O asteróide 2012 DA14 valeria 195 bilhões, se conseguíssemos “capturá-lo”
Depois de amanhã, sexta-feira, o asteróide 2012 DA14 lamberá a Terra, passando a apenas 27.700 quilômetros de distância, o que em escala astronômica é praticamente nada -de fato, é o primeiro objeto que passa tão perto de nosso planeta desde que iniciaram as observações astronômicas modernas.
Pois bem, segundo a empresa Deep Space Industries (DSI, que recentemente anunciou seus planos de enviar já em 2015 sondas para coletar minerais de asteróides), o asteróide 2012 DA14 teria um valor estimado de US$ 195 bilhões se conseguissem "capturá-lo" e extrair seus recursos minerais.
Segundo os cálculos da DSI, se 5% da massa do asteróide fosse água, esta poderia ser separada em oxigênio e hidrogênio para ser utilizado como combustível para foguetes e valeria uns 65 bilhões. Se 10% da massa do asteróide fosse ferro, níquel ou outros metais "facilmente extraíveis", significariam mais uns 130 bilhões.
Sim, no negócio de estimar coisas há uma enorme margem de erro. No entanto, estes números nos permitem ter uma ideia do que nos espera no futuro, quando os recursos não renováveis comecem a escassear e tenhamos que recorrer seriamente à mineração espacial.
Via | Wired.
Um cupido microscópico feito com nanotubos de carbono
Estudantes do departamento de física da Universidade Brigham Young criou um cupido microscópico mediante nanotubos de carbono. Só para ter uma ideia mais aproximada de seu verdadeiro tamanho basta assinalar que os braços deste deus da mitologia romana tem a espessura equivalente à de um cabelo humano.
A cada um dos nanotubos utilizados tem um espessura de apenas 20 átomos, de maneira que tiveram que colocar aproximadamente 10.000 para dar forma às extremidades. A estrutura resultante é tão frágil que um simples suspiro de admiração por parte de um observador usando um microscópio poderia destruir o conjunto.
Via | Gizmodo.
O que causa o cheiro de terra molhada depois da chuva?
A responsável pelo agradável cheirinho de terra molhada que costumamos perceber depois da chuva é uma bactéria inofensiva chamada Streptomyces coelicolor. Este micróbio, produtor de esporos, encontra-se na maioria dos solos e produz uma substância chamada geosmina, palavra de origem grega que significa "aroma da terra".
Ainda que talvez este cheiro não seja mais do que anedótico e evocador para os seres humanos, para os camelos pode marcar a diferença entre a vida e a morte. Os cientistas suspeitam que esta molécula seja detectada por seus receptores olfativos quando estes animais viajam pelo deserto, indicando lhes que há água por perto. Isto explicaria por que os camelos do deserto de Gobi são capazes de encontrar água a mais de 80 quilômetros de distância.
O genoma do Streptomyces coelicolor foi sequenciado em 2001 e seus quase 8.000 genes foram publicados na revista Nature.
Misturar bebidas light com álcool eleva a taxa de alcoolemia
A concentração de álcool no hálito de uma pessoa depois do consumo de bebidas alcoólicas varia em função de vários fatores. Por exemplo, se o estômago estiver cheio a taxa de alcoolemia é mais baixa do que quando o estômago está vazio.
Agora, um estudo americano revela que quando consumimos álcool misturado com bebidas light ou baixas em calorias -isto é, com adoçantes artificiais-, a concentração de álcool no hálito é maior do que quando usamos refrigerantes açucarados.
- "Há que prestar atenção não só no quanto álcool se consome, senão como é consumido, em com o que é misturado", explica Cecile A. Marczinski, pesquisadora da Universidade do Kentucky do Norte (EUA), que lembra que as mulheres são as que com mais freqüência tendem a combinar refrescos baixos em calorias com rum, uísque, vodka ou gim. Segundo apontam em um artigo publicado em Alcoholism: Clinical & Experimental Research, os pesquisadores suspeitam que isso se deve a que as bebidas que contêm açúcar atrasam o esvaziamento do estômago e diminuem a absorção de álcool no sangue.
Se desconhecemos esta diferença, advertem os pesquisadores, poderíamos dirigir um automóvel com taxas de alcoolemia acima das permitidas legalmente só por usar bebidas light.
Via | Science Daily.
Isto é caro? De como o preço de uma coisa nos diz pouco a respeito do valor desta mesma coisa
Em alguns casos específicos, enquanto não se cria um método justo de pagamento, sou defensor sim dos direitos autorais. No entanto não posso deixar de me assombrar quando os defensores acérrimos do copyright, de uma concepção da cultura e da informação como algo escasso e precioso que deve ser protegido a todo custo -inclusive pisoteando outros direitos mais importantes-, esgrimem a peregrina, mas difundidíssima ideia de que estamos desvalorizando os livros, à música, os filmes que baixamos avidamente da Internet sem pagar 1 real por isso.
Porque, sustentam que, se não pagamos nada por algo, então esse algo não tem valor. E, ao não ter valor, concluem, então é desprezível, o que conduz a que ainda se reclame maior gratuidade, como uma cobra mordendo o rabo.
Como eu não cobro por ler o que aqui posto, devo supor que tudo o que está aqui publicado não tem nenhum valor para vocês ou simplesmente é lixo. E é possível que seja lixo, já que segundo a lei de Sturgeon, 90% de qualquer coisa é lixo, mas estou convencido de que o será independente do preço que tenham que pagar por isso. Por essa mesma regra de três, Justin Bieber deve compor melhores músicas do que milhares de ótimos compositores e intérpretes porque as entradas de seus shows são caríssimas.
