1989). Em Boston Dynamics apontam que mais adiante deverá superar os 100 km/h, a velocidade que correm os verdadeiros guepardos.

Durante o ano esperam que possa ser testado fora da esteira, mas quero vê-lo correndo lado a lado com o FastRunner, aquele projeto de avestruz militar do DARPA que supostamente atingirá velocidades inclusive maiores que o Cheetah.

Via | Wired.

A Lei de Moore parece (ou parecia?) imutável, mas não há nada que o progresso da Ciência e da tecnologia não possam superar. Essa premissa que indica que o número de transistores dos chips duplica a cada 18 meses está a ponto de passar à História se confirmar-se a possibilidade de levar à prática o estudo publicado na revista Nature Nanotechnology que está sendo pesquisado na Universidade de Nova Gales do Sul, um transistor baseado em um único átomo. Mudaria a informática tal e qual a entendemos.

O manequim andróide mostrado no vídeo deste post foi criado pelo Professor Hiroshi Ishiguro da Universidade de Osaka, com a finalidade de chamar a atenção e atrair clientes para a loja departamentos Takashimiya em Tóquio. O interessante e tétrico deste andróide é a variedade de emoções e gestos corporais que realiza quando as pessoas estão próximo da vitrine onde "mora".

Segundo o Professor Hiroshi Ishiguro, este tipo de andróides são o futuro do merchandising visual e em algum momento não só estarão espalhados no país asiático, senão também em outras lojas de departamento ocidentais.

Via | Engadget.

A invisibilidade é um dos desejos mais constantes não só na história secreta das fantasias coletivas, senão talvez também na história pessoal: quem, sendo menino, não quis alguma vez ser invisível sem importar com quais propósitos?

E talvez isto possa acontecer agora graças a ciência, em particular a pesquisa física e a nanotecnología. Utilizando nanotubos de carvão, Ali Aliev, pesquisador da Universidade do Texas, conseguiu tornar invisível uma superfície sólida, como se repentinamente sobre esta caísse uma dessas míticas capas mágicas de Harry Potter.

- "Realmente podemos ocultar objetos. Podemos mudar por um momento e fazê-lo desaparecer", declarou Aliev, acrescentando que esta "camada de invisibilidade" funciona a partir do fenômeno conhecido como "efeito de espelhismo", o mesmo que acontece em lugares de altas temperaturas, como os desertos, onde o calor gera os famosos espelhismos.

No entanto, com tudo o que esta tecnologia possa ter de surpreendente, é um pouco triste saber que o primeiro uso planejado quando por fim seja aperfeiçoado e possa ocultar objetos de maior tamanho, será cobrir tanques de guerra com este material para que resultem invisíveis para mísseis termo-guiados.

Via | Disinfo.