Como o Facebook está roubando bilhões de visualizações
Não faz muito tempo que o YouTube reinava no mundo dos vídeos on-line. Mas agora, o Facebook, que está fazendo de tudo para criar uma internet dentro da Internet, tornou-se rapidamente uma das maiores plataformas de vídeo da Web e isto é muito ruim, péssimo mesmo.
Acontece que a maioria dos vídeos postados no Facebook são quase que em sua totalidade cópias de vídeos do YouTube. Ou sejam os criadores de conteúdo do YouTube estão sendo roubados na cara dura, quando as páginas mais populares do Facebook postam os vídeos como seus, raramente linkando o original. E o mais grave é que o Facebook não costuma dar a mínima atenção a reclamações de autoria.
O youtuber Kurzgesagt explica a situação tensa neste novo clipe que, ironicamente, provavelmente vai acabar sendo postado no Facebook, mais cedo ou mais tarde, por algum fdp.
Para Tim Berners-Lee o melhor é dizer não à Internet gratuita do Facebook
Quando o projeto já recebeu o visto de várias nações na América Latina e inclusive em campos de refugiados na Síria, existem ainda muitos defensores da neutralidade na rede que não estão de acordo com a forma com a qual o Facebook está entregando conectividade seletiva com a desculpa velhaca de que é melhor do que nada.
Quem melhor para falar do que é correto na Internet que um de seus fundadores, Tim Berners-Lee? O inventor da World Wide Web declarou-se a favor da neutralidade da rede em outras ocasiões e neste ano já declarou sua negativa ante a proposta por trás de Internet.org: "só digam que não", assinalou em uma entrevista ao Guardian.
Google recompensa o jovem que tomou seu domínio web por um minuto
Sanmay Ved, o ex empregado da Google que conseguiu se apropriar do domínio de sua antiga companhia por um minuto, passará à história como o autor de um dos episódios mais curiosos na história da internet, em um episódio sem explicação.
De acordo com uma publicação redigida por Sanmay, através do LinkedIn, o departamento de Segurança do Google contatou-o recentemente para entregar-lhe uma "recompensa" monetária, por ter encontrado o bug no processo administrativo que lhe permitiu adquirir o domínio google.com por um minuto no passado 29 de setembro.
Ainda que a quantidade exata de dinheiro não foi revelada, e nenhum porta-voz do Google emitiu alguma declaração oficial sobre o incidente e seu conseqüente ato de compensação (pela própria natureza do acontecimento), Sanmay revelou sua decisão de emular a filosofia empresarial do gigante informático, doando o dinheiro à caridade.
A princípio Sanmay compartilhou publicamente cada ponto do processo com o qual detectou a debilidade no sistema de compra de domínios de Google, incluindo os e-mails de confirmação que o confirmavam como o novo dono de google.com. No entanto, a história de Sanmay foi simples e não precisou de nenhuma habilidade informática ou conhecimento interno da operação de seu anterior trabalho, simplesmente navegava pelo Google Domains e viu a disponibilidade do site e o comprou por 12 dólares.
Não há razão para culpar o rapaz, qualquer um em seu lugar teria feito o mesmo.
Via | BBC.
O homem que foi dono do domínio google.com durante um minuto
Tarde da noite e Sanmay Ved navegava pelo Google Domains, o serviço de compra de domínios do Google, quando se deu conta de que o domínio google.com estava livre: ao consultar por esse domínio o sistema mostrou um cara sorridente indicando que estava disponível. Sanmay selecionou-o e pressionou comprar e, para sua surpresa, completou o processo de compra. O preço por possuir o domínio com mais tráfego na rede? 12 dólares.
Logicamente a história não passa do episódio curioso porque a propriedade do domínio google.com durou a Sanmay algo bem como um minuto antes de que Google Domains desfizesse a operação; o motivo é desconhecido, se foi um erro do sistema ou se realmente google.com estava expirado nesse instante.
