O ser humano avança de maneira acelerada para as cidades, concentrando-se em grandes manchas urbanas. Dados de 2014 mostravam que 54% da população ou 3.9 bilhões de pessoas viviam em uma cidade. Tendência que foi projetada a 6,4 bilhões em 2050. Assim mesmo, cada vez são menos as cidades que concentram a grande maioria das pessoas: 1 em cada 5 migrantes em todo mundo vivem em apenas 20 cidades. Outro relatório recente mostra que em 2025, umas 40 mega-cidades terão um papel similar ou mais importância que nações inteiras.

Segundo pesquisadores da Universidade de Exeter, uma zona do cérebro vinculada com um estado de calma meditativa é ativada quando as pessoas contemplam imagens rurais. Imagens urbanas têm um efeito retardado em uma parte do cérebro envolvida em processar a complexidade visual que predomina no cérebro.

No ano de 2004 uma equipe de médicos de Taiwan informou sobre o caso de uma mulher de 41 anos que atingia o orgasmo a cada vez que escovava os dentes. Nenhuma outra atividade ou variante, como escovar sem pasta ou tocar os dentes com a mão, disparava o efeito. Os médicos descobriram que a causa estava em uma pequena lesão no hipocampo que disparava o orgasmo associado a um ataque de epilepsia com aquele estímulo tão concreto.

Este não é o único caso em que o orgasmo é desatado por um simples estímulo em uma zona muito concreta do sistema nervoso. A jornalista científica Mary Roach explica nesta palestra TED outros casos, como os de pacientes com lesão medular que têm uma reação similar quando lhes tocam zonas muito concretas do corpo, e inclusive a possibilidade de ativar esta resposta automática em cadáveres.

A palestra dura algo mais de 15 minutos, mas é um percurso divertidíssimo pela história do orgasmo e algumas crenças errôneas sobre a sexualidade que chegam a ser cômicas. Atenção: não perca o momento no qual um funcionário tenta emular as ações de um cachaço reprodutor para fertilizar uma porca durante a inseminação artificial em uma granja na Dinamarca. Espetacular.

Usando um equipamento de som sensível, uma equipe do BBC Earth tentou descobrir como uma coruja pode voar tão silenciosamente em comparação com outras aves. Neste clipe da nova série Super Powered Owls podemos ver uma experiência fascinante que mostrar o vôo gracioso e silencioso de uma coruja-das-torres. A equipe também mediu o nível de ruído e a turbulência de um pombo e um falcão peregrino para efeito de comparação.

Quando o ar se move, ele cria som. Quanto mais movimento for feito, maior será o som. Assim o grande corpo e as pequenas asas de um pombo significa que ele precisa agitar suas asas bem mais vigorosamente para se alçar e se manter em voo, criando turbulência abaixo da penas.

O peregrino tem asas bem maiores, mas por ser uma ave de rapina voraz ele usa esta vantagem para ganhar velocidade para perseguir sua presa.

Já a suindara é muito mais na dela, bem graciosa... Suas grandes asas e corpo pequeno fazem com que se torne mais fácil para ela gerar sustentação. Então, com um bater de asas gentil ela desliza facilmente através do ar.

O clipe não abunda no assunto, talvez o capítulo integral o faça. Mas em sua opinião qual é a ave de rapina mais eficiente na predação, a coruja ou o falcão?

É difícil pensar em um animal melhor adaptado para o clima do deserto que um camelo. Mas faz alguns anos, cientistas descobriram uma evidência fóssil desconcertante que demonstrava que os camelos povoaram o círculo polar ártico, exatamente o contrário de seu habitat atual.

Então... e se nós nos enganos completamente durante este tempo todo? E se aquelas corcundas grandes, patas e olhos evoluíram em um clima diferente e em outra época?

Nesta palestra, Latif Nasser, diretor de pesquisa na Radiolab, rádio pública norte-americana, conta-nos uma teoria alucinante a respeito da evolução do camelo, a surpreendente história de como um diminuto e singular fóssil reconstrói a forma como ele vê os camelos e o mundo.

Para a surpresa e alegria de aproximadamente 3 dúzias de italianos, uma pesquisa encontrou a uma série de pessoas que poderiam ser descendentes de Leonardo da Vinci. A pesquisa se baseou no estudo do historiador italiano Alessandro Vezzosi, diretor do museu dedicado ao artista, que em 2010 afirmou que o gênio teve um filho bastardo aos 17 anos, que se chamava Paulo, e que por ser arruaceiro foi levado de Florença à Bolonha para ficar longe das más companhias.

Entre os possíveis parentes se encontram um pintor e o diretor indicado ao Oscar Franco Zeffirelli, que curiosamente ganhou o prêmio Leonardo na Itália. O Guardian relata que Elena Calosi, uma arquiteta de Empoli, que se surpreendeu pelo aviso de seu parentesco com o grande pintor e inventor do Renascimento, compartilha sua alegria e seu orgulho, especialmente por sua avó, que tinha mantido o sobrenome da Vinci, e ela não sabia o porquê.

