Que lemos em 2014? E o que editamos em 2014? São as perguntas que iniciam o vídeo que Wikipédia realizou com o objetivo de englobar o mais importante que os usuários consultaram em sua plataforma.

Temas como os Jogos Olímpicos de Inverno realizados em Sochi, Rússia, bem como a cerimônia inaugural da Copa Mundial de Futebol no Brasil, junto com todos os acontecimentos que se uniram ao mesmo evento, em especial o campeonato do time alemão (Gooool da Alemanha!) fizeram parte do que os usuários da Internet buscaram na Wikipédia, onde foram realizadas mais de 100 milhões de edições, sobre os múltiplos tópicos que ficaram em evidência nos 12 meses mais recentes.

Se um diamante é para sempre, quantas eternidades cabem em 30 mil? Não se trata de um adivinhação, senão de uma raríssima pedra encontrada na mina de diamantes de Udachnaya, Rússia: em uma superfície de 30mm, a pedra contém 30 mil diminutos diamantes em forma de octaedro, cada um menor que um milímetro.

Como a pedra não pode ser vendida como gema, a mina doou o achado à academia russa de ciências. A descoberta tem valor científico pois os geólogos esperam que dita pedra possa explicar mais sobre a origem dos preciosos diamantes.

Larry Taylor, geólogo da Universidade do Tennessee, apresentou um scan tridimensional da rocha na reunião anual da Sociedade Geofísica Americana; ainda que os cientistas saibam que os diamantes são cristais de carvão puro submetidos a inimagináveis pressões e calor no manto terrestre (a uns 150km de profundidade), Taylor explica que certos aspectos do processo ainda são um mistério.

É que a concentração de diamantes nesta rocha é milhões de vezes maior do que em um veio típico de diamante, que é em média de 1 a 6 quilates por tonelada. Um quilate é uma unidade de peso, não de medida, e equivale a 1/5 grama.

A rocha de Udachnaya é uma raridade que sobreviveu a um processo de expulsão de material rochoso no interior da Terra (algo como um sorvete que sobrevive a todo um verão sob o Sol). Rússia é o maior produtor de diamantes do mundo, e a mina de Alrosa em Udachnaya é a maior delas. No ano passado teve ganhos de 4 bilhões de dólares.

Via | LiveScience.

Nos seres humanos é difícil estabelecer a correlação entre a conduta e os instintos, pois nosso desenvolvimento histórico e cultural levou-nos a dissimular impulsos que de outro modo seriam naturais e francos.

Tal é o caso do "machismo", entendido em um sentido muito laxo: esses comportamentos por meio dos quais o macho chama a atenção da fêmea com fins de cópula e reprodução. Como espécie nos distanciamos disso, mas não totalmente.

A mal encarada expressão desta gata foi uma bênção econômica para a sua dona. Em um mundo mediático tomado pelos gatos, este bichano chamado "Tardar Source" mas melhor conhecido como "Grumpy Cat" é um ativo que supera em rendimentos a celebridades como Gwyneth Paltrow e inclusive Cristiano Ronaldo, segundo assinala o Telegraph.

Tabatha Bundesen de Morriston, Arizona, deixou seu trabalho de garçonete e simplesmente passou a dedicar-se a gerenciar os ganhos de sua gato mal humorada, que aparece em filmes, comerciais e inclusive livros. Como se tratasse de uma jovem estrela que desponta em alguma classe artística ou esportiva, Tabatha assinala:

- "O que ela conseguiu em tão pouco tempo é impressionante", sugerindo que "Tardar" ainda não tocou seu teto.

A expressão em inglês "cash cow" ("vaca leiteira") deveria ter também uma variante de "cash cat", já que seguramente nesta era onde alguns gatos conseguem mais visualizações no Youtube que cantores de música pop, muitos gatos engordarão as arcas de seus donos.

Recordar o Clube dos 27 (Jim Morrison, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Kurt Cobain, Amy Winehouse), remete-nos a pensar em um tipo de maldição que todo bom músico que encabece uma ideologia está condenado a sofrer; seja por um acidente, uma overdose ou doença letal ao final dos 20. Mas ainda que este mito seja muito estendido, existe a possibilidade estatística de que um número considerável de músicos morram à mesma idade?

O estudo foi encabeçado pela professora de psicologia e música, Dianna Kenny, da Universidade de Sydney, que analisou as causas e taxas de mortalidade dos músicos que morreram entre 1950 e Junho de 2014, comparando com as cifras e causas do resto da população. Os resultados revelaram que entre as mortes mais comuns dos músicos tinha uma taxa 10 vezes maior de morte por acidentes, 8 vezes maior por homicídio e 7 vezes mais alto por suicídio, números que nos levam a inferir quão perigoso é o terreno da música no momento de enfrentar a morte.

