Há algumas semanas criaram um drone que capturava outros drones, mas isso já ficou no passado. Agora a defesa contra estas aeronaves está a outro nível, um nível mais animal. A companhia Guard from Above, especializada no treinamento de águias, juntou-se a polícia holandesa para ver a possibilidade de treinar aves para caçar drones hostis, e assim evitar que estes ingressem onde não são permitidos. O método resultou ser efetivo.

Podemos ver como conseguiram no vídeo publicado pela polícia holandesa: os treinadores liberam um águia dentro de uma zona cercada, onde está voando o drone. A ave detecta-o e lança-se sobre este, pegando com suas garras e levando a um canto da instalação.

No site da companhia, o fundador e CEO, Sjoerd Hoogendoorn afirmou que:

- "Por anos, o governo vem buscando formas para contraatacar o indesejável uso dos drones. Às vezes uma solução de baixa tecnologia para um problema de alta tecnologia é mais óbvia do que parece. Este é o caso com nossas aves especialmente treinadas. Usando os instintos destas aves, podemos oferecer uma solução efetiva a uma nova ameaça."

A a polícia holandesa confirmou esta aliança com a companhia de aves. Por outro lado, os oficiais disseram que precisarão de vários meses para decidir se o método será factível e se seguir ou não adiante com o projeto.

Muitos de nós estamos familiarizados com o panteão nórdico. Por diversas fontes que vão desde a cultura pop até a ópera, conhecemos os nomes e ainda detalhes particulares de Thor, Odin, Loki e outras deidades, criaturas e territórios de dita mitologia. No entanto, consideramos isso uma série de personagens fictícios que surgiram em certa cultura e que, como em outros casos, passaram a fazer parte do verdadeiro imaginário coletivo, apesar de que alguma vez fizeram parte de uma religião reconhecida e inclusive majoritária.

Alguém poderia, agora, render culto a essas divindades? Por estranho que pareça, a resposta é afirmativa. Há algum tempo, a associação Asatruarfelagid, com sede na Islândia, promove a adoração religiosa das divindades nórdicas.

Esse é o caso de um grupo de pessoas que reviveu o culto religioso dessas divindades por meio da referida associação, que não só conta com um monte de adeptos (quase 3 mil), senão que também recentemente conseguiu fundos econômicos e permissões governamentais para construir um templo em honra aos Aesir, algo que não acontecia há pelo menos mil anos, quando a população islandesa foi evangelizada.

Quando dito recinto for edificado em Reikiavik, a capital do país, servirá como lugar de celebração dos rituais religiosos usuais: casamentos, funerais, batizados, etc. Hilmar Orn Hilmarsson, sumo sacerdote da Asatruarfelagid, declarou:

- "Penso que ninguém crê num homem caolho que monta um cavalo de 8 patas. Consideramos essas histórias como metáforas poéticas e manifestações das forças da natureza e da psicologia humana". O que, a grosso modo, é a definição essencial de quase qualquer religião.

Via | Big Think.

É possível que estejamos vivendo na era do "eu", como acreditava o documentarista Adam Curtis e, assim, na busca do benefício pessoal cada vez existem mais pessoas apaixonadas por sua própria imagem e alienadas do mundo.

Segundo o psicoterapeuta Joseph Burgo, autor do livro "The Narcisist You Know", não por sermos muito ativos nas redes sociais ou fazermos uma selfie somos narcisistas consumados; no entanto, sim detectou-se um incremento nesta condição.

Burgo considera, talvez um tanto obviamente, que a característica fundamental de um narcisista é não ter interesse pelos demais ou simplesmente não ser capaz de sentir nada por eles. Algo bem como uma falta de empatia vestida na própria glorificação, na absorção solipsista. Perigosamente, aqui há uma tênue linha que separa o narcisista do psicopata.

Com esta simples animação de uma gif animada é possível apreciar como nosso cérebro utiliza a informação das sombras para interpretar o movimento de um objeto e específico. Se você olhar bem, a bola vermelha faz o mesmo percurso as duas vezes (tente cobrir a sombra com um dedo e verá), mas quando acrescentamos uma sombra seu comportamento parece totalmente diferente. A animação original foi feita por Malin Christersson.

A dança efervescente de relações entre casais, e o histórico resultante, terminam influindo de alguma ou outra maneira em nossa relação do momento. Talvez por isso um estudo britânico se propôs determinar, ao menos de acordo à opinião generalizada, qual é o número ideal de ex-parceiros.

Tanto homens como mulheres responderam que um bom ponto médio são 10 parceiros sexuais prévios no momento de consolidar sua relação. A pesquisa foi realizada pelo site Ilicit Encounters, e perguntou a centenas de pessoas sobre qual seria o número de ex com os quais se sentiriam mais cômodos.

