Um estudo realizado pela Nielsen Wire revelou que surpreendentemente os usuários italianos, seguidos dos australianos foram os que mais tempo ficaram conectados a redes sociais no mês de fevereiro: respectivamente 6h27min e 6h25min.

O estudo também indica que cada vez mais o internauta fica conectado a rede, a média de tempo dos dez países no topo da lista no mês de fevereiro ficou em 5h27min, duas horas a mais do que o tempo do mesmo período no ano passado.

Os internautas brasileiros aparecem na sexta posição e gastam em média 4h27min por mês nas redes sociais. Só que um aspecto deve ser ressaltado: a Nielsen Wire pesquisou usuários apenas do Facebook, o bizarro MySpace, Twitter, LinkedIn e Classmates Online onde podemos indicar a presença dos brasileiros em massa somente no Twitter. Se a pesquisa analisasse os dados do Orkut, rede social mais utilizada no Brasil, com certeza o resultado de horas online para os brasileiros fosse bem maior, possivelmente se aproximando das oito horas diárias, período que obviamente coincide com a rotina trabalhista ;-).

Abaixo, o ranking:

1. Itália - 6:27:53
2. Austrália - 6:25:21
3. EUA - 6:02:34
4. Reino Unido - 5:50:56
5. Espanha - 4:50:49
6. Brasil - 4:27:54
7. França - 4:12:01
8. Alemanha - 3:47:24
9. Suíça - 3:26:00
10. Japão - 2:37:07

Fonte: Nielsen Wire via GigaBlog.

Quando entramos em um vídeo no YouTube ou após clicar no Play, o vídeo começa a baixar automaticamente ainda que a gente aperte a tecla de Pausa. Isto é muito chato e até agora, a melhor forma de conseguir pará-lo era levando a linha do tempo até o final do vídeo para que deixasse de carregar.

A partir de ontem o YouTube agregou uma nova função para parar o buffering de vídeo: botão direito sobre o vídeo -> Stop download

O reprodutor do YouTube baixa o vídeo à medida em que o reproduz. O buffer é uma seção da memória de seu computador que permite ler e escrever informação simultaneamente. No YouTube, o buffer ou o download é representada pela seção vermelha da linha do tempo.

Pode ser útil para evitar congestionar o navegador (principalmente o Firefox que apanha um monte) ou poupar recursos do computador para outras coisas. Alguns simplesmente fecham o vídeo, mas se quiser vê-lo mais tarde ou simplesmente ler os comentários esta é a melhor medida para economizar recursos.

Cientistas da universidade de Rochester descobriram um sistema para que um líquido desafie à lei da gravidade e flua para cima através de uma superfície de silício. Usando rajadas curtas de laser, os cientistas conseguiram este movimento talhando padrões imperceptíveis em uma lâmina de silício o que faz com que as moléculas de água subam sem necessidade de uma ação externa.

Ainda que pareça uma tolice ou uma curiosidade para ser utilizado em um truque de mágica, este fenômeno tem grandes utilidades, em especial uma que afetaria diretamente nosso trabalho diário com os computadores já que seria possível criar novos sistemas de refrigeração mais eficientes e efetivos.

Alem disso possibilitaria uma leva de novas criações de fontes, torneiras, encanamnetos e demais elementos fornecedores de água.

Via | CrunchGear.

Essa é a conclusão de um estudo realizado por Mouse in the House, que tiveram o trabalho de analisar os principais quatorze encurtadores de URL: o mais rápido é o de Google; o mais lento, o do Facebook.

Os encurtadores simplesmente reduzem o tamanho dos endereços e redirecionam ao lugar original e é isto no que muitos falham. Muitas pessoas preocupadas com o tamanho da URL resultante costumam esquecer que é mais importante a eficiência, quanto tempo demorará o serviço em levar a nosso destino.

A maioria demora aproximadamente um segundo. bit.ly, surpreendentemente, encontra-se nesse espectro, enquanto binged.it, tinyurl.com e o twt.tl demoram ao redor de meio segundo. Os grandes ganhadores são os dois serviços da Google, youtu.be e goo.gl, que demoram em processar o pedido em pouco mais de 0.3 segundos. Por outro lado, fb.me mostra o site mais de dois segundos depois.

