Enquanto os urubus conspiranoicos voam ao redor dos reatores de Fukushima dispostos a tirar partido da catástrofe natural que provocou os conhecidos temíveis danos naquela planta nuclear, é fácil encontrar loucos de pedra na rede, como Benjamin Fulford, que afirmam que os Estados Unidos pode provocar terremotos em qualquer parte do mundo, ou mudar a direção das tempestades tropicais, graças a essa arma militar chamada HAARP. Muitos deles culparam este programa, financiado pelo exército estadunidense e pela Universidade do Alaska, de ser o responsável por catástrofes de dimensões bíblicas tais como inundações em massa, secas devastadoras, tornados, furacões e inclusive terremotos. Mas em que consiste realmente esse experimento? Depois do conspiranoico salto uma explicação superficial.

Veteranos que trabalhavam na Área 51 decidiram revelar os segredos da base militar ultra-super-mega-secreta do Exército dos Estados Unidos. Eles disseram que não há extraterrestres, nem discos voadores, nem vivisseções alienígenas, nem nada do estilo. Um dia negro para os ufólogos e seguidores de Fox Mulder no mundo.

James Noce, um veterano de 72 anos que trabalhou na Área 51, confessa que a base era utilizada para testar aviões de reconhecimento, em específico, o Lockheed A-12 e o SR-71 Blackbird.

Noce assinala que todo o misticismo em torno da presença extraterrestre na Área 51 não lhes deixava chateados, pelo contrário, o fanatismo em torno dos alienígenas ajudava a encobrir as tarefas militares que aconteciam na instalação.

Foram necessários 47 anos para que Noce pudesse revelar o que acontecia dentro da Área 51. O veterano menciona que o segredo em relação ao local chega ao grau de que não há papéis que indiquem que ele tenha trabalhado para a CIA, e que todos os cheques que recebem seus colegas vêm de companhias que agem como laranjas.


Deve resultar decepcionante para os conspiracionistas que a mítica Área 51 não contenha os segredos da vida alienígena. Ainda que, é lógico, os conspiranóicos de plantão passarão a dizer que o pobre Noce sofreu uma lavagem cerebral e que a verdade está lá fora.

Via | Seattle Times.