É egoísta dizer que o suicídio é egoísta?
Logo após as notícias sobre o suicídio de Robin Williams por uma depressão severa, as homenagens e mensagens de admiração não pararam de ocorrer em meios e redes sociais, mas há vários que viram a oportunidade de criticar e desacreditar sua morte, como fazem com todas as figuras públicas que cometeram suicídio. No Facebook e blogs pessoais podemos ler comentários como "Suicidar é a coisa mais egoísta que uma pessoa pode fazer", "Fazer isso com a família é simplesmente egoísta", e dezenas de variações.
Aqui cabe um adendo para falar de como podem existir pessoas tão desgraçadas a ponto de intimidar a filha de Robin Williams no Twitter e Instagram, enviando mensagens a Zelda Williams culpando-a pelo suicídio do pai por enforcamento, bem como enviando fotos do comediante editadas mostrando hematomas no pescoço. A moça fechou suas contas e disse que vai passar um bom tempo longe da Internet, e o Twitter se comprometeu a revisar suas políticas de serviço, para evitar que ocorram casos similares no futuro. Mas como? Há trolls por todos os lados.
Polvo de águas profundas demora 4,5 anos para chocar ovos
Pesquisadores do Instituto Monterey Bay Aquarium Research observaram um polvo de águas profundas chocando seus ovos por quatro anos e meio, mais do que qualquer outro animal conhecido. Durante todo esse tempo, a fêmea manteve os ovos limpos e protegidos dos predadores.
Esta incrível façanha representa um ato de equilíbrio evolutivo entre os benefícios para os jovens polvos de ter tempo de sobra para se desenvolver dentro de seus ovos, e capacidade da mãe para sobreviver por anos com pouca ou nenhuma comida. Embora as observações de longo prazo de animais de águas profundas são raros, os pesquisadores propõem que os períodos prolongados de choca pode ser comum no fundo do mar.
Tais fases da vida prolongadas teriam de ser levadas em conta na avaliação dos efeitos das atividades humanas sobre os animais do fundo do mar. Em qualquer caso, esta estratégia aparentemente funcionou para o Graneledone boreopacifica, um dos polvos de águas profundas mais comuns no Pacífico Nordeste.
Mergulhador David Helder possui a estranha habilidade de soprar bolhas perfeitas em forma de vórtice debaixo d'água
O mergulhador francês David Helder pratica há mais de 35 anos, e em algum lugar ao longo do caminho, ele descobriu uma estranha habilidade. Como um golfinho, Helder pode soprar bolhas em forma de anéis perfeitamente controladas debaixo d'água. Enquanto muitos mergulhadores brincam experimentando soprar esses vórtices, Helder dedicou um tempo significativo para aperfeiçoar a técnica que ele usa para executar dezenas de truques diferentes. Assista ao vídeo para vê-lo em ação. A coisa fica realmente interessante em torno da marca de 2:40.
O que teria acontecido caso os dinossauros não tivessem sido extintos?
Lembram da "Família Dinossauros", daquela imagem real de uma família tipicamente americana composta por dinossauros que vivem em um mundo civilizado dominado pelos dinossauros? A proposta da série, em tom de comédia, era que os dinossauros não se extinguiram e que evoluíram até atingir nossa forma de vida atual. Mas e se os dinossauros não tivessem sido extintos, poderiam ter evoluído até desenvolver um cérebro inteligente, se convertendo em Sauros-Sapiens?
O descobridor do Stenonychosaurus inequalis, mais tarde reclassificado como sendo membros da espécie Troodon formosus (Troodonte), o canadense Dale Russell, sustenta que sim. De fato, sua descoberta foi o de um dinossauro que praticava o bipedismo com uma postura semi-ereta e uma garra com três dedos, um deles oponível, o que lhe outorgava a capacidade de segurar objetos.
Outro exemplo de dinossauro mais evoluído foi o Acrotholus audeti, família dos Paquicefalossauros, que era herbívoro, caminhava de forma bípede e media 1,83 metros. Os Hadrossauros também eram bípedes com sensos de audição, vista e olfato muito desenvolvidos.
Estes são os países onde mais fazem cirurgias para aumentar o tamanho do pênis
Duplamente campeã do mundo, a Alemanha encabeça também esta categoria com mais de 2.700 operações de alongamento peniano. O Brasil ocupa -advinha?- o sétimo lugar mundial. Mais um 7 a 1.
Dados apresentados pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, por suas siglas em inglês) mostram que os germanos realizaram 2.786 cirurgias plásticas deste tipo no ano passado, de um total de 15.414 estimadas no mundo.
Este duvidoso pódio foi completado por Venezuela -o país campão em cirurgias plásticas per capita no mundo- e Espanha. Na sequência vem México, Colômbia, Itália e Brasil com 219 cirurgias de alongamento realizadas em 2013. De qualquer forma, no cômputo geral, nenhum país faz mais cirurgias plásticas do que o Brasil. O top 10 é completado com Argentina, Estados Unidos e Irã.
