A forma mais efetiva de conciliar o sono
Apesar da velha história, contar ovelhas não é uma boa forma de conciliar o sono, tal e qual sugeriu um estudo de 2002 realizado pelo Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de Oxford, quando reuniram 50 pessoas com insônia e mostraram diferentes formas para tentar dormir; quem empregou o método de contar ovelhas demorou um pouco mais que a média em cair no sono.
Qual foi a melhor forma? Ao que parece, imaginar uma cena tranqüila e relaxante, como uma praia ou uma cachoeira.
O mesmo estudo concluiu que a supressão do pensamento, ou tentar bloquear os pensamentos ansiogênicos assim que aparecem, era igualmente ineficiente. Deve-se ao fato que os psicólogos chamam "o efeito elefante rosa". Assim que alguém nos diz para que não pensemos em elefantes rosas, resulta impossível pensar em outra coisa.
Inclusive o método "O" no qual apostam muitos insones, que consiste em repetir uma palavra singela como "O" uma e outra vez, só funciona se as repetições seguem intervalos irregulares, para obrigar o cérebro a se concentrar. Assim que se perde a concentração, a ansiedade reaparece.
Tudo é incrível, o documentário
Tyler Bastian, um professor de uma escola secundária nos EUA, produziu o filme intitulado "Everything is Incredible", de 10 minutos, que conta a história de Agustín, um homem que vive na pobreza do povoado de Siguatepeque em Honduras e que tem o que alguns chamariam de um sonho impossível.
Agustín começou a construir um helicóptero, em 1958, de lixo e materiais descartados que encontra em sua aldeia. Depois de ver a engenhosidade deste homem com o lixo você possivelmente vai se emocionar. Quando começou seu projeto, era jovem, ambicioso e pensou que levaria apenas três meses. Agora, 54 anos depois, ele continua a construir seu sonho e pensa que o trabalho é muito mais difícil do que pensava.
- "Eu posso explicar a função de cada parte, porque cada parte levou anos de trabalho", diz ele no documentário de 10 minutos. - "Para todos fui motivo de zombaria. Porque o mundo inteiro pensa que é impossível... acham que eu sou louco"
Que acontece quando alguém engole a língua?
O que acontece realmente quando engolimos a língua é... nada. Porque engolir a língua é simplesmente impossível, apesar dos inumeráveis filmes onde vemos um tipo tendo um desmaio e logo aparece um entendido ou uma tia gritando desesperada e tratando para que não engula a língua usando uns fórceps, um lenço, os dedos, pedaços de madeira ou qualquer outra coisa que encontre pela frente.
Conquanto o músculo da língua pode sim bloquear temporariamente a via respiratória quando ficamos inconscientes, porque fica laxo e cai para a garganta, a língua volta à posição normal por si só em poucos segundos, graças a um pequeno pedaço de tecido chamado frenulum linguae.
O mito de que há risco de engulirmos a língua data das origens dos primeiros socorros, no final do século XIX.
O que sim acontece quando estamos a ponto de morrer é que possa falhar o reflexo da deglutição, o que conduz a um acúmulo de saliva e mucosidade na parte posterior da garganta, que é o que origina o chamado "ronco da morte".
Outra coisa é engolir saliva, que fazemos umas 2.000 vezes ao dia, em um processo automático no qual estão implicados nada menos que doze músculos diferentes. A não ser que soframos de Alzheimer ou tenhamos sofrido um ataque, então, às vezes acontece de perder-se a capacidade de engolir, precisaremos da ajuda de um fonoauiólogo para nos ensinar de novo a empregar exatamente a mesma combinação de músculos que usávamos antes.
Como detectar a doença de Parkinson com uma chamada telefônica
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O mal de Parkinson afeta 6,3 milhões de pessoas em todo o mundo. Causa debilidade e tremores, mas ainda não há uma forma objetiva do detectar a tempo. O matemático da Universidade de Oxford Max Little está testando em estudos clínicos uma ferramenta simples e econômica capaz de detectar o Parkinson, com uma precisão de 99% com uma chamada telefônica de 30 segundos ao alcance de qualquer um. Veja como depois do trêmulo salto.
O lápis surgiu graças a um raio
O lápis nasceu como Frankenstein, graças ao raio de uma tempestade que caiu no humilde povoado Borrowdale, na região inglesa de Cumbria. A tempestade arrancou um velho carvalho-vermelho gigante com raiz e tudo, deixando à vista uma substância que parecia uma espécie de "chumbo" colado às raízes mais profundas. Era a primeira prova da existência de uma mina de grafite muito puro (ainda hoje é a mina de grafite mais puro que se conhece no mundo).
