Infelizmente, a arte de criar animações e transições em tempo real com areia sobre uma mesa de luz -desenhando e dispondo figuras sobre a mesma- não é muito comum no Ocidente. Há poucos artistas especializados na arte com areia contra a mesa de luz, mas estes poucos valem por muitos. Um deles é o artista francês Jin Lee, que usa as mãos para criar belas imagens e que nesse vídeo nos leva a uma viagem pela evolução. Pena que não avance além dos dinos. Veja a segunda parte logo após o animado salto:

A NASA está começando a trabalhar com companhias que queiram fazer mineração na Lua, em busca de metais e recursos raros. As empresas interessadas têm até 17 de março para apresentar suas propostas ao programa Lunar Cargo Transportation and Landing by Soft Touchdown (CATALYST).

Espera-se que uma ou duas companhias obtenham contratos para construir robôs de exploração, o que seria o primeiro passo para fazer a extração de substâncias minerais no satélite. O contrato não implicará um financiamento de parte do governo dos EUA, ainda que o projeto receberá apoio da NASA.

A agência espacial já está trabalhando com empresas privadas para levar provisões à Estação Espacial Internacional, uma aliança que está funcionado bem e que está se tornando a cada vez mais necessária para a agência, cujo orçamento foi reduzido nos últimos anos.

Agora que tão legal é abrir uma frente mineradora na Lua? Segundo um tratado de 1967 das Nações Unidas, os países não podem reclamar terrenos na Lua, motivo pelo qual a possibilidade de explorar seus recursos por parte de empresas particulares despertou uma vez mais o debate sobre direitos de propriedade ali em cima. Isto poderia levar a modificar o tratado, ou criar soluções alternativas que permitam explorar os recursos da Lua. Esperar para ver.

Via | The Verge.

Dez dos melhores windsurfistas do mundo reuniram-se no passado fim de semana, em frente à recortada costa da Cornualha, para competir na terçeira e última prova do Red Bull Storm Chase. Campeonato do mundo que é celebrado durante três das maiores tormentas oceânicas de todo o mundo (Tasmania, Irlanda e Reino Unido). Com rajadas de vento de 130 km/h e ondas com mais de 10 metros, condições próximas ao furacão que colocaram à prova os quatro finalistas e deixaram imagens espetaculares:

Em 12 de fevereiro de 1809 nasceu Charles Darwin, o naturalista britânico que mudou por completo nossa visão da vida, baseada até então na criação divina. Há 200 anos não se sabia nada sobre a origem dos primeiros organismos vivos e de que forma tinham assentado as bases da exuberante riqueza biológica de nosso planeta.

Charles Darwin postulou que todas as espécies de seres vivos evoluíram com a passagem do tempo a partir de um antepassado comum mediante um processo denominado seleção natural. A seleção natural baseia-se em que determinados organismos apresentam variações hereditárias que lhes capacitam para viver mais e deixar maior descendência do que outros, de forma que a longo prazo, geração após geração, acontece um acúmulo de características favoráveis que melhora a adaptação da espécie a seu meio.

Existe certa controvérsia na comunidade científica a respeito de se o ser humano continua evoluindo, e portanto, experimentando mudanças em seu genoma que o tornem irreconhecível em matéria de séculos. Alguns pesquisadores mostram-se convencidos de que a seleção natural deixou de afetar a humanidade graças aos avanços tecnológicos, que permitem, por exemplo, a manipulação genética. No entanto, a maioria sugere que o homem segue em constante evolução e que as seleções natural e sexual se mantêm ainda vigentes em nossa espécie, já que não atingimos em absoluto o grau máximo de adaptação ao meio, cada vez mais mutável devido, precisamente, a dito desenvolvimento tecnológico.

Quando os ecologistas Alexander Wilson e Jens Krause do Instituto Leibniz de Ecologia de Água Doce e Pesca Continental partiram em meados do 2011 à Ilha do Pico, a segunda maior ilha maior do arquipélago dos Açores, e se dirigiram 20 quilômetros mar adentro para estudar o comportamento de um grupo de cachalotes que tinham divisado previamente, nunca imaginaram o acontecimento inédito que iam ter a oportunidade de presenciar.

