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Desligaria um robô que suplicasse que não o fizesse?

LuisaoCS

O experimento é praticamente a mesma cena de Dave Bowman querendo desligar o HAL em "2001: Uma odisséia no espaço". Basicamente consiste em desligar um robô digitando uma seqüência em um computador. A complicação é que a criatura mecânica tem reações humanos, faz gestos, fala e suplica amavelmente que não o desligue.

Neste experimento -feito há um par de anos- realizado por Bartneck, van der Hoek, Mubin y Mahmud, concluíram que os voluntários demoravam mais do triplo do tempo em desligar o robô se era amável e "inteligente" (34 segundos) em relação a quando era irascível e não mostrava sinais de inteligência (11 segundos).

A questão é: chegará um momento em que nossa humanidade nos impeça de desligar um robô que suplica por sua "vida"? Será que a inteligência artificial atingirá esse nível? Será que as máquinas que fabricamos adquirirão a capacidade de nos convencer que estão, de fato, vivas?


Como o excedente cognitivo mudará o mundo

LuisaoCS

Clay Shirky é pesquisador em topologia de redes tecnológicas e sociais; professor anexo do Programa de Telecomunicações Interativas da Escola de Pós-Graduação da Universidade de Nova Iorque e autor do "Excedente cognitivo: criatividade e generosidade na era conectada".

Um excelente livro que, junto às obras de Chris Anderson, me permitiu iluminar ideias um tanto chocantes sobre a transmissão da cultura: por exemplo, que as livrarias são lugares que entorpecem essa transmissão e que os amantes dos livros não deveriam ser, como consequência inevitável, amantes das livrarias.

Para Shirky, uma das características do século XXI é a abundância de tempo livre nos países desenvolvidos. E as ferramentas digitais oferecem a possibilidade de usar este excedente de tempo e talento de maneira pública e interconectada, seja para criar coisas como a Wikipédia ou para manter milhões de blogs que, em alguns casos, inclusive suprem as carências dos meios de comunicação tradicionais.


O meteorito de Cheliabinsk e a onda expansiva

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Os cálculos mais recentes da Agência Espacial Européia estimam que o meteorito que caiu sobre Cheliabinsk, no último dia 15 de fevereiro, tinha uma massa dentre 7.000 e 10.000 toneladas e um diâmetro de 17 metros, e que explodiu na atmosfera a uma altura entre 20 e 15 quilômetros, liberando uma energia de 500 kilotons, 30 vezes a potência da bomba atômica de Hiroshima.

No entanto, não foi o meteorito em si que causou centenas de feridos e danos avaliados em vários milhões de reais, senão a onda de choque da explosão, cuja chegada e primeiros efeitos podem ser vistos neste vídeo.

Parecem especialmente impressionantes as imagens no segundo 45, quando falta pouco para que um par de painéis de vidro caia em cima de um tipo e as mostradas no minuto e dez segundos, nas quais o portão de um armazém é arrancado pela potência da onda expansiva.

E contudo tivemos muita sorte, já que o meteorito entrou na atmosfera com um ângulo muito plano, de 20 graus, e a uns 18 quilômetros por segundo. Os efeitos teriam sido catastróficos se tivesse entrado de forma mais vertical.

Este foi o impacto mais importante desde o de Tunguska de 1908.


Assim é o dia de um padeiro eficiente

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Para qualquer trabalho há que ter paixão por ele para, desfrutá-lo, afinal como reza a famosa frase popular: "Quem faz o serviço que gosta, não precisa trabalhar". Neste vídeo vemos um exemplo do que é ter paixão pelo trabalho. Um padeiro muito eficiente. O trabalho não é nada fácil, requer talento, conhecimento e sobretudo força, mas devido aos novos maquinários da indústria da panificação, o esforço físico diminuiu bastante!


Vídeo da passagem do asteróide 2012 DA14

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Acho que este é o melhor vídeo do registro da passagem do asteróide 2012 DA14, inclusive foi escolhido pela NASA para sua "foto astronômica do dia", realizado por Daniel López, que acompanhou a passagem do asteróide no Observatório de Teide, nas ilhas Canárias.


O maior mosaico feito com cubos de Rubik do mundo

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Para quebrar este Recorde Guinness o pessoal do CubeWorks teve que montar meticulosamente nem mais nem menos que 85.794 cubos de Rubik na cidade de Macau (China) durante vários meses. O resultado é uma parede de mais de três metros de altura e uns 75 metros de comprimento onde cada "píxel" é a face de uma das peças de um cubo de Rubik de 3x3x3.

Naturalmente parte da graça é que os píxeis do mosaico não são faces completas, senão que vão agrupadas em grupos de 3x3; isso implica que antes dos montar tinham que resolver a parte visível dos cubos com os píxeis adequados de cada cubinho - só para nerds mesmo.

Via | Taxi.


O que acontece ao colocar uma bola de metal incandescente sobre um bloco de gelo?

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Não há muito o que falar aqui, o título já é o bastante para despertar a curiosidade. O mesmo aconteceu com o responsável pelo vídeo, ele conta que alguém fez a mesma pergunta "O que acontece ao colocarmos uma bola de metal incandescente sobre um bloco de gelo?" em um dos comentários de outro vídeo. Curioso que ficou, decidiu fazer a experiência, colocando uma bola de níquel incandescente em um grande bloco de gelo. Esse foi o resultado.


Um pingente muito pervertido

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Vamos deixar algo claro: o pingente de correntinha de peru erétil não é algo que serve em quaisquer pescoços por ser uma referência visual em tempo real do que acontece debaixo da cuequinha. De qualquer forma pode ser prático à hora de estabelecer relações; evita que a gente tenha que baixar a braguilha e sacar o bitelo para fazer a demonstração. Mas tudo isto é irrelevante. Há alguém que vai explicar melhor do que eu e em francês, que é um idioma mais efetivo para falar destas coisas.


Biótopos de Nova Iorque

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New York Biotopes, feito por Lena Steinkühler, é um curta de animação que mistura cenas reais com CGI que lida com as plantas e criaturas abstratas que mudam suas formas por causa do espaço insuficiente e adaptam-se aos arredores da metrópole de Nova Iorque. Um tipo de metamorfose, onde a vegetação recém-desenvolvida assimila elementos da cidade e faz com que sejam úteis para seus próprios propósitos.


20.000 dias no espaço e um montão de lixo espacial

LuisaoCS

No Instituto de Sistemas Aeroespaciais da Universidade Técnica de Braunchsweig calcula que nos 55 anos da era espacial que tinham decorrido quando publicaram este vídeo, o ser humano deixou uns 150 milhões de objetos em órbita ao redor da Terra.

  • Em vermelho, satélites, em funcionamento ou já fora de serviço.
  • Em amarelo, corpos de foguetes.
  • Em verde coisas como porcas, parafusos, tampas de objetivas, bolsas de ferramentas perdidas, etc.
  • Em azul, escória procedente de motores de combustível sólido.
  • Em branco, fragmentos resultantes de explosões, choques, etc.

No vídeo o tamanho das partículas foi exagerado para que pudesse ser visto, com o que se reduz também sua separação aparente, tanto entre as que estão na mesma órbita como entre as diferentes órbitas que ocupam. Mas em qualquer caso isto não deixa de ser um motivo de preocupação à hora de realizar qualquer lançamento, escolher a órbita para um satélite, modificá-la, etc, por não falar de que em várias ocasiões tiveram que modificar a órbita da Estação Espacial Internacional para evitar o risco de colisão com alguma destas partículas. Pois ainda que sejam muito pequenas sua elevada velocidade as torna muito perigosas.


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