Pastor afirma que a Bíblia é o segredo para investir na bolsa
Sean Hyman é um pastor aposentado que aparece regularmente nos noticiários como CNBC e Bloomberg para dar conselhos sobre investimentos no mercado de valores. Ao que parece seus conselhos são acertados, pois quando as ações da Best Buy caíram até $11 dólares por unidade e outros analistas se viam céticos para comprá-las, temendo que seguissem caindo, Hyman aconselhava comprar, pois previa que em pouco tempo as ações subiriam até $40 por unidade, o que se confirmou em pouco tempo.
Mas talvez sua habilidade para predizer o comportamento das ações não esteja em seu conhecimento do mercado financeiro senão, como ele afirma, na Bíblia.
Hyman utiliza um método chamado "Código Monetário Bíblico" para guiar seus movimentos na bolsa. Segundo ele, mediante este método passou de ganhar $15 mil dólares para até $50 mil ao ano. Hyman afirma que tudo o que um precisa saber sobre a riqueza pode ser aprendida utilizando os ensinamentos do rei Salomão, Jesus e Paulo.
Se em definitiva algo que a igreja soube (e continua sabendo) fazer muito bem é amealhar grandes fortunas com base na fé de seus seguidores, de modo que não me surpreenderia que o vídeo apresentado neste link se torne viral e passe a ser o mais seguido por um bando de incautos. Ao que parece os homens ricos sim podem entrar no reino dos céus na Terra... ou melhor dizendo, em Wall Street.
Via | Money News.
Estudo assegura que em 2041 o ateísmo substituirá todas as religiões
Entre as conseqüências do desenvolvimento econômico e a melhoria do nível de vida está a renúncia à religião, segundo o biopsicólogo Nigel Barber, que afirma que já em 2041 o mundo terá bem mais ateus do que crentes.
O pesquisador dedicou o livro "Por que o ateísmo substituirá à religião?" a este tema, onde assegura que este trabalho se baseia em um estudo realizado em 137 países que deve ser publicado nos meados deste mês.
- "Os ateus são pessoas em geral com formação superior, urbanos, altamente concentrados nos status social democrata", precisa Barber. - "De tal modo, o ateísmo cresce nas condições de bem-estar, quando a maioria das pessoas se sente economicamente segura". Na opinião do autor, - "Quando uma pessoa não tem necessidades materiais, lhe resultam menos necessárias as crenças sobrenaturais".
Enquanto isso o polítologo Eric Kaufmann afirma o contrário. Em seu livro "Herdarão os fiéis a Terra?", ele argumenta com a estatística demográfica o fato de que nas próximas décadas o número de crentes vai aumentar. A postura mantida no prólogo é que - "Quanto mais religiosas são as pessoas, independentemente de seus rendimentos, fé ou educação -mas reforçado ainda mais pela falta dela-, mais filhos têm. O efeito conjunto da imigração e da fertilidade religiosa vai postergar o processo da secularização no Ocidente".
Via | Huff Post.
“Médico” japonês assegura que pode mudar o futuro operando as linhas das mãos
Ao mudar as linhas da vida, o futuro também mudará. Tudo o que é necessário é um cirurgião plástico mau caráter com um bisturi elétrico que tenha um conhecimento básico de quiromancia. Esta é a premissa do cirurgião japonês Takaaki Matsuoka, da clínica de beleza Shonan. O médico assegura que inicialmente não sabia nada de quiromancia, mas em 2011 uma paciente lhe pediu para que mudasse sua palma para ter uma sorte melhor.
Depois de ler várias revistas médicas Matsuoka encontrou exemplos deste tipo de cirurgia que são realizadas na Coréia do Sul e, a seguir, realizou um teste por 1.000 de dólares -isso é o que diz o safado-. Foi um sucesso, em parte porque o doutor utilizou um bisturi elétrico que queima a pele, e deixa uma cicatriz semipermanente.
Neurociência curará os fanatismos religiosos?
A neurologista Kathleen Taylor da Universidade de Oxford surpreendeu aos assistentes ao Festival Literário de Hay, em Gales, quando antecipou que durante os próximos sessenta anos a ciência do cérebro tratará os fanatismos religiosos como hoje em dia trata as doenças mentais.
A doutora Kathleen igualou as crenças "nocivas" das pessoas com doenças psíquicas, referindo-se especificamente à radicalização dos cultos religiosos e as ideologias que promovem comportamentos ou soluções violentas a conflitos.
