Arquivo do mês de agosto 2019
O elo perdido que não era
Durante muito tempo, os cientistas procuraram o "elo perdido" que provaria que os humanos tem um ancestral comum com os macacos. Esse elo perdido seria um ponto médio entre o macaco e o humano. Mas não há "ponto médio" porque não é assim que a evolução funciona. Não podemos sequer chegar a um acordo sobre o que "humano" realmente significa na escala evolutiva. A história do O homem de Piltdown é apenas um capítulo da longa história de como os cientistas revelaram a história evolutiva dos seres humanos.
Por que o escorbuto não deveria existir
Escorbuto é uma doença de deficiência, sofrida por aqueles que não recebem quantidade suficiente de vitamina C. Mas ao mesmo tempo, em nossa evolução, os seres humanos conseguiam fabricar sua própria vitamina C em seus corpos, assim como a própria vitamina D, também. Mas em algum lugar ao longo do caminho, perdemos essa capacidade e tivemos que aprender a procurar vitamina C da maneira mais difícil.
Antropólogos descobriram o que unia os humanos antes do surgimento das religiões
Antropólogos do University College londrino revelam que as histórias e mitos dos povos antigos serviam como meio de unir à população, conclui um estudo publicado na revista Nature Communications. Muitos antropólogos aceitam a teoria que religiões apareceram com o objetivo de manutenção da ordem social e o fortalecimento dos vínculos entre membros. No entanto, segundo avança este estudo, os povos antigos tinham outras formas de entabular relações, já que as primeiras religiões apareceram faz uns 13.000-15.000 anos.
Uma das autoras do trabalho da universidade britânica, Andrea Migliano, estudou junto a sua equipe a vida de uma tribo indígena das Filipinas, os agta: são caçadores e coletores e vivem alheios às novas tecnologias. Os especialistas advertiram que os também conhecidos como aetas outorgavam um respeito especial àqueles membros da comunidade que contavam melhor as histórias.