Certamente, após a concepção deste estranho aparelho, construíram diversos modelos de aviões militares dotados de hélices ou turboélices, mas não resta dúvida de que o Republic XF-84H pôs ponto final a toda uma época na qual a hélice foi a rainha dos céus em guerra. O atrativo deste avião encontra-se em seu próprio desenho, que levava ao limite o que uma hélice podia oferecer em um avião de combate. Híbrido singular, unia o melhor da tradição clássica da aviação com o novíssimo, por então, mundo dos jatos.

Há alguns dias atrás alguém perguntou o porquê da categoria Obsoletos em um blog de Ciência e Tecnologia. Eu sinceramente achei que isto estava implícito, afinal o que é tecnologia hoje será obsoleto amanhã e também porque a obsolescência pode ser relativa se desconsiderarmos o aspecto temporal. Vejam o caso deste veículo que tinha um nome tão curioso como inspirador: Jamais Contente o que, traduzido do francês, viria a ser algo como "O Insatisfeito".

Tanto sua denominação como seu desenho queriam transmitir algo inovador, e não resta dúvida que conseguia. Resulta bastante curioso -e vocês vão concordar comigo- que o primeiro carro que superou os 100 quilômetros por hora de velocidade em toda a história foi, nem mais nem menos, um veículo elétrico em 1899, no fim do século retrasado. Entendem agora quando falo da relatividade da obsolescência?

Assim que vi esta máquina não resisti a tentação de fazer um post sobre ela. A patente original que descreve seu funcionamento leva por título "máquina aérea". Essa patente, de número US2000068 de 1934, concedida a um tal John Auguste Domenjoz de Nova York, que suponho não tenha nada a ver com o pioneiro da aviação John Domenjoz, aparecia tal e qual podemos ver na seguinte imagem de Modern Mechanix publicada em fevereiro de 1936.

Este vídeo é um fragmento de um filme, produzido pela Popular Mechanics e estreada em maio de 1948, que mostra como naquela época pensavam sobre como seria o futuro próximo do mercado automotivo.

Note que os desenhos do carrinho 1 e 3 são realmente inovadores para os anos 40 e têm algumas novidades encontradas nos carros atuais, como a preocupação com as linhas aerodinâmicas, faróis escamoteáveis, para-choques embutidos... Agora... eita carro feio, o modelo número 2, quem será que desenhou esta carroça?

Com a moda atual das 3 dimensões, todo dia surgem novas câmeras digitais cada vez mais caras, mais complexas, mais avançadas e já estava tudo inventado. Os amantes da fotografia analógica já conhecem as câmeras Lomo e sua particular forma de retratar a realidade. Um dos modelos mais originais é a Holga 120, que graças a sua lente dupla permite conseguir fotografias em 3D a um preço razoável.

Parece mentira que com esse corpo de plástico que mais parece uma câmera de brinquedo seja possível fazer fotos, e de muito alta qualidade, mas assim é. Estas câmeras deram lugar a uma categoria única, a lomografia, reconhecível por suas cores vivas, o dinamismo de suas imagens e a liberdade que permitem ao fotógrafo à hora de enquadrar e enfocar.

Agora com a câmera Holga 120 você tem a oportunidade de fotografar em 3 dimensões e por um preço nada estratosférico. Quem sabe não termine fazendo concorrência a James Cameron.

Via | Lomography.

Dependendo da sua idade, pode ser que não faça diferença alguma ver a foto acima, mas ela mostra um nerd da época exibindo itens tecnológicos que um dia foram o que de melhor existia em tecnologia. Rádio microsystem no ombro era sinal de status, câmera filmadora não era algo que qualquer um podia ter. Hoje, décadas após, podem até parecer um pouco cômicos, mas todos estes produtos já foram a sensação em seu momento.

1. Microsystem
2. Câmera Betamax
3. Telefone de teclas
4. Walkman
5. Gravador cassete
6. Aparelho de som 2 em 1
7. Watchman
8. Fita cassete
9. Fitas Betamax
10. Máquina de datilografia eletrônica
11. Videocassete Betamax

Via | O buteco.

Atualmente para localizar um avião sobrevoando o espaço aéreo temos parafernálias de radares que vasculham todo o espaço aéreo na detecção de qualquer objeto voador. Mas nem sempre foi assim, até que a tecnologia de Detecção e Delimitação por Rádio (RADAR) fosse inventada, muita água passou debaixo da ponte, ou melhor, muito avião inimigo cruzou os céus.

A ideia desta máquina era atraente, ainda que duvido muito que alguma poderia ter se transformado em algo mais que em uma loucura da engenharia. Uma motocicleta voadora? Sim, uma espécie de disco voador que, de forma similar a um colchão de ar ou hovercraft, se elevaria a uma certa altura nas estradas e campos do futuro.

O que este pobre indivíduo leva nas costas é um Ampex VR-3000, um gravador de vídeo que pelo módico preço de 42.000 dólares pelo equipamento básico sem nenhum acessório permitia gravar -não apagar- até 20 minutos de vídeo em formato Quadruplex em cada fita.

Há quase um século os britânicos inventaram o que seria o precursor dos atuais navegadores GPS. Era uma espécie de relógio de pulso que continha um pequeno mecanismo onde o mapa da rota era inserido, e dois pequenos botões permitiam ir desenrolando o mapa à medida que avançávamos no terreno. O então avançado dispositivo dispunha de uma caixa onde guardar todos os rolinhos, cada um com uma rota diferente.