Como é o processo de fabricação de um disco de vinil
Com habilidade e trilha sonora simpática este vídeo do canal The Vinyl Factory mostra como é fabricado um disco de vinil. Tão só precisam 60 segundos em todo o processo.
Normalmente estes discos são utilizados para guardar e reproduzir música, ainda que por temas de qualidade de som tenham ficado já obsoletos e sejam uma atitude poser para os hipsters pobres de ouvido ou simplesmente edições para colecionadores. Mas havia também quem os usava para guardar vídeos de baixa qualidade, naqueles que foram os precursores dos laserdiscs, primeiro, e os DVDs e Blu-Rays, depois.
Viajar depressa demais não é muito bom
Resulta espantoso comprovar que até há bem pouco tempo o ser humano não era capaz de se deslocar com relativa rapidez pelo mundo. Antes de que isso fosse factível, viajar rápido não só era impossível senão que achavam que podia ser prejudicial para a saúde: em tempos pretéritos, mover-se rápido era o equivalente a viajar à Lua hoje em dia.
Por exemplo, em agosto de 1784, John Palmer criou um serviço de carruagens rápidas para o correio urgente, uma espécie de Sedex entre Bath e Londres -uma distância de pouco mais de 160 km-, que reduzia o tempo de percurso de 38 para 16 horas. Tempo que, hoje em dia, qualquer um de nós pode dar a volta ao mundo. No entanto, naquela época, um médico conceituado publicou no jornal The Bath Argus: "A viagem regular a uma velocidade tão espantosa provocará sem dúvida a morte por apoplexia".
Fazer uma lente de contato nos anos 40 era um pesadelo literal
Com os rápidos avanços da tecnologia moderna, as pessoas de hoje temos a sorte de não necessitarmos passar por situações que se mostravam bem complicadas no passado. Algo tão simples como colocar lentes de contato era um total pesadelo. De acordo com esta propaganda de 1948, não só o processo era mais complicado no geral, mas envolvia fazer algumas coisas que ninguém sequer pensaria em aceitar nos dias atuais.
Vendo o vídeo fica fácil entender porque pouquíssimas pessoas se sujeitavam a este processo no passado e por qual motivo todos preferiam os óculos! Bendita tecnologia!
Estes foram os primeiros capacetes de realidade virtual e são de 1968
Cada vez estamos mais familiarizados com a Realidade Virtual, inclusive dispomos de capacetes comerciais em casa para jogar alguns videogames, é usado para realizar terapias psicológicas e inclusive existe uma montanha russa onde todos seus usuários usam um capacete de realidade virtual a fim de sentir que viajam pelo espaço.
No entanto, ainda que seja uma tecnologia muito recente, os primeiros capacetes de realidade virtual datam de 1968, mas eram muito rudimentares. A "espada de Damocles" (por sua forma similar à de uma espada e pela forma como fica sobre a cabeça do usuário) foi desenvolvida por Ivan Shutherland, o pioneiro dos gráficos informáticos, e seu aluno Bob Sproull, na Universidade de Utah em 1968.
O dispositivo mostrava meios 3D com estrutura de arame gerados por computador. Quando o portador girava a cabeça, sensores mandavam a informação ao computador, que redesenhava o modelo 3D segundo a mudança de perspectiva e retransmitia as novas imagens ao usuário.
Por que a NASA não utiliza mais o seu simulador de giro multi-eixos para astronautas
As crianças que cresceram durante a época da corrida espacial ficavam fascinadas ao ver os astronautas girando em um dispositivo que se assemelhava a um simulador multi-eixo, que os girava em três dimensões. A coisa parecia tão legal e divertida que o dispositivo acabou se tornando uma atração de parque temático. O que você pode não saber é a razão por trás de tal treinamento, que a NASA não faz mais. Tom Scott explica o porquê.
Visita a uma empresa que fabrica lápis desde 1889
Kottke recuperou este mini-documentário promocional que percorre a fábrica de lápis e giz de cera da General Pencil. Localizada na cidade de Jersey, em Nova Jersy, a fábrica começou a funcionar no mesmo ano que o Marechal Manuel Deodoro da Fonseca deu um Golpe de Estado depondo Pedro II e declarando a proclamação da República brasileira, 1889. Dirigida por cinco gerações da mesma família, os Weissenborn, que emigraram da Alemanha em 1854 para, precisamente, fabricar lápis nos EUA, as máquinas da General Pencil também viram várias gerações de pessoas, criando uma estreita relação entre empregados e empregadores.
