Qual país gera mais dióxido de carbono em todo mundo na atualidade?
Deixando de lado outra classes de poluentes e setores mais localizados, como é o caso da cidade com maior poluição atmosférica do mundo, o país que mais dióxido de carbono emite no planeta é a China.
Este pódio foi atingido depois de uma análise do banco de dados de Emissões para a Pesquisa Atmosférica Global (EDGAR), um projeto conjunto entre a agência de avaliação do meio ambiente dos Países Baixos e Centro de Pesquisa Conjunta da Comissão Europeia.
A mudança climática já não pode ser mencionada nos estudos americanos
A mudança climática está desaparecendo dos sites governamentais dos Estados Unidos, e dos de pesquisa também. A página sobre a mudança climática da EPA foi retirada do ar em abril com a justificativa de "refletir as prioridades da EPA sob a liderança do presidente Trump". E 214 dias depois, a página ainda não pode ser acessada.
Ainda que ainda exista uma versão arquivada, faltam páginas, arquivos PDF e seções inteiras, como o Guia do Estudante para a mudança climática global.
Estabelecem o número de espécies de árvores que há na Terra
Segundo uma nova estimativa realizada pelo Botanic Gardens Conservation International (BGCI), existem 60.065 espécies conhecidas de árvores em todo o planeta Terra. Pelo menos é o que diz GlobalTreeSearch, o primeiro banco de dados mundial de espécies arbóreas e sua distribuição.
O mais preocupante deste novo estudo, publicado pela revista Journal of Sustainable Forestry, é que mais da metade de todas as espécies de árvores crescem apenas em um país, e muitas destas espécies estão ameaçadas de extinção.
Apesar de que muitas espécies só existem em um país, há um em que abundam as espécies diferentes: é o país com maior número de espécies de árvores de todo o mundo. Esse país -adivinha?- é o Brasil: com 8.715 espécies, seguido por Colômbia (5.776) e depois Indonésia (5.142).
Por contrapartida, a área com menor quantidade de espécies de árvores é a Região Neoártica da América do Norte, com menos de 1.400 espécies.
Sequência de desmoronamento do paredão de geleira é ao mesmo tempo assustador e deslumbrante
É impossível negar que o mundo é um lugar muito diferente do que era há 20 anos. Avanços na tecnologia tornaram nossa vida mais fácil, mas às vezes o efeito que todos estes avanços cobram de nossos recursos naturais pode ser insustentável. Sempre que as pessoas discutem esses impactos ambientais, o aquecimento global é ainda inexplicavelmente desacreditado por alguns. E esse descrédito irresponsável com nosso planeta, filhos e netos infelizmente ganha mais força quando o presidente da maior nação do mundo diz que o aquecimento é uma farsa.
Quando você vê o estado do Ártico na atualidade ou quando aprecia o que acontece com um enorme paredão de geleira na Patagônia, é difícil negar que nosso planeta está, de fato, ficando quente o suficiente para que suas mais majestosas paisagens congeladas estejam começando a derreter. Uma vez que uma enorme área de gelo comece a mudar, não há como parar, e os espectadores ficaram chocados com o que o testemunharam.
Tão incrível quanto a gravação do desmoronamento é, definitivamente, a causa de preocupação. Ainda assim, este deve ter sido um momento inesquecível para as pessoas que estavam lá naquele dia!
Estudante inventa bomba hidráulica que funciona sem energia elétrica
Com a experiência de ter nascido em um povoado dedicado principalmente à agricultura, Pratap Thapa inventou a "bomba Barsha", capaz de regar até três hectares sem necessidade de energia elétrica ou combustível, ecológica e eficiente graças à energia hidráulica.
Thapa, licenciado em Ciência pela Universidade Técnica de Delft (Países Baixos), desenhou a bomba junto à empresa holandesa aQysta. O sistema consiste em uma roda hidráulica simples de instalar sobre uma plataforma flutuante em um rio do qual aproveita a energia cinética e potencial produzida pela correnteza para bombear a água através de mangueiras até uma altura de uns 25 metros.
A história por trás da viva imagem da desolação
A mulher que aparece chorando na imagem se chama Lynne McTavish e trabalha há anos na reserva natural de Mankwe, na África do Sul, tentando salvar rinocerontes. A fotografia foi feita logo após caçadores furtivos entrarem na reserva e matarem de maneira brutal um par de exemplares jovens só para a retirada de seus cornos.
Lynne publicou a imagem em sua página de Facebook sem nenhum comentário, ainda que em Crowdrise dão alguns detalhes a mais. Hoje cruzei com a foto no Reddit, onde muitos crêem, como eu, que é a imagem que representa uma tragédia do que estamos protagonizando a nível global e que não tem cara de que vai parar tão cedo.
Acendeu um isqueiro à superfície da água e o rio ardeu em chamas
Um rio que atravessa a região de Brisbane, em Queensland, na Austrália, localizado perto de um lugar onde aplicam o fracking -técnica para extrair gás natural de jazidas não convencionais- ardeu literalmente em chamas após que um dirigente político chamado Jeremy Buckingham, acendesse um isqueiro de cozinha sobre a superfície da água.
Jeremy, membro do parlamento de Nova Gales do Sul pelo Partido Verde, é um forte opositor do fracking e lidera atualmente um protesto contra a expansão de dita atividade em algumas zonas do país. O cara quase acaba se queimando todo.
5,5 milhões de pessoas morrem por causa da poluição do ar a cada ano
Pesquisadores da University of British Columbia, no Canadá, dizem que 5,5 milhões de pessoas morrem prematuramente a cada ano devido à poluição do ar.
- "A poluição do ar é o quarta maior fator de risco para a morte, a nível mundial, e de longe o principal fator de risco ambiental para doenças. Reduzir a poluição do ar é uma maneira extremamente eficiente para melhorar a saúde da população", dizem os pesquisadores.
A maioria das mortes relacionadas com a poluição do ar acontecem no mundo em desenvolvimento e na Ásia.
Em 2050 terá mais plástico do que peixes nos oceanos, ao ritmo atual
Estamos jogando tal quantidade deste material barato e não biodegradável nos oceanos que no ano 2050 a quantidade de plástico existente nos oceanos será literalmente maior que a quantidade de peixes.
Os cálculos atuais indicam que há uns 150 milhões de toneladas de plástico espalhados pelos oceanos e que a produção de plástico em todo mundo deverá duplicar nos próximos 20 anos (multiplicou já por 20 desde 1964).
Assumindo que a massa de pescado total é de 1 bilhão de toneladas -e que esta quantidade não vai variar nas próximas décadas- no ano de 2025 os oceanos terão 250 milhões de toneladas de plástico, e, ao ritmo atual, em 2050 superará o bilhão de toneladas de plástico
Manter uma dieta saudável poderia afetar mais negativamente o meio ambiente
Comer alface é três vezes mais poluente do que comer bacon. Essa foi a conclusão de um recente estudo realizado por pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon. Apesar de todos os custos que implicam as dietas carnívoras, manter uma dieta mais orientada às frutas e hortaliças poderia contribuir mais à mudança climática, de acordo a esses novos dados.
Segundo Paul Fischbeck, líder do estudo que analisou a produção, o processamento e transporte de alimentos, uma caloria de frutas, vegetais, lacticínios e mariscos requer mais emissões de gases de efeito estufa do que produzir carne:
- "Muitos vegetais comuns requerem mais recursos energéticos por caloria do que se crê. Neste sentido, a berinjela, o aipo e o pepino são especialmente prejudiciais comparados com o porco ou o frango."