Quem tem um mascote peludo em casa responderá rapidamente a esta pergunta com um rotundo "sim" já que quase todas as pessoas se dirigem a seus animais de estimação como se estes fossem seres humanos membros da família. Agora a Ciência corrobora, em verdadeiro modo, o que proprietários e treinadores já sabiam: os cães são muito receptivos à comunicação humana.

Os autores de um estudo publicado na revista Current Biology sugerem que os cães captam nossa intenção nas palavras que dizemos, e o fazem de forma parecida à de um bebê entre seis meses e dois anos. Para corroborar esta hipótese empregaram um rastreador ocular que capturava informação sobre as reações dos cães a diferentes gravações de vídeo. Na primeira mostravam uma pessoa olhando diretamente o animal, e dizendo - "Oi cãozinho!" Na segunda gravação a pessoa falava baixinho a mesma frase ao animal sem olhá-lo diretamente. Em ambas as situações, logo após o cumprimento, a pessoa olhava para um balde de plástico.

Os resultados mostraram que os animais eram mais propensos a olhar o balde no primeiro caso, isto é, quando a pessoa mostrava uma intenção comunicativa. Até agora, este tipo de comportamentos só tinha sido demonstrado em bebês. Os pesquisadores crêem, ademais, que com a tecnologia de seguimento ocular empregada será possível avançar muito no conhecimento das habilidades sociais dos cães.

Via | Examiner.

Parece um inofensivo caracol, mas os gastrópodes do gênero Conus são mortíferos predadores marinhos. Neste fragmento de documentário da BBC podemos ver como esperam à noite para espreitar a suas presas e assaltar durante o sono. O peixe não é capaz de reagir até que caracol literalmente já tenha engolido-o.

O Conus está entre os dez animais mais venenosos do mundo. Sua neurotoxina é mil vezes mais potente que a morfina. Por ter uma concha de rara beleza, algumas pessoas acabam morrendo por pegarem este animal, de forma incauta, por desconhecerem os perigos enormes do seu veneno.

Há muito tempo discute-se o efeito da música na saúde corporal, não apenas em suas evidentes consequências psicológicas; a música pode mesmo relaxar os nervos em aspectos fisiológicos equiparáveis aos que busca a medicação farmacêutica?

Recentemente uma equipe de pesquisadores da Universidade de Utah realizou um experimento em que aplicaram a certos voluntários choques elétricos em intensidade crescente sobre suas mãos, ao mesmo tempo em que escutavam música e pediam que identificassem certas notas e tons. Medindo a dilatação de suas pupilas e a atividade cerebral, os cientistas descobriram que conforme as pessoas se enfocavam nas melodias, experimentavam bem mais alívio na sua dor. Ademais, o efeito foi bem mais notório naqueles que tinham mostrado mais ansiedade no início do teste.

Existe um mito muito popular na gringolândia de que perus são animais extremamente estúpidos, capazes de se afogarem com os pingos da própria chuva. Bem, o naturalista Joe Hutto decidiu viver um ano de vida como um peru para provar que isso é errado. Ao contrário, ele diz que os perus nascem com uma "compreensão inata da ecologia" e têm um vocabulário complexo para se comunicar uns com os outros.

Hutto, um etólogo que vive na Flórida, sempre foi interessado em um fenômeno chamado imprinting, em que aves e animais jovens se identificam com o primeiro objeto em movimento que encontram como se fosse sua mãe. Assim, quando um fazendeiro local deixou uma tigela cheia de ovos de peru selvagem à sua porta, Hutto vislumbrou uma oportunidade que não podia recusar.

O que conhecemos e aventuramos sobre a origem e evolução da vida no planeta Terra é apresentado em forma de um relógio de 24 horas. Neste pequeno infográfico, ao longo dos 1440 minutos de um dia, os humanos existiríamos durante pouco mais de um minuto. Visto assim, apesar de toda nossa atividade destrutiva e contaminante, à escala geológica não somos para a Terra mais que o incômodo espirro de um resfriado de verão.

Via | Coudal.

Nosso planeta emite uma onda ressonante equiparável com um pulso: a Ressonância Schumann vem sendo chamada poeticamente há alguns anos de a "batida do coração da Terra" e só tinha sido detectada no interior de nosso planeta. Agora, no entanto, satélites identificaram sinais deste pulso eletromagnético nos confins do espaço.

A Ressonância Schumann corresponde a uma frequência de 7,8 hertz -coincidentemente na mesma faixa de frequência alfa que exibe o cérebro em um estado de relaxamento-. Assim como o coração, esta batida é regulada pela eletricidade. Quando os raios fazem contato com a terra, são geradas ondas eletromagnéticas na atmosfera (o relâmpago é uma manifestação deste pulso telúrico).

Com estas histórias não posso senão recordar o simpático bosquímano Xixo e seus dramas com a garrafa de Coca Cola que "caiu do céu" para trazer infortúnio a todo seu povo. Nesta oportunidade o objeto que "os deuses devolveram" foi uma bola metálica oca de grande tamanho que foi parar na afastada Namíbia.

Tão desconcertados ficaram os namibianos que o governo contatou a NASA e a Agência Espacial Européia (ESA) para que resolvessem o mistério que já começava a preocupar à população. Pensavam em extraterrestres e talvez em terríveis malefícios das deidades.

O camarão mantis (Gonodactylus smithii), mais conhecido no Brasil por tamarutaca é um crustáceo predador que pertence à ordem Stomatopoda e que vive a pouca profundidade em águas tropicais e temperadas. Ele usa garras específicas para capturar e dominar as suas presas, trespassando-as. Sua força e rapidez com as garras são equivalentes a um disparo de uma arma de calibre 22. O ataque de uma tamarutaca é considerado um dos movimentos mais rápidos do reino animal, com velocidades próxima aos 10 metros por segundo, permitindo que, com suas garras, facilmente agarre, perfure e imobilize até os peixes mais rápidos.

Assim como camaleões e mães de adolescentes, possui uma visão singular, pois pode mover independentemente cada um de seus olhos e são capazes de captar o infravermelho e o ultravioleta. Também são capazes de detectar quatro tipos de polarização linear e dois de polarização circular. Esta propriedade ajuda-lhes na limentação ao detectar pequenos animais quase transparentes e invisíveis à vista humana. Este crustáceo, que atinge até os 12 cm tem cores muito vivas, por isso é objeto de desejo de aquaristas, o problema é que são capazes de quebrar vidros de aquário até de 6,3 mm. Ah, e entre um vidro quebrado e outro resolvem cubos de Rubik sem ajuda externa nem cortes nem nadica de nada. ;-)

Via | Neatorama.