Quem é o Peter Pan do mar?
Se trata do axolote mexicano (Ambystoma mexicanum), um estranho e curioso anfíbio que nunca cresce, conserva durante toda a vida seu aspecto de girino e, se perder, sua cauda cresce rápida e novamente. Daí que é considerado "eternamente jovem" e receba o apelido de "Peter Pan do mar".
O fato de que não experimente metamorfose e não envelheça se deve a que sua glândula hipófise não libera um hormônio que ativa as glândulas tiróides. Administrando-lhe hormônios tireoidianos, concretamente tiroxina, os cientistas conseguiram fazer com envelheça, desenvolva pulmões e se transforme em uma forma adulta que não existe na natureza.
Que micróbios bucais causam o mau hálito?
Uma escassa produção de saliva ocasiona mau hálito ou halitose devido ao estancamento de alimentos e da própria saliva. A falta de saliva desencadeia um processo de putrefação e aumenta o pH da boca.
Com um pH igual ou superior a 7,2 aumenta o crescimento de certas bactérias gram-negativas (Bacteroides melaninogenicus, Fusobacterium nucleatum e Klebsiella pneumoniae), que são capazes de decompor alimentos protéicos ou graxos, bem como as próprias células e o sangue da boca, produzindo compostos derivados do enxofre que são voláteis e que conferem o desagradável mau cheiro ao hálito: sulfeto de hidrogênio e metil mercaptano (cheiro de ovos podres).
As bactérias Veillonella alcalescens e Prevotella melaninogenica também produzem componentes do mau cheiro.
30% da população queixa-se de sofrer halitose, especialmente pelas manhãs.
Em que país se consome mais café?
O café é uma das bebidas mais consumidas no mundo. Por meio-termo, a nível mundial uma pessoa consome 1,3 kg de café ao ano. Mas este número decuplica se citarmos os maiores consumidores de café do mundo, os finlandeses (12 kg por pessoa ao ano), seguidos pelos noruegueses (quase 10 kg), os suecos (8,4 kg) e os holandeses (8,2).
Fala se tanto do capuccino e da fama desta bebida quente na Itália, mas consumo é de apenas 5,9 kg por pessoa ao ano. Dos países produtores de café, somos os maiores consumidores (de borra) com folga, no Brasil se consome 5,6 kg ao ano por pessoa.
Via | Mapa do consumo de café no mundo.
Arquivo do FBI de Steve Jobs indica seu consumo de LSD, acesso a informação confidencial e desonestidade
Steve Jobs segue dando o que falar mesmo após sua morte. Sua biografia ocupa os primeiros lugares da lista de best-sellers e recentemente ventilaram as condições sub-humanas que vivem os trabalhadores que fabricam os iPhones e iPads na China. Agora a revista Wired publicou o arquivo que o FBI tinha sobre Jobs, apelando à lei de Liberdade de Imprensa.
Em um arquivo PDF de 191 páginas, que certamente se converterá em material de culto para os incautos macfags, é possível ler numerosos detalhes que o Bureau Federal de Inteligência dos Estados Unidos reuniu, principalmente como investigação prévia a seu encontro com o presidente George H.W. Bush em 1991. Os destaques ficam por conta da ameaça de bomba sofrida por Jobs em 1985, a percepção entre alguns colegas e agentes de que o CEO de Apple era um bastante desonesto, seu consumo de LSD durante sua juventude e seu acesso de alto grau a informação confidencial quando trabalhava na Pixar.
Será que os ETs vivem em perfeito equilíbrio com a natureza?
Em astronomia existe um enunciado conhecido como o Paradoxo de Fermi formulado inicialmente pelo célebre físico Enrico Fermi e desenvolvida com maior seriedade pelo astrofísico Michael H. Hart e que, em termos gerais, assinala a aparente contradição entre a alta probabilidade de que existam civilizações extraterrestres e a falta de contato com ditas civilizações.
O também chamado "grande silêncio" é considerado um dos grandes problemas da astronomia e não foram poucos os esforços para tentar resolvê-lo, inclusive desde âmbitos não menos imaginativos como a literatura de ficção científica.
Nosso idioma pode determinar a maneira que consideramos o futuro?
Parece até certo ponto óbvio, que nossa língua materna molda ou inclusive determina a maneira em que pensamos. As singularidades de cada idioma convertem-nos em obstáculos que a mente aprende a sortear, realizando manobras que não parecem as mesmas para alguém que nasce em um meio linguístico específico e não em outro.
