Espectroscopia para encontrar vida no espaço profundo
No ano 2001, quando a equipe de Garik Israelian descobriu que a estrela HD 82943 tinha engolido um planeta, muitos repórteres lhe chamaram para perguntar se realmente tinha visto aquele espetacular impacto através do telescópio. O que tinha analisado não era nem muito menos uma colisão de filme, senão um complicado gráfico que indicava a presença de um isótopo de Litio-6, a pista para saber o que tinha acontecido naquela remota região do Universo. Muito menos vistosa que os velhos telescópios ópticos, a técnica da espectroscopia se converteu na ferramenta indispensável para que os astrônomos sigam detectando planetas fora do Sistema Solar e explorando o Universo.
Na palestra Ted Talk mostrada acima (Clique em View subtitles para ativar legendas em Português), o astrofísico Garik Israelian explica detalhadamente em que consiste a espectroscopia, como está servindo para detectar exoplanetas similares à Terra e como algum dia poderia nos oferecer o sinal inequívoco de que há vida aí fora. Imprescindível.
Advertência
Por que a música nos provoca prazer?
O intenso prazer que sentimos ao escutar música provoca no cérebro a secreção de dopamina, um neurotransmissor que também é liberado ante prazeres mais concretos associados à alimentação, o sexo, o consumo de drogas ou o dinheiro, segundo um estudo publicado na revista Nature Neuroscience.
Utilizando aparelhos de diagnóstico por imagens, a equipe de Valorie Salimpoor e Robert Zatorre, da Universidade McGill de Montreal, mediu a secreção de dopamina e a atividade cerebral de uma dezena de voluntários ao escutar música instrumental, sem vozes humanas. O escâner mostrou que o cérebro dos participantes liberava mais dopamina -o neurotransmissor do prazer- em uma região chamada núcleo estriado quando os voluntários escutavam suas canções favoritas. Entre as melodias escolhidas pelos participantes destacaram o "Adágio para cordas" de Barber, o segundo movimento da "Nona sinfonia" de Beethoven e o "Au clair de la lune" de Debussy.
Assim mesmo, as análises revelaram que a dopamina é liberada no momento culminante da melodia, quando esta nos faz estremecer literalmente em um arrepio, na mesma região relacionada à euforia produzida pelo consumo de cocaína. Mas ademais, uns segundos antes, produz-se uma descarga de dopamina na área vinculada à antecipação e as predições.
- "Estamos mais próximos de entender por que estímulos abstratos como a música e a arte nos produzem prazer, apesar de que não são necessários para a sobrevivência", afirmam os autores, que asseguram que a música funciona como um amplificador das emoções.
Via | Physorg.
Garota de 10 anos é a pessoa mais jovem a descobrir uma supernova
Kathryn Aurora Gray, uma risonha menina de 10 anos converteu-se em celebridade no mundo da astronomia, depois de descobrir uma supernova localizada na galáxia UGC 3378. A garota fez a descoberta no dia 2 passado, sendo assistida pelos astrônomos fanáticos Paul Gray (seu pai) e David Lane.
O acontecimento foi anunciado pela Real Sociedade Astronômica do Canadá e foi o resultado de várias observações realizadas desde o Observatório Abbey Ridge.
A supernova de nome 2010lt converteu-se na quarta supernova descoberta por David Lane, a sétima de Paul Gray e a primeira da pequena Kathryn.
Kathryn percebeu a existência da supernova depois de revisar em detalhe várias imagens da galáxia UGC 3378, as que tinham sido descobertas anteriormente por seu pai. Este método -o de comparar várias imagens de uma mesma zona do Universo- é amplamente utilizado neste tipo de descobertas.
Uma vez informado da descoberta este foi verificado por vários astrônomos dos Estados Unidos e Canadá.
Via | Times Square Chronicles.
Vimeo já permite enviar vídeos completos em HD
Descontando YouTube, o serviço mais popular de alojamento de vídeos é provavelmente o Vimeo. Uma de suas senhas de identidade é talvez a alta qualidade de seus conteúdos, com fotografia impecável e habitualmente uma qualidade artística que, reconheçamos, não costumamos encontrar na grande maioria dos vídeos do YouTube.
Em um passo a mais para proporcionar a maior qualidade aos que alojam vídeos no Vimeo, a companhia decidiu permitir que possam hospedar filmes de longa duração e em qualidade HD. E tem mais: Os usuários Plus de Vimeo já podem enviar vídeos de até 5 gigas -aproximadamente duas horas e meia de duração, até agora só era possível enviar vídeos de até 2 Gb/1 hora).