Ver muito a televisão reduz a fertilidade masculina
Passar mais de 20 horas à semana diante da tela do televisor está relacionado a uma baixa contagem de espermatozóides em homens, segundo uma pesquisa da Universidade de Harvard (EUA) que acaba de ser publicada na revista British Journal of Sports Medicine.
O estudo, realizado com jovens entre 18 e 22, mostra que a concentração de células reprodutoras é menor no sêmen dos que tendem a levar uma vida sedentária. Ao contrário, os sujeitos fisicamente ativos, que praticam 15 ou mais horas de exercício intenso à semana, por exemplo jogando o futebol ou basquete, têm uma quantidade de espermatozóides 73% maior.
Os motivos pelos quais ver televisão reduz a produção de esperma ainda não estão claros, mas Audrey Jane Gaskins e seus colegas sugerem que poderia ser devido a que depois de muitas horas no sofá aumenta a temperatura no escroto, e os espermatozóides precisam de temperaturas mais baixas para se formar adequadamente. Em qualquer caso, os autores do estudo concluem que para melhorar a fertilidade masculina seria conveniente praticar alguma atividade física.
Via | Veja.
Em que países usam mais o cinto de segurança?
França, com 97% de uso do cinto de segurança por parte dos ocupantes dos assentos dianteiros dos carros que circulam por suas estradas, é o lugar do mundo onde regularmente mais aplicam esta medida de segurança ao volante. Em segundo e terceiro vem a Noruega e Canadá, com uma taxa de 91%.
O cinto de segurança reduz em mais de 45% o risco de morte no banco da frente e de 25 a 75% o risco de morte no banco traseiro. Não existe um estudo que aponte o percentual de uso do cinto no Brasil, mas diante das consequências é possível afirmar que este número é bem baixo. Já na Europa, o Conselho de Segurança no Transporte diz que a média de uso do cinto nos assentos dianteiros dos veículos supera os 76% dos viajantes. Veja o top 10:
- França (97%);
- Noruega (91%);
- Canadá (91%);
- Suíça (89%);
- Finlândia (89%);
- Portugal (88%);
- Holanda (86%);
- Espanha (86%);
- Dinamarca (84%);
- EUA (81%);
Insônia? Talvez seja por usar seu tablet ou notebook antes de dormir
Nos anos recentes insistiram muito, em termos quase laudatórios, na mobilidade dos dispositivos e novos gadgets como uma qualidade positiva que, entre outras coisas, nos permite utilizá-los em quase qualquer momento e lugar, algo que, efetivamente, pode ser vantajoso, mas também prejudicial, entre outros aspectos, em relação a nosso sono e a qualidade de nosso descanso.
De acordo com um estudo realizado por Mariana Figueiro, do Centro de Pesquisa de Iluminação do Instituto Politécnico Rensselaer, com sede em Nova Iorque, passar um bom momento em frente à tela de algum destes dispositivos com seu brilho no máximo, altera a segregação de melatonina, um hormônio fundamental no funcionamento cíclico de certos processos corporais como o sono.
Uma simples latinha de refrigerante cheia da toxina que tira as rugas faciais seria capaz de eliminar a humanidade
O produto mais conhecido para eliminar as rugas faciais baseado na toxina botulínica, empregado pelas estrelas de Hollywood e pela vizinha gostosona do quinto andar, todos sabemos, é o Botox. A capacidade que possui a toxina botulínica para produzir paralisia muscular dissimula as rugas, e portanto é um excelente tratamento cosmético, ainda que converte os rostos em algo bem como máscaras aristofânicas. A atriz Nicole Kidman, por exemplo, teve que abandonar as injeções de botox: "Ufa! Por fim consigo mover meu rosto de novo", teria dito.
A aplicação da toxina botulínica na medicina começou em 1973 da mão do doutor Alan Scott no tratamento do estrabismo, e desde então suas aplicações médicas não deixaram de crescer: sudorese excessiva das axilas, distonia cervical, blefarospasmo e inclusive enxaquecas. Hoje, a toxina é comercializada em mais de 60 países, nos quais é utilizada contra outras alterações neuromusculares, além do que está indicada. Mais de 100 mil pacientes em todo mundo já foram tratados com ela.
Que tipo de conversa nos deixa mais felizes?
Se quiser ser feliz, fale de experiências, não de coisas materiais. Segundo um estudo da Universidade de Cornell (EUA) apresentado na reunião anual da Sociedade Americana para a Psicologia Social e a Personalidade, quando no conteúdo de nossas conversas predominam as experiências, revivemos e inclusive recordamos delas "mais plenas" e gratificantes, além do que se potencializa a conexão social com nossos interlocutores, tal e qual explica Amit Kumar, autor do estudo, baseado em sete experimentos diferentes. Por outra parte, narrar os acontecimentos também aumenta a satisfação que a experiência fomentou.
No entanto, não acontece o mesmo ao falar de objetos materiais, por exemplo se contamos que compramos uma televisão último modelo ou a roupa mais legal da temporada. Este tipo de conversa, conclui Kumar, não nos faz sentir bem, "o que não descarta que podem sim contribuir em menor grau ao nosso bem-estar".
Fonte: Science Daily.