Um exemplo aplicado de que o idioma pode ser determinante em nossas vidas é a estrutura linguística mais transparente (matematicamente falando) dos idiomas orientais em relação aos ocidentais. Em Português diz-se: dezesseis, dezessete, dezoito; mas também falamos onze, doze, treze, que não tem nenhuma lógica linguística se compararmos aos chineses que dizem dezum (11), dezdois (12), doisdezquatro (24). Isso torna muito mais fácil para eles somar 46+33 (quatrodezseis + trêsdeztrês = setedeznove).
Não precisam visualizar nada: já tem diante de si a equação necessária, encaixada na oração.
Lâmpada acesa a mais de 100 anos sobrevive a sua webcam
É bem possível que já tenha ouvido falar alguma vez da lâmpada centenária de Livermore, que está acesa desde 1901 e ainda funciona. Ainda que clareie menos que um isqueiro vagabundo. É possível ver a lâmpada funcionando através de uma webcam mas, ironicamente, a webcam teve que ser substituída recentemente por uma nova. Em comparação com a lâmpada, a vida útil de um webcam não supera os 3 anos.
Quem é mais inteligente, um cão ou um chimpanzé?
Em um estudo recente do conceituado Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva (Alemanha), publicado na revista PLoS ONE, Katharina Kirchhofer e seus colegas demonstraram que os cães são mais inteligentes que os chimpanzés à hora de interpretar gestos e levar um objeto assinalado por um humano.
Para demonstrá-lo, os pesquisadores trabalharam com 32 cães e 20 primatas aos que pediram que realizassem a mesma tarefa. A maior parte dos cães respondeu no mesmo instante, enquanto nenhum dos chimpanzés foi capaz de entender o pedido.
Segundo os autores do experimento, apesar de serem nossos "parentes" mais próximos, os chimpanzés não são capazes de entender as intenções comunicativas de outros sujeitos. No entanto, os bebês humanos são capazes de interpretar este tipo de ordens a partir de 14 meses de idade.
O fato de que os chimpanzés não compreendem as intenções comunicativas, sugere explicitamente que esta pode ser uma forma exclusivamente humana de comunicação. Os cães, por sua vez, depois de passar pelos pressões dos processos seletivos durante a domesticação se adaptaram perfeitamente ao seu novo nicho, o ambiente humano. Precisamos, portanto, estudar mais detalhadamente os mecanismos por trás compreensão dos cães das formas humanas de comunicação.
Vários estudos e experimentos já confirmaram a inteligência, com características próprias da espécie, de chimpanzés. Já nossos queridos amigos peludos, todos sabem, que fazem tudo para nos agradar. De forma que um estudo como este nunca indicará quem é mais inteligente, senão quem melhor faz as nossas vontades.
Via | Eureka Alert.
Golfinhos e baleias brincam nas águas hawaianas
Apesar de que, geralmente, a interação entre diferentes espécies acontece quase sempre ao redor da dinâmica predador-presa, e em outros casos a famosa relação simbiótica, na qual um se beneficiam diretamente do outro, poucas vezes podemos admirar uma comunhão lúdica entre animais selvagens de espécies diferentes. E este foi o caso registrado no Hawaii, quando um golfinho e uma baleia, se uniram para realizar lúdicas acrobacias.
Em águas hawaianas é comum ver uma verdadeira interação entre estas duas espécies, no entanto, especialistas do American Museum of Natural History, ficaram assombrados pela brincadeira das baleias-jubarte (Megaptera novaeangliae) e golfinhos (Tursiops truncatus), durante o qual um golfinho-nariz-de-garrafa é levado de um lado para o outro do nariz da baleia, demonstrando um intercâmbio, ao que parece, puramente lúdico.
A democracia precisa de pessoas ignorantes para funcionar corretamente, assegura estudo
Ontem, enquanto lia um alfarrábio sobre a experiência de Robert Sapolsky e os babuínos contado hoje mais cedo no post O que aconteceria se todos os líderes caíssem fulminados por um vírus assassino?", fui confrontado no Google com uma pesquisa recente sobre democracia e gente ignorante. E como uma coisa leva a outra, acabei lendo o assunto que me agradou e que compartilho com vocês neste tópico, que fala sobre a quebra de um paradigma sobre a proporcional fundamentação da democracia em relação direta ao conhecimento distribuído em seu meio. Em realidade, pode não ser bem assim.
Um das crenças mais estendidas em torno da democracia, inclusive entre pessoas com um conhecimento médio ou mínimo sobre o assunto, é que este sistema político funciona muito melhor se for integrado por pessoas interessadas em seu meio social e conhecedoras de certos temas importantes de sua vida política imediata. No entanto, um estudo realizado por um pesquisador de Princeton poderia jogar por terra esta ideia. Iain Couzin assegura o contrário, que sem grandes multidões de pessoas francamente ignorantes, a democracia simplesmente colapsaria.