A arma definitiva contra os blocos de manteiga
Fala a verdade? Passar a manteiga no pão quando está dura, meio gelada, é todo um suplicio. O pão, coitado, não aguenta a pressão e cede, se formam cúmulos de manteiga nos lugares centrais enquanto os periféricos ficam descobertos, convertendo-se em partes prescindíveis do café da manhã. Começar cada dia com esta batalha inglória é algo realmente muito chato.
Para muitos a solução está em acrescentar também requeijão, que é bem mais manejável e cobre os buracos, mas isso não resolve o problema; apenas dissimula e ademais pode escorrer na roupa limpinha que acaba de vestir. E começar o dia discutindo com o pão, brigando com a manteiga e testando sua capacidade resolutiva não é nada bom.
Aqui há algo que vai mudar nossas vidas: uma faca que pode esquentar até 41,8 °C. Sei, não é muito impressionante, mas é o terror dos blocos de manteiga, que fazem submissos e separam-se antes sequer de tocá-los. O Toastie Knife da Warburtons pode ser perfeitamente o precursor dos sabres de luz em sua vertente caseira e prática.
Via | Walyou.
Eau de livro novo
Pure Paper Passion é um perfume que desprende um maravilhoso cheiro de livro novo, uma espécie de repelente contra iletrados e outros insetos de jardim. O propósito é correr de encontro àqueles que não querem abandonar o formato tradicional do livro por causa de seu cheirinho e se acolherem ao formato eletrônico poderão fazer uso da nostalgia e aspergir o eBook com Paper Passion. Não é o mesmo, mas já é uma coisa.
Com respeito a sua aplicação sobre o próprio corpo, é provável -ainda que nenhum estudo respalde-o- que cheirar a livro possa iniciar um mecanismo de atração de bibliotecárias gostosas dispostas a polinizar quem cheire a "Guerra e paz" de Tolstoi. Mas também pode acontecer que acabe como peso de porta por cheirar a "Crepúsculo" de Stephenie Meyer. Em qualquer caso, só deixaremos de ter tais dúvidas se pagarmos os 220 reais que custa.
Via | io9.
Batatas fritas transparentes
O primeiro artífice do sacrilégio é um chef nova-iorquino chamado Hamid Salimian, mas a receita chegou a mãos de uma tal Imnopeas que publicou-a em sua página. Em teoria as batatas conservam o mesmo sabor e textura; apenas perdem o caráter.
Ainda que pareçam, as batatas transparentes não são light; suponho que psicologicamente não engordarão porque parecem feitas de ar, e a maioria dos nutricionistas coincidem em que ingestão de ar não engorda.
Via | Geekosystem.
Nature's Platform: porque evacuar faz bem
A postura ideal à hora de descomer evacuar é um tema recorrente em toda conversa entre pessoas de verdadeiro nível intelectual. Segundo parece, os especialistas no assunto coincidem em que a postura ideal e mais natural é aquela em que ficamos com o corpo encolhido sentado de cócoras -ao estilo "cagar no mato"-, mesma posição adotada por quem usa a antiga latrina.
Sei lá, mas me parece meio esforçado e tenho medo da batata da perna dormir e não conseguir levantar depois. Penso que o confortável boca-larga é melhor para relaxar, expulsar nossos medos e depois voltar ao mundo renascido. Mas bem, não sou especialista no tema; faço isso só como hobby, de modo que minha opinião não deve ser levada em conta.
Uma cama que se arruma sozinha
Ohea é a cama que se arruma sozinha. Não troca os lençois, mas pelo menos deixa-os lisinhos e não temos que passar pelo chato e estafante ritual de todas as manhãs. Demora aproximadamente 50 segundos em fazê-lo e tem um modo automático que estica os lençóis em apenas 3 segundos após abandonar a cama. Mas há que ter cuidado no processo: uma vez começado nada poderá detê-lo e se por acaso tropeçar e cair sobre a cama poderias morrer esticado.
Rinser: por uma escovação dental sem lesões
O enxague bucal à hora da escovação tem dois claros defensores: os que usam um copo de água e os que quebram o pescoço bebendo na torneira. Há também alguma múltiplas variantes: enxague com uísque, com cerveja na bochechada depois do churrasco para limpar os dentes (o quê, vai dizer que nunca fez?) e de outros que não trataremos aqui por seu caráter minoritário e pouco higiênico.
