O que está escondido no fundo do mar?
Se ao menos as águas profundas do mar fossem tão coloridas quanto um vídeo de Kurzgesagt! A luz do sol não pode penetrar nas profundezas do oceano, mas existem criaturas vivendo lá. Eles são tão diferentes da vida aqui na superfície que tudo lá faz parecer um planeta alienígena. E quanto mais fundo você vai, mais estranho fica. Este passeio em alto mar dura dez minutos.
Espetacular time-lapse da divisão celular de um óvulo
Cada um de nós começou a existir assim. Parece uma imagem gerada por computador, mas não é. O vídeo do fotógrafo Francis Chee recolhe a sequência de imagens da divisão celular do óvulo de uma rã. Ao todo, os 23 segundos de vídeo resumem um processo que leva umas 33 horas. Nesse tempo a divisão celular produz milhares ou milhões de células filhas, em um processo que continua até que daquilo sai uma rãzinha comum que começa a coachar e a dar saltos.
Eu pensei em mostrar para um amigo estulto que ri sobre a teoria da sopa primordial, mas logo desisti pois ele logo recorreria ao argumento do milagre.
Os fãs do heavy metal são mais felizes que os que escutam outro tipo de música
O estereotipo do metaleiro associa-o com o brutal, o agressivo, o obscuro e com o que essencialmente sai do decibel do bem-estar comum. Antes, autoridades e pais de família declaravam sua preocupação de que grupos como Carcass e Metallica estavam incitando os jovens a uma escuridão moral e espiritual, incluindo a adoração do Demônio. Isto é, estava (e ainda está) associado justo com o oposto do paradigma cultural da felicidade. Mas um estudo de 2016 chegou a conclusão que os metaleiros dos anos 80 eram significativamente mais felizes em sua juventude, e atualmente estão mais acomodados que o restante de sua geração e inclusive seus colegas universitários.
É um simpático paradoxo se levarmos em conta que os metaleiros, que são quase caricaturescamente a antítese do #behappy, terminam sendo os mais cientificamente felizes e funcionais de todos, o que é, certamente, uma crítica categórica aos estereótipos new age da felicidade.
Como pegar sífilis
Este é um filme educacional de 1974. O que me parece estranho porque duvido que ensino médio de 1974 mostrasse algo assim. A coisa mais próxima que chegamos à educação sexual naquela época eram as aulas de português de um padre que adorava contar piada suja, que de vez em quando resvalava para o assunto sério. Mas os tempos mudaram.
O elo perdido que não era
Durante muito tempo, os cientistas procuraram o "elo perdido" que provaria que os humanos tem um ancestral comum com os macacos. Esse elo perdido seria um ponto médio entre o macaco e o humano. Mas não há "ponto médio" porque não é assim que a evolução funciona. Não podemos sequer chegar a um acordo sobre o que "humano" realmente significa na escala evolutiva. A história do O homem de Piltdown é apenas um capítulo da longa história de como os cientistas revelaram a história evolutiva dos seres humanos.
Por que o escorbuto não deveria existir
Escorbuto é uma doença de deficiência, sofrida por aqueles que não recebem quantidade suficiente de vitamina C. Mas ao mesmo tempo, em nossa evolução, os seres humanos conseguiam fabricar sua própria vitamina C em seus corpos, assim como a própria vitamina D, também. Mas em algum lugar ao longo do caminho, perdemos essa capacidade e tivemos que aprender a procurar vitamina C da maneira mais difícil.
Antropólogos descobriram o que unia os humanos antes do surgimento das religiões
Antropólogos do University College londrino revelam que as histórias e mitos dos povos antigos serviam como meio de unir à população, conclui um estudo publicado na revista Nature Communications. Muitos antropólogos aceitam a teoria que religiões apareceram com o objetivo de manutenção da ordem social e o fortalecimento dos vínculos entre membros. No entanto, segundo avança este estudo, os povos antigos tinham outras formas de entabular relações, já que as primeiras religiões apareceram faz uns 13.000-15.000 anos.
Uma das autoras do trabalho da universidade britânica, Andrea Migliano, estudou junto a sua equipe a vida de uma tribo indígena das Filipinas, os agta: são caçadores e coletores e vivem alheios às novas tecnologias. Os especialistas advertiram que os também conhecidos como aetas outorgavam um respeito especial àqueles membros da comunidade que contavam melhor as histórias.
ROV Hercules registra primeira observação de uma lula Asperoteuthis mangoldae no Pacífico remoto
Enquanto estava perto do Monte Submarino Jarvis no Monumento Nacional Marinho das Ilhas Remotas do Pacífico, o veículo submarino operado remotamente (ROV) Hércules, na Expedição do Recife Kingman de 2019, capturou o primeiro avistamento de uma sinuosa lula Asperoteuthis mangoldae. Esta lula chiroteutídeo particular foi descoberta somente em 1972 e formalmente descrita apenas em 2007.
Viagem ao Microcosmos, uma fascinante série de vídeos sobre as várias formas de vida microscópica
Hank Green, do SciShow, e James Weiss, do Jam’s Germs, reuniram seu conhecimento científico coletivo para lançar uma nova série de vídeos Complexly, intitulada Journey to the Microcosmos, uma fascinante série sobre as várias formas de vida microscópica que nos cercam. A série analisa os diferentes tipos de microcosmos, o que comem e como se reproduzem.
Quando nos encontramos com outras espécies humanas
Em um ponto relativamente recente da nossa história evolutiva, havia várias espécies de seres humanos. A única espécie que permanece hoje é o Homo sapiens, ao qual pertencem todas as pessoas vivas do mundo.
Podemos dizer a nós mesmos que sobrevivemos porque éramos melhores que as outras espécies, como os neandertais e os denisovanos, ou porque os conquistamos, mas essa não é a história toda.
Essas outras espécies ainda pervivem de certo modo, porque deixaram seu DNA no Homo sapiens de hoje. Isso significa que as espécies separadas se encontraram e produziram descendentes. Este vídeo da PBS Eons nos dá uma visão geral sobre os vestígios de outras espécies humanas que levamos dentro.