38% das mulheres e 37% dos homens favoreceram a cifra entre oito e 12 casais, considerando que um volume superior já entraria na faixa da promiscuidade e um inferior no de pouco experimentado.

Evidentemente cada um terá sua própria resposta, mas o dado resulta interessante desde uma perspectiva psicoantropológica ou cultural, já que se dita sondagem tivesse sido realizado há um par de décadas seguramente o número ideal teria sido bem mais baixo.

Via | Russian Today.

Um novo estudo de cientistas chineses sobre a origem do cão domesticado, um assunto no qual a arqueologia nunca entrou em acordo, assegura que os primeiros cães que viveram com o ser humano há 33.000 anos no sudeste da Ásia.

A pesquisa realizada pelo Instituto de Zoologia de Kunming, no sul da China, chegou a esta conclusão depois de examinar sequências genômicas de 58 canídeos, incluídos 12 tipos de lobo cinza (possivelmente o antepassado selvagem mais próximo do cão), 27 cães primitivos e 19 raças atuais.

Mediante esses genomas, o instituto, dependente da Academia Chinesa de Ciências, elaborou um mapa que mostra a expansão do cão ao longo de milhares de anos, e mostra um lapso de uns 20.000 anos entre os primeiros animais desta espécie domesticados na Ásia e os de outras partes do mundo.

De fato, os primeiros restos arqueológicos que até agora tinham mostrado convivência de cães com seres humanos datam de 15.000 anos e foram encontrados em sítios paleolíticos na planícies da atual Rússia.

- "Nessa época, uma subespécie de cães ancestrais começou a emigrar ao Oriente Médio Oriente, África e Europa, onde chegaram faz 10.000 anos", assinalou Wang Guodong, um dos autores do estudo.

Foi também então (entre 16.000 e 13.000 anos) quando os primeiros humanos migraram a América, através do atual Estreito de Bering (então congelado pelas glaciações), e de acordo com Wang já estavam acompanhados por cães domesticados.

O estudo científico chinês foi publicado na revista científica internacional "Cell Research", ainda que os trabalhos dos pesquisadores continuam por determinar com maior exatidão geográfica e temporária a origem do melhor amigo do homem.

Via | Science Daily.

Por fim, a ciência conseguiu resolver o eterno dilema sobre a origem do mel: é vômito ou é caca de abelha?

Um estudo da American Chemical Society demonstra que, como muitos suspeitávamos, o mel não é caca de abelha senão vômito. Um dado importante a considerar quando valorizemos a importância deste alimento em nossa dieta habitual.

Neste ilustrativo vídeo podemos ver os detalhes técnicos da descoberta.

Esta é uma daquelas perguntas que poucas pessoas se arriscam a fazer e que não é comum até mesmo no Yahoo! Respostas, mas a resposta é simples: o pênis tem uma cor diferente do restante do corpo exatamente pelo mesmo motivo que o mamilo também difere em cor conforme intensifica-se a puberdade, e é devido a variações hormonais que são normais nesta fase.

A explicação foi dada ao diário Daily Mail por uma dupla de dermatologistas nova-iorquinos, que indicam esta diferença de cor como o resultado da produção de melanina, o mesmo aminoácido responsável pela cor de cabelo e de pele das pessoas.

Durante décadas, os engenheiros procuraram uma alternativa de combustível limpo para manter o mundo em movimento no futuro, sem toda a poluição gerada pelos combustíveis fósseis. Uma idéia que surpreende muitos é a utilização do ar, nesse caso o ar comprimido. Claro que, em um carro de verdade, não é tão simples, mas Aliaksei Zholner foi capaz de construir um motor V-8 de papel muito pequeno que funciona de forma impressionante apenas com comprimido. Veja:

Conta a história que um matemático, um físico e um engenheiro, queriam construir um avião. O matemático construiu-o mas não voou e ele não soube por quê. O físico também construiu um que também não decolou, mas ele sabia a razão. Por último chegou a vez do engenheiro construir o seu aeroplano que assombrosamente decolou e voou graciosamente. Quando perguntaram ao engenheiro como ele fez, respondeu todo orgulhoso:

- "Não sei. Só sei que foi assim!"

Não, os aviões não voam porque os engenheiros desenharam asas de modo que o ar passe mais rápido na parte superior e mais devagar na parte inferior, proporcionando que a pressão na parte de cima da asa seja menor, e na parte de baixo maior, fazendo com que a diferença de pressão sugue o aparelho para cima, e gerando um empuxo suficiente para fazer com que o avião levante voo. Também não voam pela reação causada pelas moléculas de ar que golpeiam a parte inferior da asa, nem também não voam pelo efeito Venturi que cria o ar ao passar pela parte superior da asa.

A melhor explicação que eu encontrei sobre o tema está em um horrorosa página do Instituto de Física da Universidade do Rio Grande do Sul: "O que faz um avião voar?"