O WTF do assunto é que segundo Sanmay durante esse minuto teve acesso a ferramentas de gerenciamento do Google -naquele que parece ser o minuto mais longo da história- tal e qual ele relata em How I Ended Up Purchasing & Owning Google.com via Google Domains".
Acesse a imortalidade digital programando seu próprio bot de inteligência artificial
As redes sociais podem nos dar a aparência de ubiquidade, mas seguimos sendo tão mortais como na era prévia a Internet. Ou não?
Como se tivesse sido retirada de um filme distópica, ETER9 assegura a imortalidade digital: seu "ser on-line" poderá seguir interagindo com seus amigos, comentando e atualizando status ainda quando você já não esteja.
A ideia é do programador português Henrique Jorge e encontra-se atualmente na fase Beta. No entanto, mais de 5 mil pessoas já se registraram. A magia vem da inteligência artificial focada à vida social on-line. A aplicação cria uma "counterpart", um ser virtual que aprende com suas interações reais e as aplicará assim que você já não exista neste plano de realidade.
A ideia inicial é que os usuários de ETER9 formem uma comunidade entre "conexões" -contatos por convite sujeitos a aprovação dos administradores-, que pouco a pouco irão ganhando autonomia quando o usuário esteja off-line. A interação será mais efetiva com o tempo, ou ao menos isso prometem seus criadores, à medida que a inteligência artificial vá aprendendo com seus usuários.
A imortalidade é uma fantasia próxima à tecnologia desde o princípio do tempo -ou ao menos desde que o primeiro engenheiro/xamã construiu a roda e o altar-; ainda que não haja transferência de consciência, o simulacro que oferece ETER9 pode mitigar a angústia da morte dos mais neuróticos, e talvez se dê melhor que seu predecessor, Virtual Eternity.
O site mais exclusivo do mundo: só permite o acesso de uma pessoa por vez
A web, o mundo da internet, é para todos. Qualquer um com uma pequena conexão de dados em um dispositivo pode mergulhar nela. Exceto no site mais exclusivo do mundo, desenhado para que permita o acesso de uma pessoa por vez.
O lugar em questão chama-se Mostexclusivewebsite.com e seu nome já diz tudo. Só uma pessoa pode ver seu conteúdo por um período de 60 segundos; o resto, deve entrar, pôr seu nome e esperar na fila.
Enquanto espera, pode ser visto quem está dentro, quantos segundos restam e qual é seu número na fila. No momento de redigir esta nota, estou no posto 31.360, número equivalente à quantidade de minutos a esperar. Cabe mencionar que fechar a aba significa perder o lugar na fila.
E daí o que se vê no lugar em questão? Só os exclusivos usuários que acessaram sabem. Ainda que provavelmente seja uma bobagem como "Olá Mundo" a julgar por certos comentários.
O criador do site se chama Justin Foley, foi aberto em março e segundo comentou ao Washington Post que só 55.000 pessoas conseguiram acessar, mas que 8 em cada 9 pessoas na fila se retira antes do tempo.
Ainda há esperança.
Anonymous lança uma nova rede social que aposta pela privacidade
Quando mencionamos redes sociais e privacidade em uma mesma frase, geralmente não é algo fácil de acreditar. E quando publicamos a criação de uma nova rede social, quase sempre receamos ante o domínio de Facebook, Twitter ou Instagram. Mas, será que prospera uma rede social que aposta pela privacidade e que tenha sido criada por Anonymous?
Neste final de semana, nos inteiramos que Anonymous é o responsável por Minds, uma nova rede social que tem como meta principal, conservar a privacidade dos usuários e licenciar todos os conteúdos com Creative Commons.
O funcionamento de Minds é similar ao que já conhecemos de outras redes sociais, mas aqui são criados canais. Cada canal pode ser alimentado de imagens, textos, posts mais longos chamados blogs, RSS e até um mensagens criptografadas. Tudo isto, grátis. Ademais, segundo Anonymous, seus dados não serão compartilhados com terceiros, nem pretendem comercializar com Minds.