Aquele "chumbo" negro de Borrowdale foi usado durante muito tempo em pequenos pedaços chamados marca-pedras, mas sobretudo eram usados pelos pastores de Cumbria para marcar às ovelhas. Em pouco tempo, o rumor da existência de uma rocha capaz de pintar estendeu-se por toda a Inglaterra e, finalmente, pelo resto da Europa.
Hoje, a cidade de Keswick, Inglaterra, próxima à zona do achado original do bloco de grafite, tem um museu do lápis: o Cumberland Pencil Museum. A peculiaridade de sua localização reside em que o solo está cheio de grafite.
Celular, sofá, e-mail, redes sociais... as piores tentações
Segundo um estudo da Universidade de Chicago, publicado pela revista Psychological Science, os impulsos que o ser humano tem mais problemas para resistir têm a ver com a necessidade de olhar o celular, deitar-se no sofá, consultar o e-mail para ver se há um novo assunto de trabalho ou jogar dar uma olhadinha às atualizações das redes sociais.
Os autores do estudo realizaram questionários sobre os desejos diários de usuários (entre 18 e 85 anos) e concluíram que dormir e manter relações sexuais são os dois anseios mais fortes. No entanto, acessar às redes sociais se posicionou como o desejo mais difícil de resistir e mais fácil de satisfazer. E o fumo e o álcool, apesar do vício, geram um desejo bem mais débil.
Wilhelm Hofmann, coautor do estudo, assinala que os impulsos mais problemáticos estão relacionados com a luta entre "a inclinação natural a descansar e relaxar e a tensão permanente gerada pelo trabalho e as obrigações da vida cotidiana".
Fonte: Telegraph.
Confirmado: o sol é redondo; muito, muito redondo
É tão redondo que, segundo os pesquisadores que vem observando a estrela há muito tempo, se trata do objeto natural mais redondo que se conhece. Mais redondo inclusive do que prediziam os modelos informáticos. A afirmação não é trivial porque devido às turbulências de sua superfície e seu imenso brilho relativo não é fácil medi-lo nem observá-lo. Mas milhares de medições e fotografias depois:
"O sol é muito, muito redondo, ainda que seja difícil medir variações em sua forma [...] Se o sol fosse uma bola de praia com um metro de diâmetro, a variação em sua forma desde o ponto mais elevado ao mais baixo, seria de apenas 17 micros, menor até que a espessura de um fio de cabelo humano."
Via | Nat Geo.
Mulheres dançam melhor em seu ciclo menstrual
Desta vez, um grupo de pesquisadores da Universidade de Göttingen, na Alemanha, demonstrou que não é necessário possuir, no caso das mulheres, uma invejável técnica de dança para agradar: basta apenas que se mova sem tanto esmero em seu período menstrual, já que durante esta fase, o corpo tende a "se soltar" mais, segundo revela o estudo proposto pelos cientistas.
Durante uma longa sessão, 48 alunas entre 19 e 33 anos foram filmadas em duas etapas diferentes: enquanto ovulavam e quando este ciclo já tinha terminado. Uma vez que já tinham coletado a informação necessária, os videos foram projetados para um grupo de 200 homens que só podiam ver a silhueta de quem caminhava ou dançava, tudo com o objetivo de suprimir todos os fatores de distração que pudessem afetar a decisão final de qualquer participante.
Os resultados demonstraram o que os cientistas já desconfiavam: aquelas mulheres que foram gravadas dançando em seu ciclo menstrual, resultaram qualificadas com números mais altos com respeito ao video que as mostrava em etapa normal.
A razão? O controle de músculos, tendões e ligamentos é afetado pelos estrogênio, hormônio produzido pelas mulheres em seu período menstrual e que, por razões óbvias, afeta o movimento de seus corpos ao dançar.
Via | Big Think.
Nem tudo é o que parece
O inseto colorido mostrado acima destas linhas se trata provavelmente de uma Paraplectana duodecimmaculata, uma aranha que imita a forma de uma joaninha para confundir a presas e predadores. Esta é uma estratégia muito repetida no mundo dos pequenos animais, pois muitos besouros imitam o mesmo padrão. Mais fotos e info.
Logotipo do nosso Sistema Solar
Se todos os planetas do nosso sistema solar fossem habitados, com certeza a Liga Planetária Solar não teria dúvidas do logotipo a adotar: esta visualização compacta e simples de entender -do tipo "por que não pensei nisso antes?"- dos planetas do Sistema Solar em escala.