Chega o cartão SDXC de 128GB
Pois é meu amigo, enquanto você está aí com este HD de 80 Gigas chiando mais que gato no telhado, próximo a dar pau, já estão lançando um cartão SDXC de 128GB. Lexar foi a encarregada de criar esta maravilha que ademais é de classe 10 e com a qual é possível começar a sonhar que inclusive um turista japonês poderia ter suficiente capacidade para uma viagem completa a Foz do Iguaçu...
Maaaas tudo tem um mas, e neste caso é seu preço. Comprar um destes cartões não vai sair nada barato, custam nada mais nada menos que 700 dólares (1.200 reais), 400 (680) em sua versão de 64GB, e estarão à venda no fim de março. Ademais provavelmente pouquíssimos dispositivos sejam capazes (por enquanto) de aceitá-las.
Via | Lexar.
Assim a LRO melhorou nosso conhecimento da superfície lunar
Teria muitas maneiras de explicar como o instrumental a bordo da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) ajudou a cartografar a superfície da Lua e melhorar nosso conhecimento de sua orografia, mas este vídeo comparativo fala por si só. À direita é possível ver as imagens tomadas pela LRO e à esquerda as imagens do Unified Lunar Controle Network, um mapa construído em 2005 a partir dos dados dos que se dispunha até então graças às missões Clementine, Apollo, Mariner 10, e Galileo, além das observações desde a Terra.
- "Após um ano coletando dados, temos 3 bilhões de pontos de referência feitos pelo altímetro da LRO", afirma o doutor Gregory Neumann, do centro Goddard da NASA. Este aparelho, conhecido pelas siglas LOLA (Lunar Orbiter Laser Altimeter), permitiu traçar o mapa mais preciso de nosso satélite graças à emissão de cinco pulsos laser que escaneia sistematicamente a superfície lunar.
- "Os erros posicionais do lado longínquo da Lua eram de 1 a 10 quilômetros. Estamos superando isto e rebaixando-o ao nível de 30 metros ou menos espacialmente e um metro verticalmente", explica Neumann. A diferença que há entre ter 3 bilhões de referências e 9 milhões que tínhamos até agora.
Via | NASA’s LRO Creating Unprecedented Topographic Map of Moon - NASA.
Novo esporte: bilhar com boliche
Não tem a sutileza do boxe-xadrez, mas também não é tão má a ideia de Steve Wienecke, um sujeito de Fredericktown, Missouri (EUA), que em um momento de ócio decidiu não corroborar com a máxima da cabeça vazia e espantou a idéia de oficina do diabo criando um esporte chamado Knokkers. A mesa de bilhar é quatro vezes maior do que o habitual, não se joga com tacos (lógico) senão com uma bola de boliche com regras similares às da sinuca.
Fonte: Neatorama.
Alguns problemas de saúde de 1911 seguem vigentes em 2011
O primeiro editorial de 2011 da prestigiosa revista The Lancet olha 100 anos atrás e analisa outro editorial publicado pela própria revista, com o título "As promessas de 1911", no qual fica evidente que muitos dos temas médicos relevantes de cem anos atrás seguem hoje vigentes.
O editor da publicação médica em 1911, Squire Sprigge, falava do "demônio da tuberculose", uma doença infecciosa que hoje segue atuante: 2,7 milhões de pessoas morreram no ano passado por causa do bacilo da tuberculose, a maioria na África, e nos últimos anos surgiram variações resistentes aos antibióticos.
O eclipse parcial de 4 de janeiro de 2011 por Thierry Legault
Quando Thierry Legault disse que ia fotografar o eclipse parcial que aconteceu ontem, 4 de janeiro, todos já sabiam que ele ia aprontar mais uma de suas surpresas. Não deu outra: a imagem é absolutamente a-lu-ci-nan-te:
Suponho que não requer muita explicação, mas nela podemos ver a Estação Espacial Internacional a 510 quilômetros de distância do fotógrafo, a Lua a uns 400 mil quilômetros, e o Sol, com algumas tantas manchas solares enfeitando sua superfície, a 150 milhões de quilômetros.
A fotografia foi feita nas proximidades de Muscat, no Sultanato de Omã, às 9:09 UTC, com uma Canon EOS 5D Mark II acoplada a um refrator Takahashi FSQ-106ED, com uma exposição de 1/5.000 de segundo a ISO 100.
O trânsito, que durou 0,86 segundos devido à velocidade de 28 mil quilômetros por hora da ISS, motivo pelo qual tinha que ser extremamente preciso ao fazer a foto. Acho que permanecerei com a boca aberta durante vários dias por culpa desta incrível imagem.