História tecnológica: quando os computadores eram mulheres
Você é programadora profissional: uma função inexplicável, talvez esotérica, para as pessoas de sua geração. O salário é bom porque o governo está por trás do projeto e você é feliz por poder provar todos o dia um pouco daquilo que lhe contam como será o futuro. Ademais o trabalho é simples a julgar por suas três atividades fundamentais: ligar, comutar, perfurar.
Não sabe bem o que acontece, no entanto tudo parece funcionar como um reloginho, aliás vários, dado o barulhos de comutação do relés. As pessoas de guarda-pó branco e rosto sério e austero dirigem a operação. Você não faz mais que cumprir com a tarefa rotineira de ser o meio de ligação entre uma ideia misteriosa e a máquina gigantesca que só entende de cartões perfuradas e interruptores.
Supersoldados nazistas
Uma recente pesquisa realizada pela Associação Médica Alemã divulgou detalhes sobre a utilização de drogas entre as forças do exército nazista com a finalidade de aumentar a força e a resistência dos soldados alemães durante a Segunda Guerra Mundial. Segundo documentos da Wehrmacht -o exército alemão- até agora desconhecidos, de entre 1939 e 1945, as autoridades militares nazistas distribuíram entre seus soldados um total de 200 milhões de pílulas de um composto chamado Pervitin, cuja fórmula farmacológica correspondia com a metanfetamina.
A última fábrica de máquinas de escrever cessa sua atividade
Parece surpreendente que ainda produzam máquinas de escrever, mas esta curiosidade deixará de ser um fato já que a última fábrica que restava no mundo produzindo máquinas de escrever decidiu finalmente se dar por vencida e deixar de fabricá-las. A companhia é Godrej and Boyce e a fábrica produzia máquinas de escrever em Bombaim, Índia, onde seu uso até há poucos anos permanecia sendo relativamente comum.
A fábrica começou sua atividade em 1950 e inclusive nos anos 90 chegaram a vender mais de 50.000 modelos anuais. De fato em 2009 produziram 10.000 unidades, mas no ano passado a mudança foi drástica e só venderam 800.
Ainda que as máquinas já não sejam produzidas ainda restam 200 unidades. Motivo pelo qual ninguém deve se assustar se começarem a vendê-las por Ebay a preços exorbitantes. Ao menos como consolo a fita VHS terá uma nova colega para fofocarem em meio de partidas de tranca junto com o walkman e o vinil.
Via | Daily Mail.
Audion, um invenção que mudou o mundo
Ofuscado por outros inventos mais populares ou fáceis de entender, como a lâmpada incandescente ou o motor de combustão interna, vou falar sobre um invento que teve um papel igualmente decisivo na conformação da sociedade atual: o audion, que apesar de ter conseguido um lugar de destaque no sótão das coisas que não vale a pena recordar, foi a origem dos meios de comunicação modernos. Em poucas palavras, o audion foi o primeiro amplificador eletrônico de sons.
O encanto das seis rodas do Phanter 6
Há automóveis que, apesar de terem sido um simples protótipos, mantêm seu encanto com o passar dos anos. É o caso deste atrevido desenho de Robert Jankel. Trata-se do Panther 6, um carro singular do qual só foram fabricados duas unidades lá por 1978. Este veículo construído na Inglaterra pela Panther Westwinds Ltda pretendia marcar um antes e um depois na indústria automotiva. Mas depois do saudoso salto a gente fica sabendo que não foi bem assim.
Sony anuncia o fim da produção do Walkman com cassete
Chegou o fim de uma era. A Sony anunciou o fim da produção de seu clássico Walkman com fitas cassete. De forma surpreendente, a companhia japonesa continuava produzindo estes reprodutores até abril deste ano, quando saiu o último carregamento das suas fábricas. Quando esses forem vendidos, não terão mais Walkman oficiais da Sony.
O Walkman a cassete esteve mais de 30 anos no mercado. O primeiro foi vendido no Japão em 1º de julho de 1979. A linha completa Walkman vendeu mais de 400 milhões de dispositivos desde então, e dessa quantidade, 200 milhões correspondem aos clássicos reprodutores de fitas cassete.
Abrams Explorer, o avião cartógrafo
Hoje zapeando o Youtube topei com esta raridade, trata-se do Abrams P-1 Explorer, um curioso aparelho desenhado pelo pioneiro da fotografia aérea Talbert Abrams em 1937. Sua ideia consistia em criar uma verdadeira plataforma aérea capaz de cartografar grandes espaços de forma prático e até divertida. Como é possível comprovar no vídeo acima, a capacidade de observação da terra deste avião era invejável, mas o aparelho não teve muita sorte e não passou do simples protótipo.
O avô dos receptores GPS
A questão aqui não é a de comparar este monstrengo com os receptores GPS miniaturizados atuais, mais precisos e bem mais acessíveis, porque não faz sentido. Na verdade prefiro que esta nota seja mais uma homenagem aos pioneiros da geo-localização.
Esta máquina, que no conjunto todo pesava 91 kg, devia ser transportada ao local onde seriam realizadas as medições, graças a um automóvel de grande porte ou, em muitas ocasiões, no interior de um helicóptero.
Devemos levar em conta que o Macrometer V1000 -que ademais foi o primeiro receptor GPS adquirido pelo NOAA-, tal e como se conhecia, foi comercializado em 1982, quando o Sistema de Posicionamento Global pouco era conhecido fora do âmbito militar. Seu preço era tão espantoso como seu peso, pois uma unidade podia custar cerca de 200.000 dólares (342 mil reais).
Os primeiros receptores GPS construídos ao longo dos anos setenta unicamente tiveram utilidade para testar o sistema de posicionamento por sinais de satélite, sob controle militar. Uma dessas unidades, desenvolvida pela Stanford Telecommunications, Inc. e denominada STI-5010 converteu-se no primeiro receptor GPS em ser comercializado, mas realmente foi o Macrometer V-1000, desenvolvido pelo MIT e vendido pela Litton Aero Service, que teve a honra de ser considerado como o primeiro receptor criado e vendido para aplicações civis.
Via | unb.ca.
Os avôs do iPod
Muito antes do que imaginamos, uma série de gadgets construídos a partir de 1920 permitiam a nossos avôs e avós levar consigo e escutar sua música preferida em qualquer lugar, sem a necessidade de arrastar consigo a sanfona, a orquestra completa ou o coro da cidade. Bastava simplesmente levar consigo um gramofone de bolso como este mostrado na imagem.
Uma série de gramofones ultra portáteis e desmontáveis começaram a aparecer na década de 1920. O gramofone portátil Colibri, ilustrado aqui, foi um dos menores: quando estava fechado ocupava pouco mais de 10 cm.
Compilação da primeira geração de computadores
Cada vez mais vemos a miniaturização mais presente em nossos computadores pessoais, tecnologias impensáveis há um ou dois anos, são hoje aplicações rotineiras. Foi pensando nisso que decidi fazer uma recopilação de computadores mastodontes de meados do século XX -quando tudo começava- que custaram verdadeiras fortunas, que são superados pelo computador mais vagabundo e barato da atualidade: