A primeira coisa que os alienígenas verão da humanidade é Hitler
Carl Sagan era um homem visionário, agraciando o mundo com sua inteligência e imaginação com o maior divulgador científico que este mundo já conheceu. Em seu livro "Contact", ele teorizou que a primeira coisa que os alienígenas veriam de nós seria Hitler.
Acontece que o primeiro sinal transmitido poderoso o suficiente para romper a atmosfera da Terra foi o discurso de abertura de Hitler nas Olimpíadas de 1936 em Berlim, então há uma boa chance de que seja a primeira comunicação que os alienígenas captariam.
'Where Are They Now?': um curta de animação sobre a vida atual dos antigos personagens de desenhos animados
"Onde estão eles agora?" é um curta-metragem de animação fascinante do genial Steve Cutts que mostra a vida atual de velhos personagens de desenhos animados. O filme é narrado por Jessica Rabbit e apresenta muitos outros personagens, como He-Man, Skeletor, ThunderCats e Garfield. Aqui eles enfrentam a dura realidade muito tempo depois do seu auge....
Pintura a dedo nível hard
A artista Iris Scott não acredita em pincéis. Na verdade ela acha que são dispensáveis para criar imagens detalhadas e vibrantes usando apenas os dedos enluvados. Seus trabalhos incluem pessoas, animais, paisagens, água e cenas urbanas. Você pode encontrar mais de sua arte em seu website e impressões em tela tão estão disponíveis para venda.
Esculpindo Groot e Thanos em câmera rápida
Nick Brown é um talentoso escultor que tem um canal no Instagram, @lorecraftr, em que vai postando imagens e vídeos de esculturas espetaculares que são réplicas perfeitas de conhecidos personagens do cinema e TV. Faz alguns dias publicou um vídeo em que podemos ver todo o processo de criação de seu último trabalho esculpindo Groot, nossa querida árvore viva de Guardiões da Galáxia.
O vídeo dura uns 10 minutos e nele desfrutará de todo o processo de criação até terminar com um busto de Groot super realista. Tem também um vídeo do Thanos, igualmente fantástico, depois do artístico salto.
Versão de «Fahrenheit 451» que só pode ser lida mediante calor
No futuro distópico apresentado por "Fahrenheit 451", os livros são proibidos pelo governo e são exterminados a fogo por bombeiros que, em vez de mangueiras de água, são destros no manejo de lança-chamas. Foi nesse sentido que a Super Terrain, uma editoria francesa, criou uma edição do clássico de Bradbury que, ironicamente, precisa de calor extremo para que possa ser lido. Quando você passa uma chama próximo às suas páginas escuras, elas clareiam deixando à vista o texto da novela.
O desenvolvimento técnico foi feito por Charles Nypels Lab, instituto de pesquisa holandês especializado na experimentação com materiais e meios de comunicação.
A beleza de aprender a não saber
Há quase 30 anos, Pico Iyer fez uma viagem ao Japão, apaixonou-se pelo país e mudou-se para lá. Um grande observador do espírito humano, Iyer professa sentir que hoje sabe muito menos sobre o Japão -ou sobre praticamente tudo- do que julgava saber há 30 anos.
Esta é uma inflexão que a gente começa a aprender a partir da meia idade -um verdadeiro paradoxo do conhecimento que é conquistado com a idade-: quanto mais sabemos, mais percebemos quanto pouco sabemos.
A verdade é que não importa o quanto aprendemos ao longo da nossa vida, sempre existirão inúmeras coisas que nunca saberemos. De línguas estrangeiras aos mistérios do universo, a maioria das pessoas vê essas lacunas no nosso conhecimento como uma coisa ruim. Mas Pico, no entanto, tem uma abordagem diferente de olhar para as coisas que nunca saberemos.
Como faz: Suomian, o tradicional macarrão chinês
Mais do que uma técnica obsoleta, o preparo do macarrão esticado Suomian é como fosse uma espécie de ritual realizado no Leste da China, que tem uma longa história a mais de 300 anos. Muitos dos lares nas aldeias da província de Zhejiang, como a vila Nanshan, sabem como fazer este macarrão, ainda que o processo seja bem demorado e complicado.