O enxague com copo parece, a priori, o mais cômodo e o que menos riscos implica, mas há que bochechar e isso as vezes dá nevralgia no panelão do siso. O enxague selvagem, do tipo metendo o bocão na torneira, coloca a prova a flexibilidade do pescoço e das costas, sem contar que há a probabilidade de quebrar o dente na tentativa (sabe aquela dentada sem querer? ui!).
Por sorte, estes problemas que nos atazanam a vida há séculos, agora tem solução: o Rinser. Sim, um simples escova de dentes com um orifício que permite a canalização da água e cria uma fonte parecida às existem nos parques, com a exceção de que funciona.
Via | Gizmodo.
Abajur de cão defecando
Estes abajures são obra da Whatshisname. Como é possível ver, representam cães descomendo de forma tranquila e transmitindo essa calma interior, essa paz que a gente s sente no reservado ou depois de um espirro (sempre após expulsar algo, em qualquer caso).
O funcionamento do abajur é, bom, como o de qualquer outro abajur. Sua peculiaridade consolida-se no interruptor, que não por acaso, é um toroço de cão em toda regra. Teremos que pressioná-lo para que de forma mágica se faça a luz.
Há um mito que gira pelo mundo que estabelece que uma pessoa pode cortar o processo do cão unindo seus dedos indicadores como ganchos (isso, assim mesmo!). Sou obrigado a dizer duas coisas a respeito: a primeira é que não é provável que esse gesto sirva para apagar a luz; a segunda, os mitos são muito pobres.
Via | Laughing Squid.
O robô-mascote-dinossauro PLEO Rb
Este PLEO Rb (Reborn) é a segunda geração do popular mascote dinossauro e uma revolução em relação aos robôs domésticos. Tem 14 servomotores, 12 sensores de tato, acelerômetro, sensor de temperatura, sensação de tempo, câmera detectora, sistema de infravermelhos, microfone, sensores de contato nos pés, detecção mediante RFID, reconhecimento de voz, bateria de Lítio, mais de 600 animações de vida artificial, habilidades relacionadas com emoções e estados como alimentação, movimento, caráter, gênero, valor, temperamento, atividade, obediência, estado de saúde e forma de dinossauro... Com invejinha Aibo?
Cada unidade nasce como um filhotinho e vai evoluindo e desenvolvendo sua própria personalidade, convertendo-se em uma forma de vida única em sua espécie. Cada um reagirá de maneira diferente aos diferentes estímulos de seu meio. Há mais obedientes, mais ativos, tímidos... e com o tempo irá mudando segundo for cuidado e alimentado e conforme seu dono brinque com ele.
A caçarola viva que se mexe sem a sua ajuda
Hideki Watanabe era, até pouco tempo, um dentista japonês como qualquer outro. Até que um dia acordou e decidiu se chamar Spin Doctor graças a um
artefato que vaticina que se tornará imprescindível daqui a algum tempo: o Kuru-Kuru Nabe ou caçarola viva
Watanabe aplicou alguns rituais de magia negra, também conhecidos como termodinâmica, no mundo culinário; o resultado é certamente assustador: a caçarola viva remove-se sozinha. E o melhor: não há que recitar palavras guturais nem entoar mantras ou usar túnica branca, nem sequer um galho fedorento de arruda é necessário -ainda que a túnica seja recomendável para criar o ambiente, sacumé?-. Tudo o que há de fazer é colocar a panela no fogo e deixar que as forçam ocultas encontrem seu caminho.
Sua propagação pelo mundo acabará com um grande estorvo muito comum na receita mais amada de nerds e geeks de plantão: o miojo jamais grudará no fundo da panela novamente. Yes!. Se isto não mudar o mundo, nada mais o fará.
Via | InventorSpot.
MaKey MaKey
Em poucas palavras, MaKey MaKey é um circuito no qual é possível conectar aquilo que você tem a mão e transformá-lo em um touchpad. Como bem ilustra o vídeo, dá até para tocar um piano virtual usando bananas como teclas.
Jay Silver e Eric Rosenbaum são os orgulhosos pais da criatura. Para realizar o projeto precisaram de 25 mil dólares iniciais, que solicitaram no Kickstarter; pois atualmente os investimentos já chegaram aos 270 mil, de forma que devemos supor que logo comecem a distribuí-lo.
Via | Wired.