A Terra perdeu a metade de suas árvores desde que há humanos
Uma equipe internacional de cientistas realizou o primeiro mapa detalhado da densidade de árvores do planeta. Como se fosse um piada sem graça, o mapa vem com duas notícias, uma boa e uma má. A boa é que há muitos mais árvores do que se pensava, umas três trilhões distribuídas nas matas de todo o planeta. A má é que os humanos destruímos 15 bilhões de árvores a cada ano e que o número de exemplares reduziu em pelo menos 46% desde que existe nossa civilização.
As estimativas realizadas até agora, mediante imagens tomadas via satélite, indicavam que existiam 400 bilhões de árvores no planeta (61 por habitante). O estudo realizado pela equipe de Thomas Crowther, e publicado pela revista Nature, indica uma cifra muito superior, de 422 árvores por pessoa.
A diferença está em que desta vez tiveram em conta mais medidas, além das do satélite a equipe reuniu informação da densidade de árvores de 400.000 bosques do planeta, procedentes de inventários de parques nacionais e estudos científicos que incluem contagens sobre o terreno.
Ex-engenheiro da NASA quer plantar 1 bilhão de árvores ao ano usando drones
BioCarbon é o nome da iniciativa desenvolvida por Lauren Fletcher, um antigo engenheiro da NASA que decidiu pôr em prática toda sua experiência na Agência Espacial e sobre o manejo de drones, para conseguir uma meta ambiciosa a favor do equilíbrio do planeta Terra, aproveitando esta tecnologia de naves não tripuladas para executar um plano de inseminação em territórios férteis que lhe permitiria plantar 1 bilhão de árvores em um ano.
O uso de drones para fins alheios aos militares ou lúdicos parece uma realidade inevitável, e no caso da BioCarbon Engineering encontramos uma de suas aplicações mais interessantes, sob o objetivo de erradicar os problemas climáticos do planeta, a base de combater a desflorestação plantando milhões de árvores.
Via | IBTimes.
A Antártida atingiu a temperatura mais alta esta semana
Na terça-feira passada, na estação científica argentina Basee Esperança, os termômetros marcaram a temperatura mais alta já atingida na Antártida desde que existem registros: 17,5 °C. Foi o ponto culminante de uma semana que foi marcada por uma insólita onda de calor que elevou o mercúrio até marcas nunca atingidas antes. Anteriormente a esta histórica semana, o recorde de temperatura datava de 24 de abril de 1961 com 17,1 °C.
A tendência é preocupante. Segundo a informação reunida pela Agência Meteorológica do Japão, 2014 foi o ano mais quente na Terra desde que começaram a fazer registros em escala global em 1891.
E 2015 não vai ser melhor: ainda não deixamos para trás o mês de março e 5 países já igualaram ou superaram seus recordes históricos de temperaturas.
Via | Wunderground.
A indústria pesqueira caçou 2,9 milhões de baleias no último século
As baleias vem sendo caçadas pelas sociedades humanas há pelo menos uns 5.000 anos, com o objetivo de obter carne, azeite, gordura, espermacete e âmbar pardo> Mas foi necessário chegarmos até o princípio do século XX, quando as melhoras tecnológicas, unidas a um incremento na demanda de recursos, conformaram uma indústria pesqueira que massacrou suas populações e que levou muitas espécies à beira da extinção.
Mas apesar da importância que a caça industrial de baleias representou para muitas economias e de que nas últimas décadas se converteram num símbolo dos movimentos conservacionistas nas sociedades ocidentais, nunca até agora tinham realizado um estudo em profundidade que analisasse quantos exemplares foram capturadas durante os últimos 100 anos.
Tudo está conectado: Visualização da NASA mostra como a Amazônia depende do Saara
A selva tropical do amazônica e o deserto do Saara parecem ser os grandes opostos quanto à vida que albergam: um profuso, "o pulmão da terra" e também a "farmácia do planeta" e o outro o maior deserto do planeta, com condições inóspitas para a vida. No entanto, o Saara é indispensável para que o Amazonas possa encher a biosfera de oxigênio e diversidade. Aquilo que é mais árido é o que mantém aquilo que é mais úmido.
Cientistas da NASA utilizaram o satélite Calipso para mostrar um fenômeno que já era conhecido, a distribuição de pó do deserto do Saara que viaja à Amazônia em correntes atmosféricas. Uma massa de nuvens de aproximadamente de 182 milhões de toneladas de pó são produzidas na depressão Bodélé, localizada ao noroeste do Lago Chade, a cada ano –isto é o equivalente a 69 mil caminhões cheios de pó-.
Este pó mineral é composto de microorganismos que contêm fósforo, um nutriente vital para o crescimento das plantas. Calcula-se que ao redor de 27 milhões de toneladas de pó viajam todos os anos ao Amazonas depositando mais ou menos 22 mil toneladas de fósforo na selva, reabastecendo desta maneira a Amazônia de minerais e oligoelementos e mantendo o ciclo da vida.
Este processo é parte de uma complexa auto-regulação planetária, quando diminui a chuva na região do Sahel no seguinte ano aumenta a distribuição de pó e vice-versa A interdependência do ecossistema fica estampada em um círculo vital, já que a selva tropical amazônica, por sua vez, é a fonte primária de partículas de aerossol e afeta de maneira preponderante os ciclos biogeoquímicos, incluindo o do carvão, desta forma mantendo uma atmosfera capaz de sustentar a vida. Este caso também nos recorda a grande quantidade de fatores que devem ser combinados para que a vida surja e permaneça no planeta.
