A importância dos primeiros mil dias na vida de um bebê
Os primeiros mil dias de um bebê -os nove meses no útero e os dois primeiros anos fora dele- são vitais para a sua saúde a longo prazo e condicionam sua existência adulta. A má nutrição da mãe afeta tanto o peso do feto quanto o bom funcionamento da placenta, enquanto o tabagismo, estresse, drogas e álcool também cobra seu pedágio.
Nos seis meses iniciais desse período, o cérebro cresce mais do que nunca; ao final do mesmo, terá completado 85% de seu desenvolvimento.
A estimulação neurossensorial e uma nutrição adequada traduzem-se em um cérebro mais saudável. No primeiro ano é como um big bang neuronal no qual uma característica estritamente humana tem um papel fundamental: a fala.
Nos EUA, diversas pesquisas demonstraram que os bebês com os quais os pais falam, cantam e leem com frequência -dentro ou fora do útero, entendam eles ou não- aprendem antes a caminhar e ler.
Também constatara que os pais com um nível econômico e cultural alto costumam realizar essas atividades com mais frequência. Ao contrário, um meio mais pobre, relacionado com uma menor atenção às crianças, exerce um impacto negativo e duradouro nos cérebros dos pequenos.
Via | Daily Mail.
Quantas folhas de papel seriam necessárias para imprimir todo o conteúdo da Internet?
Estudantes do Departamento de Física a Universidade de Leicester calcularam quantas folhas formato A4 seriam necessários para imprimir os milhares de milhões de sites que existem atualmente na Internet. Também realizaram uma estimativa de quantos árvores seriam necessárias para conseguir tal quantidade de papel e, em caso que toda a madeira procedesse da Amazônia, que percentagem da selva acabaria desflorestada.
Os números obtidos são, como dá para imaginar, gigantescos. De fato, só para imprimir os 4.858.000 artigos contidos neste momento na versão da Wikipédia em inglês, precisariam aproximadamente de 70.859.865 folhas de papel.
Se ampliamos estes cálculos ao conjunto da Internet, composto por 4,54 bilhões de sites, os autores deste curioso estudo chegaram a conclusão de que precisariam 68,1 bilhões de folhas A4. Para isso foi assumido que requereriam, em media, 15 folhas de papel para imprimir o conteúdo de cada site (o NDig, por exemplo, dispõe de mais de 6.000 artigos, de modo que a estimativa me parece inclusive bem conservadora).
Uma vez obtidos estes números estudaram os efeitos causados no meio ambiente se toda esta colossal quantidade de papel fosse extraída das árvores da Amazônia. Partindo da base de que nesta selva há em media 70.909 árvores por km2 e que de cada árvore podemos obter 8.500 folhas de papel, o calculo que para imprimir os 4,54 bilhões de páginas da Internet requereriam 8.011.765 árvores e 113 km2 de selva. Dado que a Amazônia tem uma extensão aproximada de 5,5 milhões de km2, a percentagem afetada seria de 0,002%. Uma cifra porcentualmente muito pequena, mas gigantesca em termos absolutos.
Via | JIST.
Criam Bíblia do tamanho da cabeça de um alfinete
A sagrada escritura hebréia foi reduzida a uma cabeça de alfinete como parte de um projeto de humanidades digital em Israel. Esta nano-Biblia é a menor do mundo e será exposta em Jerusalém, no 50º aniversário do Museu de Israel, onde também se encontram os manuscritos do Mar Morto, os documentos bíblicos mais antigos. A pequena Bíblia consiste em mais de 1,2 milhões de letras gravadas, em um chip de silício com placa de ouro, que foram transmitidas via raio de íons.
Este suporte microscópico da Bíblia recorda a velha discussão bizantina sobre "Quantos anjos cabem na ponta de um alfinete?". Talvez a divindade também tenha a habilidade tecnológica de armazenar grandes quantidades de informação em espaços reduzidos, inclusive de gravar a totalidade do universo, anjos e estrelas e demais, em apenas uma partícula subatômica. Ok, já parei!
Via | Science Daily.
Antártica
Sempre quis visitar a Antártica, mas não é coisa fácil. Por sorte filmes como a de Kalle Ljung nos aproximam um pouco do misterioso continente cada vez com mais qualidade e capacidade de imersão, ainda que seja por detrás de uma tela plana de alta resolução.
Antártica foi filmado em uma viagem de 20 dias durante este inverno; ali era a época de veraneio e praticamente dia perpétuo, pese a que as temperaturas sejam gélidas e os icebergs se destacam pelas tranqüilas águas.
Durante os 16 dias de filmagens realizaram tomadas com uma GoPro Hero3+ e um DJI Phantom 2. A edição final foi feita com o Final Cut Pró X. Algumas das tomadas aéreas são tão espetaculares que só poderiam ser feitas mesmo por um drone; já que nestas baixas altitudes um helicóptero provavelmente produziria muitas vibrações, marolas e sombras que não resultariam tão espetaculares.
A música é uma preciosa composição de Music Bed. Toda uma ode à natureza.
Por que o chimpanzé cruzou a estrada?
Um estudo, intitulado "Chimpanzees facing a dangerous situation: A high-traffic asphalted road in the Sebitoli area of Kibale National Park, Uganda", publicado na revista American Journal of Primatology, mostra que estes primatas são especialmente cautos ao cruzar estradas muito movimentadas. Não só olham para ambos os lados antes de cruzar, senão que protegem os indivíduos mais vulneráveis.