Tanto é que os fabricantes desse talharim caseiro tem que acrescentar diferentes quantidades de sal e farinha de acordo às estações do ano e devem ser muito observadores com o tempo quando se trata de escolher os dias para secar o macarrão.
Os moradores locais costumam servir o Suomian como o macarrão da longevidade nos aniversários, pois eles são longos e contínuos na forma, simbolizando a boa saúde e a longevidade.
Supostamente, hoje existem apenas 300 pessoas no mundo que sabem como fazê-lo e este vídeo que mostra um senhor que faz o Suomian é fascinante, porque podemos ver um mestre artesão trabalhando na sua arte que envolve atividades como pendurar macarrão como fios e trançá-lo em torno de duas varas 60 vezes. Muito interessante que ele é muito respeitado pelo trabalho que só anos e anos de experiência podem ensinar (ele faz esse macarrão há mais de 30 anos).
A arte japonesa da marchetaria de Hakone
O yosegi-zaiku (marchetaria) é uma arte milenar japonesa que combina peças de madeiras diferentes -valorizando a cor natural de cada madeira- para criar objetos e obras de arte com base em diversas técnicas de formação de mosaicos.
Essas técnicas passadas de geração em geração datam do período Heian (794 a 1185), mas foi preciso chegar a 1984 para que a Lei de Incentivo a Indústria do Artesanato Tradicional japonesa reconhecesse a marchetaria como patrimônio tradicional do Japão.
As cidades de Odawara e Hakone, na província de Kanagawa, são referências na produção do yosegi-zaiku, já que contam com diversidade de madeiras que podem ser encontradas no monte Hakone.
Poderíamos nos estender por páginas para falar mais sobre o assunto, mas achamos que seria melhor deixá-lo assistir a um mestre como Tanegi Zukuri em ação.
Este notável video-ensaio revela as semelhanças de estilo entre Kubrick e Scorsese
A influência é um dos grandes temas das atividades criativas. Por mais que às vezes se insista tanto na originalidade, a verdade é que tudo tem sempre uma referência, às vezes mais explícita que outras, mas sempre presente. "Do nada, nada vem", disse Parmênides já no século V ou VI antes de nossa era, e desde então é claro que a cultura é uma soma de sobreposições, interpretações, adições e mais.
O vídeo que encabeça estas linhas é uma interessante edição de material de dois diretores importantíssimos na história recente do cinema: Stanley Kubrick e Martin Scorsese.
O ensaio é obra de Leandro Copperfield, que procedeu de uma forma que poderíamos qualificar de minimalista, pois unicamente emparelhou cenas dos filmes de ambos realizadores. Surpreendentemente, isto basta para fazer emergir as semelhanças entre cada um, como se tivesse uma conexão secreta combinada entre os dois, baseada nos detalhes.
E, talvez seja mais preciso dizer, uma filiação de Scorsese com Kubrick.
Um bonito vídeo que documenta o processo de fabricação artesanal do papel japonês
O washi ou papel japonês é um papel tradicional fabricado de forma artesanal naquele país há uns 1.300 anos, importado da China junto com o budismo. Sua elaboração artesanal é Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade desde o ano 2014.
O washi é, geralmente, mais resistente que o papel produzido a partir de polpa de madeira e costuma ter uma longa vida útil. Ele é utilizado em várias artes tradicionais, tais como o origami, shodō e ukiyo-e. O washi também foi usado para fazer vários produtos da vida diária como roupas, lustres e brinquedos.
O vídeo "Making of Japanese handmade paper of Kyoto Kurotani de Kuroyanagi Takashi", com música de Kurachi Martha, deliciosamente filmado, documenta o processo completo da elaboração artesanal de papel de Japão, resultando no que muito provavelmente serão os seis minutos mais relaxantes que você terá hoje.