Cientistas tentarão transferir a consciência de uma abelha a um robô voador autônomo
Na Inglaterra, cientistas das Universidades de Sheffield e Sussex planejam construir a primeira simulação acertada do cérebro de uma abelha que depois será transferida a um robô voador autônomo, em parte com o fim de consertar o alarmante e inexplicável decréscimo na população mundial de abelhas e seus consequentes efeitos em processos como a polinização.
Assim, o chamado "Green Brain Project", cujo custo supera o milhão e meio de dólares, é um esforço conjunto entre o Physical Sciences Research Council e a NVIDIA Corporation, esta última responsável por fornecer as unidades de processamento gráfico de alto rendimento, básicas para simular a maneira em que o cérebro das abelhas opera.
A ambição principal dos cientistas é que esta simulação seja tão precisa que inclusive cumpra com as funções da visão e o olfato, com o qual, pensam, o mecanismo robótico obterá completa autonomia, ao permitir a relação entre o "corpo" (ou a interface cerebral) e o meio.
Se atingir seus propósitos, os pesquisadores construiriam o primeiro cérebro robótico capaz de realizar as ações complexas da espécie que tentam imitar.
Via | io9.
Escrevendo sobre um fio de cabelo com um laser de femtosegundos
O laser de femtosegundo é uma tecnologia que está revolucionando as cirurgias corneanas. Como seu nome indica, emite luz com tempos extremamente curtos, conseguindo assim potências muito altas e com uma precisão apuradíssima ao redor dos micrômetros. Graças a isso, é possível gravar letras em um fio de cabelo, como pode observar no vídeo que encabeça este post.
Um simulador de furacões de categoria 5
Este monstro composto de doze ventiladores recebe o nome de Wall of Wind (Muro de Vento) e pertence à Universidade da Flórida. Ele é utilizado no centro de pesquisa de furacões para verificar os efeitos sobre as estruturas de um furacão de categoria 5. Quando os ventiladores trabalham a pleno rendimento podem gerar ventos de 250 km/h, capazes de levantar uma casa como se fosse uma folha de papel.
Cientistas criam barata biônica controlada remotamente
No caso de um terremoto, encontrar sobreviventes é a prioridade, mas dados os obstáculos com os quais as equipes de resgates se deparam, é difícil consegui-lo de maneira eficaz. Sob esta premissa, cientistas estadunidenses montaram um chip wifi no lombo de uma barata para que esta possa chegar a qualquer canto para localizar pessoas com vida.
Segundo Alper Bozkurt, professor assistente de engenharia elétrica, este tipo de criações pode ser de grande ajuda em situações catastróficas. Por isso decidiram recorrer à "biobótica" e utilizar baratas em vez de robôs.
- "Em última instância, achamos que isto nos permitirá criar uma rede de sensores inteligentes móveis que usem baratas para coletar e transmitir informação, bem como encontrar sobreviventes em um edifício destruído por um terremoto".
O chip sem fio de apenas 0.7 gramas é conectado às antenas e o abdômen que, ademais, serve para detectar movimentos de possíveis predadores. Deste modo os cientistas conseguem enganar às baratas para que sigam uma rota determinada.
As micro descargas elétricas emitidas pelo chip fazem com que os insetos pensem que estão em contato com algum obstáculo, por isso podem enganá-las fazendo com que cheguem ao lugar desejado.
Nos últimos anos a ciência alentada por investimento militares buscam criar insetos cyborg para que sejam utilizados em missões de reconhecimento. No entanto, diversos grupos em pró dos animais são contrários ao desenvolvimento desta nova tecnologia.
Via | BBC.
Stealth Bomber, o avião mais caro do mundo
O B-2 Spirit, conhecido como Stealth Bomber, é um avião de combate projetado secretamente na área 51 pelas empresas Northrop Grumman, General Electric e Boeing baseando-se em um antigo conceito de "asas voadoras" com uma inovadora técnica de desenho por computador para o governo dos Estados Unidos. É um avião quase invisível ao radar que penetra as defesas aéreas para bombardear seus objetivos. Com uma tripulação de duas pessoas, este bombardeiro pode lançar até 80 bombas inteligentes de 230 kg do tipo JDAM ou 60 bombas nucleares B83 de 1.100 kg, em uma única passagem sobre os alvos através de defesas
antiaéreas extremamente densas.
O custo de fabricação deste aviãozinho, que é o mais caro do mundo, incluindo o custo total do programa, é de 2 bilhões de dólares por avião.