A imagem de um grupo de chimpanzés olhando para ambos lado antes de cruzar a estrada produz uma sensação estranha, como se estivéssemos vendo um grupo de humanos. A sequência foi filmada no parque nacional de Kibale, em Uganda, e faz parte de um estudo que durou 29 meses no qual seguiram o comportamento destes animais nas estradas.
Qual é a probabilidade de você encontrar a sua metade da laranja?
A busca de uma metade da laranja é uma mito promovida pela cultura romântica mais boba e ingênua, conquanto a tecnologia das telecomunicações provavelmente favorecerá que achemos casais muitíssimo mais compatíveis das que agora achamos em nossa vida cotidiana.
Sem imaginar futuras redes sociais geolocalizadas que busquem pessoas por parâmetros infinitesimais que cruzem com os nossos a fim de dar um alerta ao Cupido, qual é a probabilidade de que topemos com nossa metade da laranja (se é que esse conceito pode existir)?
Há mais átomos no seu corpo do que estrelas em todo o universo
Alguém em pleno estado de ócio decidiu calcular: uma pessoa de peso médio (70 kg) tem aproximadamente uns 7 x 1027 átomos em seu corpo. Isso é um 7 seguido de 27 zeros (7 000 000.000 000 000 000 000 000 000). Por outro lado, calculando o número de estrelas que há no universo observável o resultado é de 10 x 1021, isto é, um 10 seguido de 21 zeros (10 000 000 000 000 000 000 000).
No popular: nosso corpo contém muito mais átomos do que estrelas em todo o universo observável (uns 10 milhões de vezes a mais, aproximadamente). Podemos então nos maravilhar com esses números tentando circunscrever mentalmente ambas quantidades... Mas é difícil: para nós seres humanos é quase impossível, pois somos péssimos apreciando escalas exponenciais, as mudanças de magnitude e os grandes e colossais números como estes.
Antes de que alguém tire uma conclusão precipitada, até onde os cientistas sabem o universo observável não é infinito, ainda que seria muito, muito curioso se assim fosse e talvez o Universo "com maiúsculas" ou alguma sorte de "multiverso» sim o seja.
Cães podem detectar o câncer de próstata com quase 100% de confiabilidade
Algumas organizações de treinamento animal para a detecção de doenças, como a Medical Detection Dogs afirmam que os cães têm um índice de confiabilidade de 93% de precisão na detecção do câncer de bexiga e próstata. Agora, um novo estudo realizado por pesquisadores do Departamento de Urologia da Clínica e Centro de Pesquisas Humanas em Milão respaldou estas afirmações, com dois pastores alemães capazes de detectar o câncer de próstata com 97,7% e 97,6% de precisão, respectivamente
- "É particularmente emocionante que temos uma alta taxa de sucesso na detecção do câncer de próstata, já que os testes existentes são inadequados", disse a Dra. Claire Guest.
Não há sequer um teste confiável para detecção do câncer de próstata, que é o sexto tipo de câncer mais comum no mundo e o de maior incidência nos homens. No Brasil é o segundo mais comum entre os homens com cerca de 70 mil novos casos a cada ano.
Atualmente, os médicos usam uma combinação de análise de sangue, exames físicos e biopsias para diagnosticá-lo. O que demanda tempo e gastos financeiros quando temos os cães de detecção que poderiam ser uma solução alternativa e ao mesmo tempo precisa.
Via | Metro.
Por que temos tanto medo das aranhas?
De onde surgiu a aracnofobia ou esse medo tão destacado às aranhas? Segundo um novo estudo realizado por uma equipe de cientistas da Universidade da Columbia (EUA), intitulado "Spiders at the cocktail party: an ancestral threat that surmounts inattentional blindness", a explicação deste pavor é produto da evolução do ser humano.
O trabalho expõe que nas etapas evolutivas mais precoces do ser humano, as aranhas supunham uma grande ameaça devido a seus venenos tão potentes, à sutileza de seus esconderijos e à forma de se apresentar ante as vítimas; de fato, nas alvoradas da evolução humana só aqueles que tinham habilidades especiais para detectar este e outros tipos de animais, eram os que conseguiam sobreviver. Daí que o medo a esta classe de artrópodes acabou selado em nosso DNA com a passagem do tempo.
- "Os seres humanos estavam em risco perene, imprevisível e significativo ante o encontro com aranhas muito venenosas em seus ambientes ancestrais. Inclusive quando não era mortal, a picada de, por exemplo, uma viúva negra no mundo ancestral poderia deixar um homem incapacitado durante dias ou inclusive semanas, tempo no qual ficava exposto unha a toda classe de perigos", explica Joshua New, líder do estudo.
Via | IflScience.
NASA confia que vamos encontrar sinais de vida extraterrestre na próxima década
Em alguns anos vamos descobrir vida extraterrestre. Assim crê a Diretora Científica da NASA, Ellen Stofan, que em uma conferência celebrada em Washington manifestou que encontraremos indícios sólidos de vida para além da Terra nesta mesma década e as evidências definitivas chegarão em um prazo de 20 a 30 anos.
Ellen assinalou que os avanços tecnológicos que aconteceram nos últimos anos dotaram a agência espacial americana de tecnologia necessária para atingir esta meta. Por isso confia que estão dando os passos necessários para confirmar o que seria uma das descobertas mais transcendentais da história da humanidade.