Além da velocidade, o outro atributo importante de um encurtador de URLs é o uptime, o tempo que se mantém disponível no rede sem cair, devido a que se ele ficar caindo e voltando, não poderemos acessar a página à qual deveria redirecionar. Neste caso, o grande perdedor é snurl.com e os ganhadores: twt.tl e, novamente, goo.gl, ambos com um 100% de uptime.

Se dependessem de mim, poderiam fechar todos.

Via | WatchMouse.

Enquanto os domínios .com completaram seus 25 anos, os domínios .xxx não conseguem decolar. Como devem imaginar, os domínios .xxx buscam ser o padrão para a pornografia. Foi proposto pela primeira vez em 2000, mas desde então já foi recusado três vezes. E agora, ainda que não tenha sido aceito, o ICANN pospôs sua revisão por 70 dias mais.

O tema da pornografia é muito controvertido, mas não vejo desvantagens de ter um domínio .xxx dedicado. Por mais que falem os falsos moralistas, a pornografia é uma das resnponsáveis pela internet como conhecemos e ela permanece aí, isso não pode ser modificado.

Lógico que há locais onde o acesso a este tipo de conteúdo não é bem-vindo como uma empresa (nem tanto), um colégio ou até uma casa com crianças. Por isso mesmo seria muito mais fácil fazer um bloqueio com um TLD especial do que usando centenas de palavras-chave.

E por outro lado, também é vantajoso para os próprios geradores de conteúdo que poderão contar com seu próprio setor na web sem ter que se preocupar. É lógico que nem todos vão querer mudar para o .xxx, mas nem por isso deveriam engavetar a iniciativa.

O sexo é uma parte natural da vida, e é besteira seguir com tabus e proibições bobas. Sempre que seja legal e com o consentimento de todos os participantes, o entretenimento "para adultos" merece e deve continuar com um lugar próprio e de destaque na Internet.

Evan Williams, fundador do Twitter anunciou hoje pela manhã durante seu palestra no South By Southwest uma nova característica de sua plataforma social chamada @anywhere que permite integrar contas do Twitter em qualquer página web.

Por meio de @anywhere será possível seguir uma conta do Twitter a partir de um site de terceiros. Alguns dos sites que começam a usá-lo são: eBay, Yahoo! e Digg.

Quando se navegar em um site que use @anywhere, pessoas e marcas que tenham contas do Twitter aparecerão em destaque com um link; ao colocar o ponteiro do mouse sobre dito link aparecerá uma pequena caixa que conterá a informação da conta do Twitter, incluindo o último tweet. Ademais ofereceram melhores formas de integrar o site com a marca.

Além dos já mencionados, @anywhere está sendo lançado também com sites como o New York Times, Huffington Post, Meebo, Amazon e Bing. Ainda não confirmaram se será possível o uso com blogs, mas tudo indica que não já que aparentemente é necessário licenciar o serviço para poder usá-lo.

Além do enorme tráfego criado pelos malditos spammers (gráfico acima, andei descobrindo alguns dados interessantes sobre Twitter segundo este estudo da Barracuda Networls. É possível relacionar estes dados com alguns outros que já publicamos no NDig.

Alguns dados do estudo:

• Só 21% dos usuários estão ativos, isto é, ao menos têm 10 seguidores, seguem ao menos 10 pessoas e já twitaram 10 vezes.
• 74% dos usuários do Twitter têm menos 10 seguidores.
• 60% de usuários segue ao menos 10 pessoas.
• 34% de usuários têm mais seguidores que aqueles que seguem.
• 73% têm menos de 10 tweets.
• 49% dos usuários do Twitter registraram-se entre novembro de 2008 e abril de 2009, período em que as celebridades e suas vontades imperfeitas chegaram ao microblogging.

