Arquivo do mês de setembro 2019
O que está escondido no fundo do mar?
Se ao menos as águas profundas do mar fossem tão coloridas quanto um vídeo de Kurzgesagt! A luz do sol não pode penetrar nas profundezas do oceano, mas existem criaturas vivendo lá. Eles são tão diferentes da vida aqui na superfície que tudo lá faz parecer um planeta alienígena. E quanto mais fundo você vai, mais estranho fica. Este passeio em alto mar dura dez minutos.
Espetacular time-lapse da divisão celular de um óvulo
Cada um de nós começou a existir assim. Parece uma imagem gerada por computador, mas não é. O vídeo do fotógrafo Francis Chee recolhe a sequência de imagens da divisão celular do óvulo de uma rã. Ao todo, os 23 segundos de vídeo resumem um processo que leva umas 33 horas. Nesse tempo a divisão celular produz milhares ou milhões de células filhas, em um processo que continua até que daquilo sai uma rãzinha comum que começa a coachar e a dar saltos.
Eu pensei em mostrar para um amigo estulto que ri sobre a teoria da sopa primordial, mas logo desisti pois ele logo recorreria ao argumento do milagre.
Os fãs do heavy metal são mais felizes que os que escutam outro tipo de música
O estereotipo do metaleiro associa-o com o brutal, o agressivo, o obscuro e com o que essencialmente sai do decibel do bem-estar comum. Antes, autoridades e pais de família declaravam sua preocupação de que grupos como Carcass e Metallica estavam incitando os jovens a uma escuridão moral e espiritual, incluindo a adoração do Demônio. Isto é, estava (e ainda está) associado justo com o oposto do paradigma cultural da felicidade. Mas um estudo de 2016 chegou a conclusão que os metaleiros dos anos 80 eram significativamente mais felizes em sua juventude, e atualmente estão mais acomodados que o restante de sua geração e inclusive seus colegas universitários.
É um simpático paradoxo se levarmos em conta que os metaleiros, que são quase caricaturescamente a antítese do #behappy, terminam sendo os mais cientificamente felizes e funcionais de todos, o que é, certamente, uma crítica categórica aos estereótipos new age da felicidade.
Como pegar sífilis
Este é um filme educacional de 1974. O que me parece estranho porque duvido que ensino médio de 1974 mostrasse algo assim. A coisa mais próxima que chegamos à educação sexual naquela época eram as aulas de português de um padre que adorava contar piada suja, que de vez em quando resvalava para o assunto sério. Mas os tempos mudaram.