Uma vez que situaram sua embarcação nas proximidades dos cachalotes, descobriram estupefatos que, junto aos exemplares adultos e aos filhotes, nadava em atitude amigável outro cetáceo bem menor que o resto: um golfinho-nariz-de-garrafa adulto com uma deformação espinhal que lhe conferia a seu rabo uma forma de meio S.

O fenômeno que contemplavam era único, já que ainda que os golfinhos são animais gregários no relacionamento com outras espécies, nunca antes haviam observado esse comportamento nos habitualmente tímidos cachalotes.

Verão de 2013, ao norte das Grandes Planícies americanas, o fotógrafo Nicolaus Wegner sai em busca de alguma das mas belas e impressionantes tempestades elétricas. Imensas supercélulas, estruturas de nuvens em rotação, únicas no mundo captadas pela câmera deste caçador de furacões. As cenas foram captadas em Wyoming e Dakota do Sul com uma Canon 5dmii.

Se estivesse em nossas mãos, provavelmente faríamos todo o possível para que nossa descendencia não tivesse certos genes de nossos antepassados, os que os predispõem para o câncer, a calvicie, a depressão ou inclusive aos vícios; outros talvez tratariam que seus filhos fossem mais altos, tivessem a pele mais clara ou um nariz bonito. Para a maioria das pessoas, a modificação genética em humanos é um relato de ficção científica que vemos em um futuro distante que, precisamente por distante, não notamos em nosso espectro temporário. Mas no Instituto de Medicina Reproductiva e Ciência de San Bernabé, em Nova Jersey, a modificação genética é coisa corrente.

O pioneiro em pesquisa da fertilidade é o professor Jacques Cohen. Sua experiência é tal que, segundo diz, clonar um bebê humano representaria somente "uma tarde de trabalho para um de meus estudantes".

No Reino Unido existe toda uma geração de adultos que não sabe diferenciar entre os personagens dos filmes de Hollywood e os que aparecem no antigo livro. 25% deles acha que o "homem de aço" é um personagem da Bíblia, segundo revelou um recente estudo realizado pela Sociedade Bíblica do Reino Unido.

Os dados revelados pelo estudo ainda indicam que um terço da população não sabe onde é narrada a história de Adão e Eva e outra percentagem similar acha que Harry Potter se baseia em uma história religiosa. Ademais, seis em cada dez ingleses nunca ouviu falar sobre a multiplicação dos pães. 90% também não sabe quem é o rei Salomão e mais da metade desconhece que a história da Arca de Noé está na Biblia.

A fim de provar seu software mais recente, a empresa de reconhecimento de imagem Studio Diip, concebeu este aquário com rodas no qual é o próprio peixe que controla o movimento de seu veículo nadando em uma ou outra direção. O objetivo do experimento, longe de seu ar de ficção científica -com mascotes aquáticas fazendo turismo por terra firme-, é afinar a forma na qual a câmera e o software interagem para detectar alguns patrões de movimento ou outros. "Fish on Wheels" funciona a baterias, e uma webcam detecta para onde vai o peixe (por contraste com o fundo).

Via | Tastefully Offensive.

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Aalto (Finlândia) e do Amherst College (EUA), liderados por David Hall e Michael Ray, conseguiram criar em um laboratório o primeiro monopolo magnético, predito pela primeira vez na Teoria da Relatividade, formulada por Albert Einstein no início do século XX.

Para consegui-lo, realizaram a teoria proposta em 2009 por pesquisadores finlandeses: criar os monopolos magnéticos em um condensado de Bose-Einstein, um gás atômico que se encontra a uma temperatura próxima aos -273 ºC (Zero Absoluto, a temperatura mais baixa é possível obter na natureza). Os resultados foram publicados na revista Nature.

Segundo os pesquisadores, estamos ante uma meta que revolucionará o mundo da física, ao abrir a possibilidade de descobrir novas partículas da natureza, e também proporciona uma base mais sólida para as buscas sobre esta teoria que são realizadas no Grande Colisor de Hádrons do CERN.

Via | Phys.org.