E pese que esta pesquisa assinale um maior risco de morte nos músicos durante suas décadas mais jovens (aproximadamente 25 anos), os resultados mostraram, estranhamente, que a idade de 56 anos é o ano em que são mais propensos a morrer. Inclusive, 2,2% dos músicos analisados, faleceram nessa idade, em comparação com o 0,85% da população geral. Kenny também descobriu que os músicos de 27 anos, só tinham uma taxa de mortalidade de 1,3%, o que significa que há quase o dobro de probabilidades de morrer aos 56 anos que aos 27.

Via | Mic.

Resulta quase tenebroso ver quantas indústrias que alimentam a economia global estão baseadas na cultura do medo. Achamos que o sexo vende, mas provavelmente não tanto quanto o medo, o que se uniu como uma escura corrente sanguínea fluindo pelo capital.

Por supostos há aqui coisas como a indústria da segurança ou dos seguros que de uma maneira mais evidente lucram com o medo, mas também a indústria dos cosméticos, dos alimentos light ou a auto-ajuda predam nossos medos e inseguranças.

Se você pensou que "letras no céu" era uma forma romântica de pedir alguém em casamento, espere até ouvir sobre a "escrita em GPS". A idéia engenhosa pertence a Yasushi Takahashi, mais conhecido como Yassan , que passou seis meses inteiros andando através Japão como uma forma de pedir a mão da sua namorada. No final de sua jornada, os registros do GPS de sua jornada escrevia a frase "Marry Me" ("Case comigo"), com um sinal de coração atravessado por uma flecha.

Tudo começou em 2008, quando Yassan, 31 anos, largou o emprego e planeou uma viagem pelo Japão, levando com ele um dispositivo de GPS e um mapa. Seu propósito era duplo: a experiência de conhecer um Japão que ele só viu nos livros e revistas, e também para desenhar uma mensagem especial para sua namorada usando tecnologia de rastreamento GPS. Yassan conseguiu cobrir mais de 7.000 quilômetros em seis meses, a maioria a pé e às vezes de carro, barco ou bicicleta. Todo lugar que ele passou foi cuidadosamente planejado com antecedência para obter a frase mágica gigantesca.

Ainda que saibamos que o grafeno seja um material sumamente forte, não tinham comprovado ainda sua resistência contra projéteis de alta velocidade como as balas. Agora, cientistas da Universidade de Massachussetts publicaram os resultados de sua pesquisa, revelando que o grafeno é duas vezes mais efetivo que o kevlar usado nos coletes a prova de balas à hora de resistir impactos.

Para realizar os testes, os pesquisadores instalaram um pequeno campo de tiro, onde usaram lasers para vaporizar filamentos de ouro que por sua vez dispararam uma bala de vidro de poucos micros de tamanho. Esta bala viajou a 3 mil metros por segundo (10.800 quilômetros por hora), e entre 10 e 100 folhas de grafeno receberam seu impacto. O resultado foi que as folhas de grafeno esticaram e formaram um cone no ponto de impacto, que ao final rachou de forma radial para o exterior.

Apesar das fissuras formadas determinaram que o grafeno é duas vezes mais forte que o kevlar e dez vezes mais que o aço quando se trata de absorver impactos. Por outra parte, isto não significa que os coletes a prova de balas serão substituídos logo, pois este material multiusos e sumamente leve ainda dista de ser o suficientemente econômico para produzir em massa.

Via | PhysOrg.

Um professor do Instituto de Tecnologia da Georgia, Estados Unidos, propôs uma nova prova para substituir o já conhecido Teste de Turing, procedimento criado em 1950 por Alan Turing para demonstrar se uma máquina é inteligente ou não, mediante uma série de perguntas cujas respostas são avaliadas por um juiz que deve ser enganado para pensar que um humano está respondendo.

A nova prova chama-se Lovelace 2.0 e requer que a máquina seja capaz de realizar uma obra criativa a partir de critérios artísticos que são estabelecidos de antemão. Por exemplo, pode ser pedido a criação de uma história que envolva um cão e sua busca pelo amor eterno, o que soa absurdo, mas poderia ser articulado em um relato coerente.

Sabíamos, por estudos prévios, que sair para caminhar ao ar livre nos revigora tanto quanto tomar uma caneca de café. E a sabedoria milenar de grandes artistas e filósofos diz-nos que caminhar é o melhor estimulante para o pensamento -muitas das grandes ideias da humanidade surgiram em uma caminhada-. Mas o ingrediente que faltava era fazer isto com um grupo de amigos, talvez não para ter ideias trascendentais, mas sim para maximizar o efeito saudável.

Recentemente a Universidade de Michigan informou sobre os resultados de um estudo, publicado na revista Ecopsychology, no qual as caminhada grupais mostraram baixar significativamente os níveis de depressão e estresse e aumentaram a saúde mental e o bem-estar.