O passarinho que vê logo acima é uma das muitas aves do paraíso que habitam nas selvas de Nova Guiné. A particularidade do "Bico de foice marrom" (Epimachus meyeri) é que alguns machos utilizam um canto que não soa nada natural e recorda o ruído de uma metralhadora. No vídeo é possível escutar o som e o fantástico episódio contado pelo ornitólogo Ed Scholes. Segundo contam, durante a II Guerra Mundial os japoneses que avançavam por estes bosques se atiravam ao chão assustados, pensando que estavam sendo atacados, quando em realidade não era mais do que o canto do pássaro.

Não sei se a história é real, mas mereceria ser. Em qualquer caso, enquanto via o vídeo, ocorreu-me outra explicação ainda mais fantástica. Como é possível ver neste outro vídeo logo após o salto, as aves do paraíso são imitadoras de sons por excelência e algumas são capazes de reproduzir o som do alarme de um carro, o obturador de uma câmera, etc. Vejam:

Em um futuro próximo, em 20127, toda a população recebeu um implante com chip que registra cada movimento. Os policiais podem então podem ver exatamente o que aconteceu na cena de um crime, um novo sistema de combate à criminalidade. Um homicídio particularmente horrível precisa ser resolvido e nosso protagonista mascarado e silencioso rastreia suas suspeitas um por um.

O curta de ficção científica, escrito e dirigido por Eric Ramberg e Jimmy Eriksson, foi filmado na Suécia com um "orçamento apertado" e usando apenas uma câmera 5D Mark II. Tudo, inclusive efeito, foi feito pelos dois com a ajuda de amigos e familiares como atores. O charme do filme é a falta de diálogos lhe conferindo uma característica de compreensão muito visual, que conta a história através das imagens.

Surpreendente, simpática, engenhosa. Esta curiosa máquina de Rube Goldberg -estes dispositivos complexos cujo fim é a realização de uma tarefa simples- criada por 2D House tem uma propriedade muito peculiar, adivinha antes que o vídeo termine?

Uma empresa gringolandesa de luzes natalinas, para divulgar seus produtos, todos os anos faz uma decoração que é um verdadeiro festival de luzes sincronizadas com várias músicas, este ano uma delas foi a canção do rapper sul-coreano Psy, Gangnam Style, algo que realmente impressiona e fascina.

Este vídeo é o resultado de 22 dias de observação desde o satélite Suomi NPP. Tal e qual explica Phil Plait em seu blog, este satélite está equipado com uma câmera que registra desde a luz visível ao infravermelho e é bem mais sensível que seus predecessores. Com esta técnica é possível observar melhor as auroras, as luzes das cidades e inclusive as nuvens iluminadas pela lua. A animação comprime 2,5 terabytes de dados e foram feitas de uma distância de 800 quilômetros.

Se Pitágoras não conhecia esta visualização de seu famoso teorema, é certo que teria assentido orgulhoso. É curioso que apesar de sua antiguidade ainda surpreendam algumas de suas consequências. Por exemplo: uma rede de 50 pessoas ligadas entre si (rede de telefones, rede de contatos, rede social, etc.) é tão "valiosa" quanto a soma de duas redes menores de 40 e 30 pessoas ligadas unicamente entre si (mas independentes). Ainda que 30 + 40 > 50, o fator quadrático do "efeito rede" proporciona o mesmo "poderio" a uma rede apenas acrescentando umas poucas pessoas a mais.

Leonardo assentiria orgulhoso: este hipnótico vídeo de um circuito de madeira com esferas que rodam simplesmente pela força da gravidade é ao mesmo tempo intrigante e inexplicavelmente emocionante. Em cada fase há um novo pequeno desafio ou melhora, incluindo um grande final de certa complexidade. A máquina faz parte de um dos protótipos do pessoal do Evil Mad Scientist para melhorar alguns componentes da Digi-Comp II, uma espécie de calculadora digital mecânica de madeira.

O segundo álbum do Nosaj Thing, Home, está para ser lançado e decidiram promovê-lo com esta elegante peça de dança com vídeo mapeado e música celestial intitulada "Eclipse/Blue", na qual participam Kazu Makino do Blonde Redhead e o artista japonês Daito Manabereleased (melhor conhecido como Manabe).

Junto com o coreógrafo MIKIKO, Manabe montou esta peça de 5 minutos de dança, em sombras e seduções dos dois corpos celestes que marcam os padrões que regem a terra. Diagramas de luz, visualizações de dados de movimentos planetários e radiações energéticas traçam a dança complementar dos opostos, a alquimia da noite e do dia. Um bailarino dança enfrente de uma tela, é o sol, e o outro dança por trás da tela, é a lua.

O vídeo foi feito com uma câmera de "motion tracking" que consegue a extraordinária precisão com a qual os movimentos dos bailarinos são mapeados. O trabalho de Manabe costuma integrar interfases tecnológicas com o corpo humano. Um vídeo no qual converte seu rosto em uma máquina de percussão já tem mais de duas milhões de visualizações no YouTube.

Mensagem lançada desde a Estação Espacial Internacional (ISS) a toda a humanidade, com palavras de astronautas que trabalharam nela durante os últimos 11 anos. Criado por Giacomo Sardelli, estudante italiano de cinema, com espetaculares imagens feitas a partir da própria Estação Espacial. E com o objetivo de conseguir que a humanidade pense "sem fronteiras, promovendo a cooperação entre as nações, como os astronautas aprenderam a trabalhar juntos e olhando a nosso planeta lá de cima".

O Grande Colisor de Hádrons (LHC) cada vez aproxima-se mais da confirmação definitiva da existência do bóson de Higgs. Uma meta na física que bem merece uma canção de Adele, "Rolling in the deep higgs". A montagem multi-trilha com todos os instrumentos e a letra é do canadense Tim Blais e sua A Capella Science. E, conquanto o tipo desafina um pouquinho, a versão da canção ficou bem bacana.