Uma das diferenças de Minds com respeito a outras redes sociais, é que os votos, comentários, compartilhamentos e demais atividades feitos desde o celular, geram pontos que podem ser trocados por vistas adicionais nos posts que queiramos. É algo bem como incentivar a participação desde o celular para promover nossos conteúdos.
Minds pode ser utilizado na web, mas já tem aplicações para iOS e Android. Ademais, ao ser uma rede open source, qualquer pessoa pode participar para melhorá-la. Interessante, não?
Via | Minds.
A deepweb é menor do que estimávamos
Hackers escanearam a rede Tor e descobriarm que há apenas 7.100 sites .onion. Na semana passada os hackers Alejandro Cáceres e Amanda Towler utilizaram uma ferramenta chamada PunkSPIDER -cuja finalidade é analisar vulnerabilidades em sites para realizar um cadastramento da deepweb à que é possivel apenas acessar mediante Tor.
O que surpreendeu a todos foi que a famosa "web profunda" é bem menor do que os especilaitas estimavam, pois o PunkSPIDER só demorou três horas em revisar toda a rede, descobrindo ao redor de apenas 7.100 sites .onion, dos quais apenas 2.100 responderam em uma quantidade de tempo razoável. Segundo Cáceres:
- "A gente pode notar que não são muitos sites. Se há algo que aprendemos de Memex é que o número de sites da rede Tor que se encontram on-line durante todo momento foi enormemente soperestimado".
Antes de finalizar é melhor ressaltar que Tor não é a única forma de alcançar a deepweb, também são privadas através de satelites, freenet, as míticas que ninguém conhece, as supostas de links quánticos (que nem sei se existem). Ademais isso aí apenas provou que 7.100 sites apresentam a vulnerabilidade de serem encontrados pela ferramenta PunkSPIDER, que por sua vez não é capaz de analisar tudo, senão que somente os sites em que consegue fazer ping, quando a maioria dos sites da deepweb não aceita ping, por proteção, outras não têm IPs fixos, outras só funcionas a certas horas, outras não são indexadas, etc.
Via | Engadget.
Ilusão on-line: a Internet faz com que as pessoas se sintam mais inteligentes do que realmente são
Há um par de décadas abriu-se ao mundo uma inédita arca de "pré-conhecimento", isto é, de informação. De repente uma infinita enciclopédia atualizada em tempo real ficou disponível, e com esta explosão de informação o nível popular de sapiência cresceu de forma literalmente espetacular -não só pela dimensão senão por que também remete a uma espécie de ilusão-.
Dispor de tal quantidade de dados nos empodera, um fenômeno que implica um duplo fio. Por um lado estimula a sede de conhecimento e faz de muitos de nós potenciais navegadores informativos, mas por outro gera a ilusão de que sabemos mais do que em realidade sabemos. O que acontece é que quando alguém busca informação ocorre um fenômeno no qual ele acha que seu conhecimento se funde com a informação disponível na fonte onde busca.
Google agora permitirá baixar todo nosso vergonhoso histórico de buscas
Há um piadinha que frequentemente é repetida em todo o mundo desde aproximadamente a mudança de século que reza: - "Se eu morrer repentinamente, apague meu histórico de buscas pelo amor de Deus!".
A piada recolhe o temor que todos temos de que o mundo se inteire das coisas mais vergonhosas que buscamos no Google, e conquanto antes a gente podia acessar esse histórico on-line, agora o gigante de Mountain View habilitou a opção para fazer o download de nosso histórico de buscas completo no Google.
Para baixar o arquivo você seve acessar o site do Histórico do Google, pressionar no ícone com forma de engrenagem e selecionar a opção para descarregar os dados.
Uma vez que você selecionar a opção, aparecerá uma advertência que avisando que não faça o download desse arquivo em um computador de uso público, e que Google enviará um e-mail quando o arquivo esteja pronto. O histórico estará comprimido em um arquivo ZIP, que conterá arquivos em formato JSON separado por trimestres.
Via | Google OS.