Não é a primeira vez que alguém acusa Zuckerberg; desta vez a denúncia vem da Business Insider onde dizem em um artigo que o criador do Facebook acessava as contas de e-mail (e fazia modificações) de dois jornalistas do jornal Harvard Crimson da Universidade de Harvard onde Zuckerberg estudava e criou a rede social.

Segundo a mesma publicação Zuckerberg entrou nestas contas de correio depois de descobrir que seus donos estavam realizando um artigo relacionado com a demanda que outros colegas seus endossaram o roubo da ideia de seu próprio projeto de rede social, ConnectU, para o seu, Facebook.

Verdades? Mentiras? Nunca saberemos. A realidade é que em abril de 2008 Mark fechou a boca de uma acusação de plágio com 65 milhões de dólares. Por outro lado devemos levar em conta o seguinte: uma coisa é ter uma ideia e um software e outra muito diferente é gerenciar essa ideia e esse software para que cresça até onde cresceu o Facebook, e isso, com plágio ou sem é mérito único de Zuckerberg.

Nós, as pessoas que vivemos ligados a internet, que nos informamos, que nos comunicamos através dela, sabemos perfeitamente da brecha tecnológica que existe entre aqueles que tem a possibilidade de acessar a rede e as que não. A rede é o local que concentra a maior quantidade de informação e, se soubermos buscar e aproveitar da maneira correta, temos a nossa frente, com a distância de um só clique, um potencial único e incomparável.

Uma pesquisa realizado pela GlobeScan para a BBC em 26 diferentes países e com mais de 27 mil pessoas -Brasil incluso- demonstrou que quatro em cada cinco pessoas consideram que a Internet deveria ser um direito constitucional. Aliás, alguns países, como a Finlândia por exemplo, já legislaram para que assim seja e, enquanto, as Nações Unidas pressionam os governos para que sigam esse mesmo caminho.

Hamadoun Toure, secretário geral da União Internacional de Telecomunicações, deu uma claríssima razão pela qual esta petição não pode ser ignorada:

"O direito a comunicar-se não pode ser ignorado. A Internet é o recurso de abertura mais poderoso jamais criado. Os governantes devem ver a rede como uma infra-estrutura básica, assim como as estradas, os serviços sanitários ou a água. Entramos na era da sociedade do conhecimento e cada cidadão deve ter o direito de participar."

Me parece óbvio que atualmente há que educar as pessoas para o uso correto da Internet já a partir da escola primária e fazer com que os cidadãos de todos os países do mundo possam ter acesso a ela como um direito básico e inalienável.

A Internet tem tantas coisas incríveis e úteis (inúteis também) que às vezes nos perdemos por completo e terminamos jogando conversa fora no Messenger por horas e horas e horas, em vez de estar mudando o mundo, reinventando o futuro ou aprendendo mais coisas. Mas o melhor da rede são os presentes que recebemos de vez em quando, como é o caso da liberação de todo o acervo da revista Popular Science na rede, certamente um grande tesouro do conhecimento da humanidade.

O que você diria se pudesse ver todas as revistas de uma publicação científica desde 1872 até nossos dias, sem pagar absolutamente nada? A primeira reação seria de incredulidade, afinal a gente pensa que semelhante valor em conhecimento jamais seria gratuito. Pois a realidade às vezes surpreende, e algo que vale milhões de milhões, esta a somente um clique de distância para o deleite de nossos neurônios.

A revista Popular Science, em conjunto com a Google, escaneou todas as páginas publicadas durante 137 anos para criar um grande arquivo digital de todos seus exemplares, o melhor de tudo é que se encontram indexados, de modo que qualquer busca é relativamente fácil.

Resulta toda uma descoberta ver estas revistas desde a década de 50 até hoje. Nos anos anteriores são mais científicos do que técnicos, mas do mesmo modo encerram um montão de pequenas jóias do conhecimento humano. O arquivo também é indispensável para qualquer pessoa que se interesse pela história do século XX e todos seus grandes avanços científicos e tecnológicos.

Rupert Murdoch deve estar roendo as unhas dos pés.

Via | Gadget Labs.