Junto ao pesquisador Agnese Sabato, Vezzosi reconstruíram a genealogia de Leonardo estudando documentos na França, Espanha e Itália. O corpo de Da Vinci foi extraviado no século XVI, motivo pelo qual a reconstrução não é baseada no DNA.

Outro dos descendentes, Giovanni Calosi, comentou que sua mãe falava sobre documentos que estavam escritos de trás para frente e só podiam ser lidos no espelho, evocando o uso de texto espelhado do próprio Leonardo.

Via | Guardian.

A habilidade para cair de pé do gato já é bem conhecida e explorada, inclusive para criar uma máquina de moto-contínuo quando amarramos a costa de um felino um pão com manteiga. No vídeo acima, produzido pela BBC, é possível ver esta habilidade em ação. Nele contemplaremos como um caracal (lince-do-deserto) gira em um sentido enquanto suas quartos traseiros rotacionam em sentido contrário.

A primeira coisa que faz um gato ao cair é esticar as patas de trás de maneira perpendicular ao corpo. Ao mesmo tempo, encolhe as patas dianteiras. Isto tem um efeito importante à hora de controlar o movimento angular, já que a maneira como responderá será diferente para a parte da frente e para a parte de trás.

Acontece que ao ter umas patas esticadas e outras encolhidas, pode girar a parte da frente do corpo até ficar de frente para o chão. Isso implica que a parte de trás também gire em sentido contrário, mas, como as patas estão esticadas, o giro será menor. Seguramente o gato muda a disposição das patas. Encolhe as de trás e estica as da frente. Assim pode girar a parte posterior do corpo com pouco efeito sobre a anterior. Ao final acaba encarando o solo e com as patas a ponto de absorver o impacto da queda.

A embalagem tradicional do macarrão poderia ser qualificado de "vulgar" no melhor dos casos; um saco de plástico transparente e, em um canto, o número de minutos que deve ser cozido. Do outro lado um quadradinho com as propriedades nutritivas e pronto. Nada faz com que uma marca se destaque sobre as outras.

A nova mania da web são os vídeos do canal Hydraulic Press, que exibe vídeos de uma presa amassando, triturando... enfim, destruindo objetos com sua mesa. Neste vídeo eles tentam dobrar uma folha de papel A3 mais de 7 vezes usando uma prensa hidráulica. Essa lenda urbana de que não é possível dobrar um papel mais de oito vezes ganhou força porque, para desmenti-la, seria necessário usar um papel de medidas que comumente a gente não encontra por aí.

Na verdade, o número de dobras possíveis depende do tamanho e da espessura do papel, porque a cada dobra a espessura duplica e a área cai pela metade. Ou seja, para conseguir mais dobras é preciso usar um papel muito fino ou extenso e, de preferência, bastante maleável.

Certamente você nunca vai precisar aplicar um lifehack de sobrevivência como este, ainda assim é muito legal como experiência eletroquímica. No vídeo que encabeça esta entrada do blog, o jovem por trás do canal North Survival, cujo nome não consigo entender pois ele mantém uma batata quente na boca, nos mostra como fazer fogo com um limão.

O princípio aqui aplicado é o de uma bateria cobre/zinco ácida, onde os clipes de cobre fazem a função do anodo, os pregos de zinco a do catodo e o suco de ácido cítrico do limão o de eletrólito. Evidentemente que não são coisas básicas que carregamos em nossa mochila de sobrevivencialismo, mas é uma experiência que pode maravilhar a criançada.

Fazer o ovo cozido ideal é mais difícil do que parece. Uma vez após a outra as claras ficam rígidas e a gema é muito seca, ou as vezes muito mole ou ainda grudento na casca.

Tudo isso acontece porque um ovo na verdade consiste de duas substâncias diferentes. E então você tem que ferver a clara e a gema em diferentes temperaturas para atingir a textura desejada. A temperatura adequada para uma clara de ovo é de 82 °C, e para uma gema é 77 °C.

Com base nessas informações o chef J. Kenji López-Alt recorreu a ciência para encontrar a melhor maneira para fazer um ovo cozido, pelo método de tentativa e erro. Ele colocou um monte de ovos em água fervente por 30 segundos, em seguida, acrescentou alguns cubos de gelo para baixar a temperatura. Colocou para ferver novamente e a cada 30 segundos, ele tirava um ovo da água para verificar a consistência.

A foto acima mostra os seus resultados. A dica do chef para o melhor ovo, com clara e gema bem cozidas (mas não muito), é deixar a água ferver, coloque cuidadosamente seus ovos na água e deixe cozinhar por 30 segundos. Então adicione gelo para baixar a temperatura, deixe a água ferver novamente e cozinhe por 11 minutos. Ovos cozidos perfeitos!

Via | Quartz.