A CIA está interessada em usar o clima como arma
Em janeiro de 2011, o geo-engenheiro Alan Robock recebeu um estranho telefonema. Duas pessoas que se identificaram como consultores da CIA lhe fizeram várias perguntas, entre elas, se seria possível detectar um comportamento estranho, humanamente modificado, no clima.
Robock listou as maneiras em que os pesquisadores climatológicos poderiam detectar estas anomalias: uma mudança nos padrões da estratosfera ou nas nuvens baixas sobre o oceano, assim como os aeroplanos ou naves injetando gases ou partículas na atmosfera poderiam ser detetados por satélite.
Chuck Norris tem um novo inimigo: Monsanto
Chuck Norris: a lenda das artes marciais, super-herói da vida real, ativista em pró do estresse pós-traumático de veteranos de guerra, cristão conservador e ídolo da internet enfrenta a ameaça mais radical de sua vida: Monsanto, a companhia que quer se apoderar da agricultura e capitalizar a liberdade alimentícia do mundo inteiro.
O ator de 74 anos escreveu um longo ataque contra o herbicida Roundup na revista WND; aqui um extrato:
Sempre parece ter algo acontecendo que poderia ameaçar nossa saúde e bem-estar. E geralmente não temos que ir bem longe para encontrá-lo. Às vezes, eles nos encontram. O problema é que a ameaça nem sempre é clara, nem também as ações que devemos tomar para lidar com ela. Isso é o que torna tão difícil evitar aquilo que é tóxico para nós.
Um bom exemplo é a última contenda sobre o glifosato, o ingrediente ativo no Roundup da Monsanto, o herbicida mais vendido do mundo. A Monsanto começou a vender glifosato sob o nome de Roundup nos anos 70, e logo tornou-se um padrão da indústria.
Em 1997, seu uso foi triplicado com a introdução dos cultivos Roundup Ready da Monsanto, sementes geneticamente modificadas para resistir ao glifosato, permitindo aos agricultores utilizarem mais herbicida para matar ervas que afetam a agricultura. O glifosato é espalhado sob a forma de aerosol na maioria das plantações de milho e soja nos Estados Unidos, assim como na cana de açúcar, cabula e outros cultivos.
Acaba com eles, Chuck Norris!
Este é o anúncio de Doritos que a PepsiCo não quer que você veja
Alguns variedades de Doritos contêm óleo de palmeira. A empresa matriz da Doritos, a PepsiCo, compra 427.500 toneladas deste óleo ao ano. Sua produção destrói a selva tropical e ameaça espécies à beira da extinção que estão perdendo seu habitat natural. Esta desflorestação tem como resultado a morte de mais de 1.000 orangotangos de Sumatra a cada ano.
Para conscientizar a população sobre o impacto ecológico, "Sum of Us, um movimento mundial focado em criar uma economia global ética, promoveu uma campanha para fazer com que os governos respondam ante as pessoas, não ante as grandes empresas.
Como se fosse um comercial oficial de Doritos, de repente tudo muda por completo para nos explicar uma realidade que talvez você não conhecia.
Subestimamos os efeitos da mudança climática
Quanto mais estudamos a mudança climática mais podemos-nos assombrar com seus envolvimentos, desde mudanças na gravidade até a mais perigosa e preocupante: a mudança simplesmente deixou de interessar aos estudiosos. Agora, novas medidas do Laboratório Nacional Lawrence Livermore (LLNL), descobriram que os cálculos do aquecimento global no hemisfério sul estão incorretos.
Segundo o LLNL o calor aumentou entre 28% e 58% do que tinham medido originalmente. O engano foi atribuído a um erro no cálculo das camadas de água mais inferiores aos 700 metros, um problema derivado dos instrumentos de medida da época.
A nova tecnologia conseguiu medir uma tendência da qual já vinham falando na literatura científica, mas jamais havia sido quantificada. O novo método conseguido modelar o transporte do calor que parece estar encerrado no fundo do oceano, mas que segue interagindo com a atmosfera quando surge à superfície, contribuindo a aquecer o globo. Porque um aumento na taxa de aquecimento do oceano implica que a Terra, em geral, aquece mais rápido.
O artigo está disponível na Nature Climate Change e foi dirigido pelo PhD Paul Durack. Este é o primeiro passo para refinar as medidas da Mudança Climática no globo, com o fim de ter um melhor entendimento de quão severo é o problema.
As populações de animais selvagens diminuíram à metade desde 1970
Considerado o maior primata das Américas e considerada uma espécie criticamente ameaçada de extinção, esse animal só é encontrado na Mata Atlântica e sofre com o desmatamento da região.
O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) apresentou o Relatório Planeta Vivo, um estudo científico onde avaliam o impacto da atividade humana sobre as espécies animais. A conclusão mais destacada do mesmo é que nos últimos 44 anos aconteceu um descenso de 52% nas populações de mais de 10.000 espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes.
Ou dito de outra maneira: em menos de duas gerações humanas reduziram-se à metade as populações de animais vertebrados em seus correspondentes meios naturais. As maiores diminuições da biodiversidade estão acontecendo nos países em via de desenvolvimento das regiões tropicais, onde as ineficientes políticas conservacionistas estão favorecendo a destruição das reservas de vida selvagem.