O recorde de vôo em helicóptero a pedal
Três equipes universitárias estão competindo para conseguir o prêmio de 250.000 dólares, que a Sociedade Internacional Americana de Helicópteros (AHS) outorgará àquele que consiga o primeiro vôo controlado de um helicóptero a propulsão humana e que se mantenha no ar durante um minuto a 3 metros de altura.
O Prêmio Sikorsky em honra ao pioneiro da aviação Igor Ivanovich Sikorski é inédito já que ninguém o reclamou desde que se instaurou em 1980. Agora a Universidade de Maryland com o helicóptero Gamera II parece estar bem próxima de conseguir já que voou a 2,5 metros de altura durante 65 segundos. Depois do salto é possível ver outro vídeo da proeza. Ainda são pequenos passos, mas foi assim que começou a história da aviação.
Cientistas de Harvard criam ciber-tecido metade humano metade máquina
Bioengenheiros em Harvard desenvolveram um tecido que, com uma rede de nanocabos e transistores, pode interagir satisfatoriamente com o tecido natural, sugerindo novas possibilidades em que o ser humano estará ligado com as máquinas.
A simbiose entre o humano e a máquina, ambição e temor ao mesmo tempo, condição que poderia gerar benefícios mas também prejudicar a nossa espécie e que ademais supõe alguns dilemas morais e éticos, avançou um novo passo agora que cientistas da Universidade de Harvard mostraram um tecido cyborg que é metade humano e metade máquina e que pode tomar a forma de neurônios, células do coração, musculares e vasos sanguíneos.
O robô gigante japonês em forma de besouro rinoceronte
Criado pelo engenheiro japonês Hitoshi Takahashi, o Kabutom RX-03 é um robô de 11 metros de comprimento, e 17 toneladas em forma de besouro rinoceronte. O "bichão" impressionante pode caminhar com suas seis patas, solta fumaça pelo nariz e sempre desperta a atenção de multidões de japoneses quando faz uma aparição.
O Kabutom RX-03 é definitivamente um dos robôs mais impressionantes funcionais revelados nos últimos anos, especialmente se levarmos em conta que totalmente projetado e construído por um homem de 60 anos, Hitoshi Takahashi. O engenheiro japonês começou a trabalhar em seu robô gigante pessoal em 1997, como um hobby, e 11 anos depois, em 2008, revelou sua criação para todo o Japão, durante um popular programa de televisão.
Bioengenharia cria medusa artificial a partir de um rato
Graças a um
excelente desenho, cientistas de Harvard conseguiram clonar os movimentos de uma medusa para criar uma quase real feita de tecido de rato e silicone. Kit Parker, da Universidade de Harvard, afirma que morfologicamente e funcionalmente construíram uma medusa, mas que o ente, em sua essência, é um rato.
Graças a diminutos impulsos elétricos é que esta medusa, similar a uma flor de 8 pétalas, pode produzir seu cadenciado nado. Para chegar a isso, os cientistas de Harvard combinaram algoritmos utilizados em desenhos da engenharia que simulam o movimento natural dos também chamados Aguamalas.
Em uma chuvosa e nostálgica tarde londrina, durante uma visita a um aquário, Parker teve a ideia de criar uma medusa que refletisse os conhecimentos da biologia e engenharia do cientista.
Foi assim que Parker e seus colegas decidiram estudar os movimentos da medusa para entendê-los e materializá-los no que, posteriormente, seria esta espécie transparente e simétrica de aparência floral.
Após os alentadores resultados, o mundo da medicina pretende utilizar este invento para experimentar quão efetivos são os novos medicamentos para tratar as infecções do coração. Paralelamente, Parker trama sua seguinte bio-criação, uma medusa similar, só que essa feita de tecido humano. [Muhauahuahuaha!!!]
Via | Nature.
Sonda da NASA capta a Curiosity caindo com seu paraquedas em Marte
Graças à matemática e um pouquinho de sorte, o Mars Reconaissance Orbiter (MRO), sonda que orbita Marte, captou uma incrível imagem do momento em que o rover Curiosity descia pendurando por um paraquedas para a superfície marciana. Na imagem em B&P é possível ver o paraquedas aberto e um ponto menor que representa o Curiosity em seu escudo junto com a grua aérea que permitiu a aterrissagem.
O High-Resolution Imaging Science Experiment (HiRISE) a bordo da sonda foi o responsável pela fotografia. Se o HiRISE fizesse a foto um segundo antes ou um segundo depois, provavelmente estaríamos observando uma paisagem deserta de Marte.