Isto é o que acontece quando dão LSD a soldados no campo de batalha
Como parte de um experiência militar realizada em 1963, um grupo de soldados britânicos consumiu LSD quando se encontravam no campo de batalha. Este védeo mostra o que os oficiais descobriram.
Cinquenta minutos após ter provado a droga, os soldados encontram dificuldades para comunicar-se. Ainda são capazes de realizar grandes esforços físicos; no entanto, nem todos são capazes de se concentrar para fazer as sua tarefas. Alguns tentam manter o senso da responsabilidade, mas não é fácil.
Uma hora e dez minutos após a droga, há um homem trepado em uma árvore tentando alimentar às aves. O comandante renuncia; ele não consegue se mater sob controle e muito menos a seus homens. Já não aguenta mais, precisa se soltar e começar a rir.
Foi assim que rompeu-se o mito de que o LSD tornava as tropas em sanguinários assassinos.
Podem os animais predizer um desastre que está a ponto de ocorrer?
Há milhares de anos, o ser humano é ciente de que os animais podem predizer um desastre que está a ponto de ocorrer. Em 1997 técnicos da Universidade da Califórnia estudaram que os elefantes são capazes de detectar a debandada de uma manada de qualquer animal a uma distância de até 48 quilômetros, o que se supõe que isto pode servir para detectar os tremores que precedem um terremoto.
Os estudos revelam que os terremotos liberam impulsos eletromagnéticos que podem ser detectados pelos animais, motivo pelo qual a ideia de que os animais podem ser capazes de detectar estes fenômenos guarda bastante credibilidade.
Podem os cães sentir ciúmes?
Qualquer dono de cão teve a sensação de que sua mascote fica meio enciumado quando paramos a acariciar outro cão no parque. Mas ainda que alguns pensem que se trata de uma forma de antropomorfizar o comportamento destes animais, os cientistas confirmaram que os amantes dos cães estão com razão.
Nossos amigos de quatro patas podem agir igualzinho um filho ciumento, inclusive se o intruso for apenas um cão de pelúcia. O comportamento dos cães quando seus donos falam e acariciam um cão de brinquedo vai desde um simples empurrão, passando por tentativas de se interpor entre o bichinho e seu dono, até comportamentos agressivos contra o cão de pelúcia.
Este comportamento dos cães
apóia a ideia de que nem todos os ciúmes requerem a capacidade de refletir sobre si mesmo, ter agentividade e compreender as intenções conscientes. Existe uma forma mais básica de emoção que provavelmente evoluiu como uma forma de obtenção de recursos, tais como alimento e afeto. Isto é o que experimentam os bebês quando suas mães olham carinhosamente para outros bebês, e também por membros de outra espécie social, os cães.
Via | Science.
Um moeda lançada de um arranha-céu poderia matar? - Mitos da Ciência
Existe um mito muito popular de que uma moeda de 1 centavo lançada desde o terraço do Empire State Building (e suas variantes) poderia matar se caísse na cabeça de alguém passando na calçada naquele momento. Isso é praticamente impossível. Pese que um objeto em queda experimenta uma aceleração constante durante toda sua queda como efeito da gravidade, a moeda também sofre uma força de frenagem pelo atrito contra o ar, que compensa a força da gravidade.
Quanto mais rápido cai nossa moeda, maior será a resistência do ar até um ponto em que a força da gravidade e a de resistência se igualam, conseguindo uma aceleração zero, momento no qual a moeda atingirá sua velocidade máxima e esta se torna constante. O que se chama velocidade terminal.
Bebida quente, proximidade social
Temos o costume de definir os sentimentos como cálidos. Se uma pessoa é distante, dizemos que é fria. São apenas metáforas, mas segundo um estudo publicado na Psychological Science, a experiência real de calor ou de frio também parece influir em nossa percepção das relações sociais.
O estudo incluiu duas experiências. No primeiro experimento, um grupo de voluntários recebia uma bebida fria ou quente, e a seguir pediram que preenchessem um questionário e que selecionassem uma pessoa conhecida para avaliar a relação que tinham com ela. Os que receberam a bebida fria escolheram alguém distante e os demais, uma pessoa mais próxima.
Durante o experimento, em um dado momento, perguntaram aos participantes se estes eram conscientes de que estavam sustentando uma bebida quente ou uma bebida fria. Não o foram. Ademais, os resultados ofereciam uma correlação: os que sustentavam a bebida quente manifestaram um nível de proximidade maior que os que seguravam bebidas frias.
O segundo experimento consistiu em comprovar a diferença que se estabelece ao contemplar uma cena filmada em uma habitação fria ou em uma quente. Os da habitação quente empregaram também uma linguagem mais concreta para descrever a cena com respeito aos da habitação mais fria, que empregaram uma linguagem mais abstrata: isto é, mais do tipo "João bateu em José" (concreto) antes de que "João estava chateado com José" (abstrato). A linguagem concreta está vinculada com a proximidade social.