Este foi o primeiro objeto humano que chegou à Lua e já tem 58 anos
Com 390 quilos de peso e um diâmetro de 0,9 metros, foi lançada a bordo de um foguete Vostok, destinado a impactar contra a lua. E conseguiu, ficando ao leste de Mare Imbrium, perto das crateras Aristillus, Archimedes e Autolycus. Foi o primeiro objeto humano em atingir nosso satélite natural: a sonda Luna 2 da União Soviética, chegou ali faz 58 anos, em um dia como ontem, 14 de setembro, de 1959.
O Luna 2 tinha um desenho similar ao Luna 1 -que atingiu as imediações da Lua-, uma sonda esférica com antenas e partes dos instrumentos que sobressaiam. Não tinha sistema de propulsão, mas dispunha de contador Geiger, magnetômetro, detector Cherenkov, que tem por finalidade registrar a queda de raios cósmicos.
Com o fim de obter uma representação visual da nave desde a Terra durante o trajeto, em 13 de setembro liberaram uma nuvem de vapor que se ampliou a 650 quilômetros de diâmetro, e que podia ser vista por vários observatórios.
Quase 30 anos depois a Sony voltará a fabricar discos de vinil
Em março de 2018 a Sony voltará fabricar discos de vinil. A marca japonesa estampou seu último vinil faz quase 30 anos, em 1989. Agora tem previsão de voltar a fabricar em suas instalações de Tóquio, animada pela renovada demanda pelos discos de plástico preto que agora supõem um importante nicho de mercado. Esperam que neste ano o mercado dos discos de vinil supere 1 bilhão de dólares.
Nos anos de 1980 e 1990 a Sony teve um papel determinante para acabar com os discos de vinil em benefício do disco compacto (CD) que vinha sendo desenvolvido, como Philips, desde os anos de 1970.
Fabricação de carrinhos de brinquedo metálicos lá por 1965
Esta antiga reportagem da britânica Pathé mostra como era a fabricação em série dos carrinhos de brinquedo metálicos da Matchbox em 1965. A marca ainda existe hoje em dia -é parte da Mattel- e os fãs reúnem informação sobre cada novo modelo que é lançado no mercado, algo mais de uma centena de veículos de todos os tipos a cada ano.
O vídeo tem o hipnotizante encanto dos processos de fabricação em série e os objetos metodicamente cada um em seu lugar. Talvez resulte especialmente curioso a ausência de robôs que é como se fabricam e montam em massa hoje em dia estes brinquedos -ou qualquer outro gadget, comida ou similar-. A cor bem restaurada do filme é outro bônus.
Como pode ser visto ao princípio, naquela época não tinha nem desenho por computador nem impressoras 3D nem nada: os artistas desenhavam a mão os diversos modelos, que depois eram fabricados a escala em madeira para posteriormente criar os moldes meticulosamente com um pantógrafo. Tinha longas linhas transportadoras para levar de um lado a outro as peças metálicas já fabricadas, com o objetivo de pintá-las e montá-las meticulosamente. Um trabalho que naquela época seria muito industrial, mas que hoje em dia nos parece estranha pela presença de tantos seres humanos em vez de braços robóticos.
Como fabricar corda por métodos tradicionais
Este vídeo mostra de forma muito clara algumas das técnicas da fabricação de corda por métodos tradicionais utilizando diversas peças e guias de madeira. O resultado são gigantescas cordas de apreciável espessura e grande comprimento, muito resistentes e flexíveis.
Mas a pergunta que fica é: por que fabricar estas cordas a mão se podem ser obtidas outros tipos de forma mecânica e com materiais mais resistentes? Resulta que é algo bastante apropriado para a situação dado que o vídeo procede do Hardanger Fartøyvernsenter, o museu norueguês para a proteção e restauração de barcos antigos. No mesmo canal há outros vídeos muito bacanas.
A técnica aplicada no vídeo é conhecida como corda torcida e é a mais comum. Começa partindo de fios de algum tipo de fibra natural, como o algodão, e simplesmente consiste em ir torcendo uns com os outros para conseguir cordas de maior espessura. No mínimo utilizam três cordões, mas no vídeo é possível ver como utilizam inclusive dezenas deles mediante registros de madeira circulares como guias. Finalmente cortam e dão um nó depois de aplicar-lhes um pouco de torque extra para dar-lhes mais força.