- "Não falo só dos candidatos óbvios, como o Islã radical ou cultos mais extremos", diz a pesquisadora, - "Falo sobre coisas como a crença de que não há problema bater nos seus filhos. Estas crenças são muito daninhas e não são categorizadas normalmente como uma doença mental".
Em seu livro The Brain Supremacy (A supremacía do cérebro), Kathleen afirma que os neurologistas das próximas décadas não podem evadir o posicionamento moral com respeito à manipulação do cérebro humano.
- "As tecnologias que mudam profundamente nossa relação com o mundo ao nosso ao redor não podem ser simplesmente ferramentas para o bem ou o mal se alteram nossa percepção mágica do que é o bem e o mal".
Pessoalmente discordo um pouco da opinião da Doutora, ainda que existam loucos de pedra, professando crenças, que necessitam de uma camisa de força, há muita gente normal que é fundamentalista somente por estar inserido em um grupo. Acho que, nesse caso, a ciência de Kathleen deveria procurar mais melhorar ou até mesmo compreender o comportamento humano sem a necessidade de criar desnecessários diagnósticos de novas doenças. Não demora muito e chegarão a conclusão de que estamos todos loucos!
Fonte: Raw History.
Stephen Hawking: O Big Bang não precisou de Deus
Desde certa perspectiva é possível pensar que a crença em deus criador e regulador do mundo tal e qual conhecemos é admissível só dentro de um sistema de conhecimento no qual os fenômenos e os fatos que acontecem tem explicação só pela presença desse fator. Chove porque deus quis e assim planejou. Desde uma chuva banal (ou milagrosa, segundo se queira) até a existência de uma cadeia alimentícia ou a misteriosa coesão dos átomos que dá determinada forma à matéria, tudo, se não se existe outra explicação, pode ser atribuída ao propósito e a intercessão divina.
Mas esta maneira de pensar sustenta-se em um mundo no qual existem a lógica e a demonstração objetiva? Segundo a opinião do famoso físico Stephen Hawking, não.
- "O Big Bang não precisou de Deus", disse Hawking em uma conferência realizada na noite da terça-feira, 16 de abril, no Instituto Tecnológico da Califórnia.
Bruxaria, possessões demoníacas e exorcismos em pleno século XXI
Historicamente o comportamento fora da norma imperante em cada sociedade tem sido o exemplo por excelência do predomínio da superstição em frente à racionalidade. Assim ao longo dos tempos, inumeráveis pessoas foram estigmatizadas, excluídas, perseguidas e muitas vezes assassinadas por uma ignorante mistura de medo doentio e fanatismo religioso simplesmente por padecer de algum desequilíbrio psíquico, por demonstrar alguma rara condição ou inclusive por sobressair em suas aptidões intelectuais.
E ainda que qualquer pessoa mediamente instruída possa pensar que estes fatos são apenas parte do escuro passado de nossa espécie, já superados e unicamente presentes hoje em dia na ficção literária ou cinematográfica, a realidade é outra muito diferente. Na atualidade, em numerosos países africanos a crença em feitiços e possessões demoníacas é majoritária, e mesmo que geralmente a população associe a bruxaria a mulheres de idade avançada (como era habitual) as crianças podem ser também suspeitas.
Renomado acadêmico diz que os gênios se extinguiram depois de Einstein
O professor de psicologia da Universidade de Califórnia, Dean Keith Simonton, escreveu um artigo de opinião para a revista científica Nature onde argumenta que é muito pouco provável que a humanidade volte a produzir gênios do calibre de Einstein, Newton ou Darwin.
O acadêmico, que realizou numerosas publicações em torno dos gênios, bem como escreveu uma grande número de livros sobre o tema durante os últimos 30 anos, afirma que o motivo de sua asseveração é que já descobrimos grande parte das ideias mais básicas a respeito de como funciona o mundo natural. Qualquer trabalho novo significaria acrescentar só um pouco mais de informação a nossa base de conhecimentos.
Simonton reconhece que sua afirmação acarretará fortes reações, tanto dentro como fora do mundo científico, como também afirma que deseja profundamente estar equivocado. No entanto, afirma que desde os tempos de Einstein que não aparece mais ninguém com uma ideia ou descoberta que o engrandeça como um gigante em seu campo e que seja um exemplo a seguir durante centenas, senão milhares de anos no futuro.
O acadêmico afirma que o problema nasce da forma na qual se faz a ciência hoje em dia: em equipes de trabalho compostos por pesquisadores que trabalham de forma muito eficiente realizando incrementos paulatinos de conhecimento, o que não deixa muito espaço para a geração de uma nova e radical perspectiva individual, um ingrediente necessário para descobertas ao nível de gênios como Newton.
O mesmo Simonton reconhece que evidentemente pode estar equivocado, que pode aparecer em algum momento uma pessoa com uma forma de ver as coisas tão diferente, e que ao o comparar com tudo o que sabemos, nos demonstre que estávamos equivocados e nos entregue a evidência para suportar uma alternativa radical e inovadora que mude a física com o conhecemos. Mas por enquanto, isto não ocorreu.
Via | Nature.
O poder do pensamento negativo
Vivemos em uma sociedade que privilegia o pensamento positivo, até ao ponto de lhe conferir propriedades mágicas. Por uma parte parece que a mente humana é muito sugestiva, e como uma espécie de placebo psíquico, é capaz de se transformar com o poder da intenção ou da imaginação. Por outro lado também é verdadeiro que existe uns busca do princípio de prazer e uma rejeição de tudo aquilo que produz dor, que custa mais trabalho ou que está relacionado de alguma forma com a escuridão.
Para algumas pessoas esta disposição ao pensamento positivo sem ter uma consciência crítica de como é que funciona -se é que funciona-, é visto como um sinal de pensamento pouco desenvolvido e infantiloide. Um exemplo disto são as pessoas que fazem um esforço para aparentar alegria nas festas natalinas, quando em realidade não sentem essa felicidade, só porque ouviu alguma apresentadora de TV dizer que essa é época de "pensar positivo".
Carl Sagan e sua opinião sobre Deus e os deuses
Minha formação escolar foi basicamente em intituições de ensino católicas, até em um seminário fui parar por conta dos gostos e promessas de minha avó, mas não era justo eu pagar a promessa de outrém e minha mãe logo me tirou de lá quando soube que a molecada toda se divertia com um padre gay (menos eu, lógico ;-)). Por sorte, tive, ainda que por pouco tempo -ele morreu muito cedo-, um pai muito bacana e uma mãe idem, que me permitiram fazer minhas próprias escolhas dentro da lei. É por isso que sou totalmente contrário que as escolas ensinem religião ao invés de ensinarem sua história cercada de intolerância.
Um dos caras que mais me ajudou a desenvolver o pensamento crítico foi Carl Sagan em sua mítica série Cosmos e que resume esta questão do modo que podem ver no fragmento de vídeo que encabeça este post. Se desejar ver o episódio inteiro (vale muito a pena!), basta clicar no seguinte link: Cosmos - O Limiar da Eternidade - Episódio 10.
Antes de tudo, cabe advertir que o ateísta quando diz que não encontra motivos nem evidências suficientes para introduzir o elemento "deus" para explicar a realidade que nos rodeia, está simplesmente expressando o que acha com base no que vê. O problema é que, nestas horas, as peles sensíveis cristãs se eriçam e passam a se portar exatamente como uma criança quando seus pais preocupados dizem que o seu amiguinho invisível não existe.
Em qualquer caso, se decidirmos encher nosso poço de ignorância com um "deus", então este conceito "deus" não significa absolutamente nada. Por exemplo, se o Big Bang foi criado por Deus, quem criou Deus? Se foi ele mesmo, por que não podemos afirmar que o Big Bang criou a si mesmo? Que mal há em alguém dizer que não crê em Deus enquanto não apareça evidência sólida? E por favor vamos deixar a Bíblia de lado como evidência de alguma coisa. Aquilo tem mais buracos do que um queijo suiço.
O que deveriam ensinar nas escolas, segundo Richard Dawkins
O colégio, em um mundo onde o conhecimento está a um clique de nossos dedos, não deveria ser tão somente um lugar onde transmitir informação como um lugar onde nos ensinem a aplacar nossos defeitos neurobiológicos de fábrica e, sobretudo, fomentar a capacidade de hierarquizar conhecimentos, relacioná-los entre si e descartar facilmente os que carecem de sustentação.
No livro "This Will Make You Smarter", John Brockman, editor do ótimo site edge.org, propôs aos pensadores mais influentes do mundo a pergunta "Que conceito científico nos ajudaria a melhorar nossas capacidades cognitivas?". Entre eles Richard Dawkins, que nesse sentido propõe uma ferramenta para melhorar o pensamento crítico desde a escola: as experiências de controle duplo-cego. Ele crê que se todos os colégios ensinassem o estudo duplo-cego como critério de validação de práticas experimentais quantitativas, os alunos sairiam com um equipamento cognitivo bem mais afinado.